Boneca
Jeito de boneca, lábios carnudos, pele rosada... A sua beleza é um absurdo!
Acho eu, que posso me apaixonar
Sou facinho de conquistar
Vai depender de quão cheio está o seu coração
Para que eu possa me candidatar;
Eu não te prometo nada, além do meu amor
Do quero entrar em seu coração... Me dá licença, por favor?
O problema é que os guris brincavam de carrinho e as gurias, de boneca. Daí, cresceram e o mundo ficou superpovoado de carros e de gente.
Cansei de ser boneca...sorriso simpático,sempre linda por fora...
mais ninguém nunca sabe o que se passa por dentro...
por debaixo da "casca" bonita existe um eu vazio...um eu sozinha..
além do mais boneca quebra fácil e pra consertar e colocar tudo no lugar é muito mais difícil...
Mostre Quem Você É Verdadeiramente...
Tire Essa Mascára De Boneca De Porcelana,
Que Os Outros Tanto Apreciam...
Mostre Quem Você È Verdadeiramente Garota...
Mostre Quem Realmente Você È
Não Se Esconda Atrás De Mascáras...
Não Se Procupe Comigo,
Porque Eu Já Conheço Você Sem A Mascára De Porcelana...
Eu Sei Quem È Você verdadeiramente...
Não Tenha Medo De Mostrar Ao Mundo Quem Você Verdadeiramente È...
Não Se Procupe Com O Que Os Outros Vão Pensar De Você,
Eles Não Te Conhecem Como Eu, Não Nos Desvalorize Por Eles...
E Pouco Importa O Que Eles Pensam.
Se Você Mente Sobre Si Mesma, Então Você É Uma Farsa...
Se Eles Não Gostarem Do Seu Verdadeiro Eu, Não Importa, Existe Quem Goste....
Por Isso Somos Amigas, Amigas De Verdade, Nos Aceitamos Como Somos...
Eu Te Conheço Como Ninguém Mais Te Conhece,
E A Garota Que Eu Gosto È Essa Debaixo Da Mascára,
Ela È Minha Melhor Amiga...
Se Não Por Você, Faça Pela Nossa Amizade,
Não Viva De Aparências,
Elas Não São Capazes De Te Fazer Sorrir Num Momento De Tristeza,
Não Vão Te Oferecer Um Ombro Amigo Para Chorar Suas Frustações,
Elas Não Te Conhecem Como Eu...
Não Acabe Com Nossa Amizade, Apenas Para Ser Como Eles...
Apenas Para Ser Igual Ao Que Eles Acham Que É Legal...
Mostre Quem Você É Verdadeiramente...
Chefinha, boneca de porcelana
Você é mais que uma líder, é uma amiga
Você me ensinou tudo sobre o comércio
E me deu a confiança para cuidar da loja
Você está de férias, merecidas
Mas eu sinto a sua falta, imensa
Você era a única que me ouvia sem julgar
E a gente se divertia fazendo a bagunça do bem
Faz um mês que você partiu
E só vai voltar em março
Parece que um ano se passou
E eu conto os dias para te ver
Chefinha, boneca de porcelana
Você é uma inspiração, uma referência
Você me fez crescer como profissional e como pessoa
E eu sou muito grata por tudo que você fez
E as minhas panelinhas de brinquedo e minha boneca de pano? E onde foi parar a minha rede de corda onde eu via as estrelas e o vento varrendo a cabeleira dos verdes matos? e o cheiro de terra molhada e quando chovia o homem que vivia sozinho na casa de barro, dizia para nós crianças que eram lágrimas de Deus? Infância deveria ser eterna...
Boneca de Pano.
Num dia de frio de inverno a pequena Maria deitada em um fofinho acolchoado de penas de ganso, olhava sua irmã, alguns anos mais velha, costurando e dando vida ao sonho da pequena Maria de ter sua boneca de pano. Os retalhos da saia da mãe transformava-se em corpo e vestido, fios de lã feitos no tear pela avó, formavam os cabelinhos e a boneca tomando forma, tornando-se viva.
Depois do almoço feito no fogão a lenha e, de uma deliciosa compota de figo da tia, a irmã de Maria terminou a boneca de pano costurado dois pequenos e espertos botões pretos no rosto feito de pano branco, que passaram a ser os olhos da boneca e, com linha preta, desenhou um lindo sorriso de alegria, esperança e vida.
Um sorriso de boneca que iluminou a sala e se multiplicou na face de todos. Nasceu a boneca de pano.
Começaram chás imaginários com bolos de fubá de verdade e amigas de faz de conta.
Com sua nova irmã de pano, Maria brincava de inventar histórias até o sol se esconder e a luz da lua assumir a função de iluminar os sonhos.
A boneca nunca teve nome, porque era a única boneca que Maria conhecia, então não precisava de nome.
Passaram-se dias, passaram-se noites, passaram-se meses, passara-se anos e a boneca não cresceu, mas Maria sim.
Virou uma moça e foi estudar na Cidade, levou livros, levou sonhos mas deixou junto com a saudade, a boneca de pano.
Lá na cidade, cresceu mais um pouco, estudou bastante e quase esqueceu o campo.
Um dia a saudade apareceu e Maria voltou. No caminho foi recebida pela natureza com flores que a primavera colocou a beira da estrada.
E a cada quilometro, foi reencontrando lembranças como o cheiro da chuva na mata e o canto dos passarinhos.
Quando chegou na casinha ao lado da figueira, o tempo voltou em meio a abraços de mãe e irmã e a saudade da avó.
Depois do almoço enquanto apreciava a compota de figo da tia, olhando para o quarto, Maria enxergou num cantinho em cima do acolchoado de penas de ganso que tanto lhe aqueceu, a boneca de pano com os olhos de botão pretinho e o mesmo sorriso esperando para relembrar os chás de faz de conta e as brincadeiras de verdade. Foi então que a saudade ajudou Maria a dar um nome para sua amiga de pano: Chamou de felicidade.
Rostinho de boneca, linda loira minha FLOR,
Com esta mãozinha de anjo DELICADA,
Ah! como eu te amo, e te adoro meu AMOR,
Minha musa, minha amiga e mulher AMADA.
eu lembro daquela boneca
lembro dela como gostaria de lembrar
de vc
eu toco aquela boneca como gostaria de lhe tocar
eu vejo outras crianças brincarem com ela
e sinto oque queria sentir ao te ver falar de alguém
eu sei da existência daquela boneca
e sinto que não faria diferencia se ela não existe-se
hoje não faria mais diferença
mais ela foi pra mim que nem vc é hoje
eu amava aquela boneca
adorava brincar com ela
adora dormir com ela
eu brigaria se alguém pegasse ela
eu morreria por ela..
mais assim como aquela boneca vc chegar a ser apenas uma boa lembrança.
Donde eu vim?
CAPÍTULO V
Minha Primeira Boneca de Verdade
Depois daquele fatídico Natal, em que não ganhei meu presente desejado, minha tristeza, felizmente, durou pouco.
Janeiro era o mês do padroeiro da cidadezinha onde frequentávamos a escola, o catecismo e as missas dominicais. São Paulo, lembro-me bem, era o santo padroeiro da capela e nome do sítio de meu pai, onde morávamos.
Todo ano os moradores se reuniam e preparavam uma bela quermesse, com direito à visita do bispo, padres de outras paróquias, fazendeiros, sitiantes e colonos de toda a redondeza para uma linda missa cantada.
Para a quermesse eram doados bezerros, sacos de café, leitoas, carneiros, frangos e artesanatos feitos pelas mulheres e moças prendadas da comunidade.
Uma rifa foi organizada, cujo dinheiro iria para a reforma da igrejinha. Um bezerro era o prêmio e de brinde, vejam só, uma linda boneca confeccionada por dona Mariquinha, mulher muito conhecida por suas habilidades na agulha.
Quando eu vi aquela boneca, fiquei deslumbrada!
Eu queria uma boneca de verdade! Esta era a minha chance!
Procurei por minha mãe, que estava na cozinha de uma das barracas, liderando outras mulheres no preparo da comida a ser servida durante a festa. Implorei que comprasse um número, porque eu queria uma boneca de verdade!
Meu pai não era dado a gastar dinheiro com estas extravagâncias, mas naquele dia ele sucumbiu ao meu apelo e cedeu. Comprou um único número. E eu dei muitos pulos de alegria...
Ao anoitecer, quase no final da festa chegou a esperada hora do sorteio.
Bingo! Meu pai ganhou o bezerro e eu ganhei a minha boneca de verdade!
Ela era deslumbrante aos meus olhos de menina. Tinha uma aparência diferente. Fora feita à mão, uma boneca de pano com jeito de moça. Vestia um vestido de renda, cujo decote mostrava o início de fartos seios. Perfeito! Minha boneca de verdade, com corpo de moça feita, seria a mãe de todas as bonequinhas de minhas coleguinhas da vizinhança.
No dia seguinte, de tardinha, minhas amigas e eu fomos brincar de boneca, numa ansiedade sem tamanho. Fizemos uma casinha dentro de um velho bambuzal, e lá ficamos por horas, nos deliciando em nossas fantasias infantis de mamãe, comadre e tias. Sim, porque toda boneca era batizada, ganhava um nome e uma madrinha.
Antes do anoitecer, minha mãe me chamou para ajudá-la nos afazeres do jantar. A brincadeira se desfez e aos poucos anoiteceu.
Acordei aos pulos na manhã seguinte. Eu havia esquecido minha boneca de verdade no bambuzal. Corri para buscá-la. Qual não foi meu espanto quando a vi: estava toda encharcada, estufada, desbotada, manchada, descolorida...quase decomposta!
Havia chovido a noite toda!!!
mel - ((*_*))
Tudo que vejo em você me fascina
uma boneca dos pés a cabeça...
Mas quando olha sua face tão
sensível e delicada, percebo
ao lado da sua doce boca as suas
adoráveis e belas covinhas...
Eu não sou uma boneca
Eu não sou a sua boneca
Apesar de ter a esperança de encontrar um príncipe encantado, eu não sou princesa
Eu não sou sua princesa
Apesar de acreditar fielmente que o amor existe e que pessoas fazem de tudo pelo amor, eu não aguento mais fazer de tudo
Bonecas são usadas para brincar, mas eu não sou brinquedo
Eu não sou o seu brinquedo
Bonecas não tem sentimentos, mas eu tenho, e os sinto
Eu não fui comprada por você como as bonecas são
Eu me doei de corpo, alma e coração
E mesmo você não merecendo eu me fiz de boneca, mas eu não sou boneca
Eu me fiz de boneca quando finge que não me importava
Eu me fiz de boneca quando deixei você me usar
Mas quero que entenda que eu não sou boneca
Eu não vou ser mais usada por você
Eu não quero fingir que não sinto
Eu não quero fingir que não me importo
Porque eu não sou boneca
Não sou mais a sua boneca.
09/03/19
Claro que não tem nada de boneca, com certeza jamais farão uma boneca com esse sorriso com esse carisma que você tem o dourado do seu cabelo sobre seus ombros não será copiado por ninguém
A boneca de porcelana
Quando eu era criança eu quebrei uma boneca de pano de cabeça de porcelana que pertencia a minha Vó. Compelido pela culpa e pelo medo a escondi na própria estante onde ela ficava de enfeite, entre outros trecos e troços lá guardados a escondi junto com seus próprios cacos.
Se passaram dias e a culpa em mim se estendia e eu me perguntava o porquê de eu não ter feito diferente, mas já era tarde, já o tinha feito, já tinha quebrado a boneca de minha vó.
Quando resolvi consertar o erro sem conserto, me fiz de espanto: A boneca não estava e nem mesmo seus cacos.
Mas onde será que estava a tal boneca? Jogada fora provavelmente... Ah... Minha culpa não passou, ela continuou a me ferir, veja bem, a boneca escafedeu, sumiu dali!
Os dias se passaram e a boneca apareceu!
Já não mais naquela mesma estante estava.
Minha avó tinha colado caco por caco, pintado novamente traço por traço!
Então lhe perguntei:
- Vovó, a boneca ainda prestava? Fui eu quem a quebrou vovó, me desculpe, estou muito triste por isso.
- Nem a sua tristeza meu filho e nem a culpa consertariam a boneca, apenas cola, muita paciência e amor. Ingredientes que você não possuía, só eu. Deveria ter me procurado e eu te ensinaria a consertar seu erro.
Escondemos o nosso erro, não buscamos resposta de Deus, o ignoramos completamente, esquecemos que quem nos ensina, que nos mostra como mudar o caminho, consertar os erros, refazer a nossa Historia é DEUS.
Busca resposta de Deus e os seus problemas podem ser resolvidos muito antes do que você esperava. Amém?
Por: Igor Improta Figueredo