Bondade
Lute todos os dias da tua vida até ver a bondade triunfar, que ela chame baixinho pelo teu nome ao encontrar a paz
Não te perturbes com a prática da maldade, olha a tua volta e observa o quanto a bondade se compadece de ti
" O mundo é, efetivamente, uma caixinha mágica, onde coexistem a bondade e a maldade. À primeira vista, parece que a bondade é vencida pela maldade, considerando a forma como os humanos frequentemente lhe dão primazia. Contudo, recorda-te de que a bondade prevalecerá sempre, mesmo diante das circunstâncias mais adversas.
Nesta caixinha mágica, também se observa a maldade sob diversas formas, tais como a injustiça, o nepotismo, a inveja, a traição, as acusações infundadas, a desigualdade social, económica, política e, sobretudo, jurídica. Apesar de tais adversidades, nunca desistas da vida. Permite, antes, que seja a vida a desistir de ti, de forma natural ou por intervenção transcendental."
Lisboa, 23 de novembro de 2024
A humildade destrona os orgulhosos, pois ela vem acompanhada de bondade e simplicidade, frutos de uma virtuosa caridade
O lado mais sombrio de uma mente doentia é usar da maldade o seu guia e da falsa bondade como caminho certo para a crueldade
Há muito se sabe que os que praticam grandes atos de bondade raramente são perdoados.
A maior indignação é você ser vítima de sua própria bondade, você decide dar o seu melhor, quando o seu melhor não é riquezas e em troca você recebe decepção.
Da bondade à maldade
(Inspiração adolescente)
Uma maldade divina do inferno
Surgiu nos passos de regelante vida
Com formas de amor e doçuras de liras
Contendo no coração o prazer
e nas mãos o pecado!
De um sono de anjos, roubavas um beijo
E sempre a beijar guiavas teu anjo ao relevo
De inanimadas vidas e incorrigíveis prazeres
Esquecias que o maior pecador eras tu, pobre imprestável
Em tudo buscavas vida e esta passava a odiar-te!
As coisas que te cercavam morriam odiando-te,
Fugiam desesperadas, sem querer olhar-te
Um perdão nunca ouvistes, tu eras mau
Nada mais para beijar, tu querias o prazer
Implantastes a maldade e colhestes teu plantio,
E por fim, por tua vítima, fostes perdoado...
[Agosto/ 1968]
Não podemos nos aproveitar da nossa condição religiosa e da bondade do nosso povo para ser servidos e obter benefícios materiais.