Bolo
✍️Em qualquer tipo de obra, de um bolo a um edifício, bom mesmo é ser o Mestre que só dá as ordens, não põe a mão na massa.
👁️👁️🕉️💜
o ser humano
Nao entende o ser humano.
A confiança
É um bolo gourmet
Em forma de escudo
Cortado por uma faca de dois gumes.
A vida
É um lampejo
Arde
Desbota
Luz de vagalume.
A evolução humana
Detem-se do reflexo do passado
Mais sobretudo das quebras
Dos paradigmas antigos
No presente.
O ser humano
Nao entende que o ser é humano
E capaz de aceitar o ser.
Exposição "Bolo no Buzu"
de Lilian Morais
É com imenso prazer que apresentamos a retrospectiva da exposição "Bolo no Buzu", uma jornada artística inquietante e multifacetada da artista visual Lilian Morais. O título aparentemente simplório revela-se uma metáfora intricada, cuja complexidade desafia nosso entendimento convencional. O "bolo" presente nesse contexto pode ser interpretado de várias formas, desde o bolo de aniversário celebrado dentro do coletivo até o bolo humano, símbolo de amontoados de pessoas, como punição ou resultado de promessas não cumpridas.
Ao adentrarmos essa exposição de impacto, somos confrontados com a realidade crua e desafiadora das condições precárias do transporte urbano. Lilian Morais capturou, com maestria, a essência dessa vivência coletiva, oferecendo-nos um espelho para refletir sobre as desigualdades sociais e as lutas cotidianas enfrentadas por aqueles que dependem desses meios de transporte. Através de suas telas, somos transportados para dentro e fora dos ônibus, testemunhando assaltos, abordagens policiais e a presença marcante de personagens políticos que, ironicamente, muitas vezes nos dão "bolo" ao não cumprirem suas promessas.
Mas a ousadia de Lilian Morais vai além. Nesta exposição, ela apresenta uma instalação de impacto assustador que nos transporta para os escombros de uma casa demolida pelas chuvas. É uma releitura poética da obra "preta, Bahia preta", do renomado poeta Jorge Carrano. Nessa reconstrução fragmentada, encontramos roupas, brinquedos, pedaços de madeira, fragmentos de móveis e um pé preto, medindo 1,80 metros de altura. É uma representação poderosa das consequências das forças implacáveis da natureza e das desigualdades sociais que afetam de maneira desproporcional as comunidades marginalizadas.
Essa instalação nos convida a refletir sobre a vulnerabilidade das estruturas sociais e a resiliência daqueles que enfrentam as adversidades diárias. Ela nos lembra que, apesar da destruição, a esperança e a resistência persistem nas histórias dos indivíduos que se reerguem diante das dificuldades.
A exposição "Bolo no Buzu" vai além do espaço tradicional das galerias e museus. Ela transcende fronteiras, unindo arte e realidade de forma inovadora. Como parte integrante da experiência, a exposição conta com a participação de poetas performáticos e atores que trazem à vida os personagens retratados nas telas, envolvendo-nos em narrativas intensas e envolventes. E, mesmo que o coquetel seja inexistente, Lilian Morais surpreende ao trazer ambulantes que normalmente vendem bebidas nos pontos de ônibus para o interior do museu, proporcionando uma experiência inusitada e inédita. Essa abordagem disruptiva desafia as convenções estabelecidas, ampliando ainda mais o impacto da exposição.
Em meio a esse cenário complexo, a artista nos convida a questionar o papel do transporte público como um microcosmo da sociedade, onde as desigualdades se manifestam diariamente. As obras de Lilian Morais nos fazem refletir sobre nossa interconexão e a importância de reconhecermos as histórias individuais que se desdobram dentro desses espaços. "Bolo no Buzu" nos convoca a enfrentar as injustiças sociais, a repensar as estruturas vigentes e a encontrar soluções criativas para as questões prementes que afetam nossa sociedade. Junte-se nessa jornada artística que desperta a consciência e ecoa as vozes daqueles que vivem à margem da sociedade. Esta exposição é um convite à reflexão profunda e à transformação social.
Paulo Müller
O bolo do sucesso tem seus principais ingredientes, a saber; gratidão, propósito bem definido, auto estima e entre outros, se inaliza com a humildade.
E o Inverno nos recebe...
Época do aconchego... do cafe quentinho... chá... chimarrão.
Do bolo saindo do forno com uma manteiga derretendo sobre ele.
De tardes agasalhadas no sofá... luvas, meias e cachecol, um bom livro, filme... futebol... ou apenas descansar.
Inverno de família, de namoro... férias.
De crer que dias melhores virão, assim como novas estações.
De acrescentarmos fé no cotidiano... esperança a cada dia.
De querer e ser feliz!
Lu Andrade
"Imagino os recursos como um bolo, porém os que chegam primeiro comem a maior porção e ainda repartem às migalhas com os que logam chegam, mesmo já estando saciados!"
Ditamos e somos ditados, conceituamos a racionalidade. Afinal o que temos realmente nós pertence? O que nos da o direito em dizermos que merecemos mais que o outro? Até quando quem não girar a roda será desprivilegiado de quem a gira?!
só quem vive, sabe a intensidade e a importância desses significados e não é uma receita de bolo que se aplica a todas as pessoas. Infelizmente falta a empatia de nos colocarmos no lugar do outro, mesmo que não possamos sentir a sua dor, mas nos compadecer do momento. No caminho que percorremos tudo fica bem. Mesmo não sendo fácil.
A maioria das falácias econômicas nasce da tendência de assumir que a riqueza é como um bolo de tamanho fixo, ou seja, de que um lado ganha apenas às custa do outro.
A existência é como uma receita de bolo de um chef misterioso. Seja boa ou ruim, todos se questionam como é feito.
É muito glacê, que a maioria não aprecia e descarta, se achando a cereja do bolo. Esta, sim, muito disputada. O mais impressionante é a ausência de preocupação com o recheio
O fermento usado no pão não é o mesmo utilizado no bolo.
O processo do bolo não é o mesmo do pão, mas no final, ambos crescem.
A forma de assar o pão é a mesma de assar o bolo em estágios diferente, o mesmo propósito se realiza na vida do ser humano.
Quando um bolo aparece no meio da rataria, o egoísmo prevalece, quase ninguém se conhece, todos querem uma fatia.