Bolo
E o Inverno nos recebe...
Época do aconchego... do cafe quentinho... chá... chimarrão.
Do bolo saindo do forno com uma manteiga derretendo sobre ele.
De tardes agasalhadas no sofá... luvas, meias e cachecol, um bom livro, filme... futebol... ou apenas descansar.
Inverno de família, de namoro... férias.
De crer que dias melhores virão, assim como novas estações.
De acrescentarmos fé no cotidiano... esperança a cada dia.
De querer e ser feliz!
Lu Andrade
o ser humano
Nao entende o ser humano.
A confiança
É um bolo gourmet
Em forma de escudo
Cortado por uma faca de dois gumes.
A vida
É um lampejo
Arde
Desbota
Luz de vagalume.
A evolução humana
Detem-se do reflexo do passado
Mais sobretudo das quebras
Dos paradigmas antigos
No presente.
O ser humano
Nao entende que o ser é humano
E capaz de aceitar o ser.
Exposição "Bolo no Buzu"
de Lilian Morais
É com imenso prazer que apresentamos a retrospectiva da exposição "Bolo no Buzu", uma jornada artística inquietante e multifacetada da artista visual Lilian Morais. O título aparentemente simplório revela-se uma metáfora intricada, cuja complexidade desafia nosso entendimento convencional. O "bolo" presente nesse contexto pode ser interpretado de várias formas, desde o bolo de aniversário celebrado dentro do coletivo até o bolo humano, símbolo de amontoados de pessoas, como punição ou resultado de promessas não cumpridas.
Ao adentrarmos essa exposição de impacto, somos confrontados com a realidade crua e desafiadora das condições precárias do transporte urbano. Lilian Morais capturou, com maestria, a essência dessa vivência coletiva, oferecendo-nos um espelho para refletir sobre as desigualdades sociais e as lutas cotidianas enfrentadas por aqueles que dependem desses meios de transporte. Através de suas telas, somos transportados para dentro e fora dos ônibus, testemunhando assaltos, abordagens policiais e a presença marcante de personagens políticos que, ironicamente, muitas vezes nos dão "bolo" ao não cumprirem suas promessas.
Mas a ousadia de Lilian Morais vai além. Nesta exposição, ela apresenta uma instalação de impacto assustador que nos transporta para os escombros de uma casa demolida pelas chuvas. É uma releitura poética da obra "preta, Bahia preta", do renomado poeta Jorge Carrano. Nessa reconstrução fragmentada, encontramos roupas, brinquedos, pedaços de madeira, fragmentos de móveis e um pé preto, medindo 1,80 metros de altura. É uma representação poderosa das consequências das forças implacáveis da natureza e das desigualdades sociais que afetam de maneira desproporcional as comunidades marginalizadas.
Essa instalação nos convida a refletir sobre a vulnerabilidade das estruturas sociais e a resiliência daqueles que enfrentam as adversidades diárias. Ela nos lembra que, apesar da destruição, a esperança e a resistência persistem nas histórias dos indivíduos que se reerguem diante das dificuldades.
A exposição "Bolo no Buzu" vai além do espaço tradicional das galerias e museus. Ela transcende fronteiras, unindo arte e realidade de forma inovadora. Como parte integrante da experiência, a exposição conta com a participação de poetas performáticos e atores que trazem à vida os personagens retratados nas telas, envolvendo-nos em narrativas intensas e envolventes. E, mesmo que o coquetel seja inexistente, Lilian Morais surpreende ao trazer ambulantes que normalmente vendem bebidas nos pontos de ônibus para o interior do museu, proporcionando uma experiência inusitada e inédita. Essa abordagem disruptiva desafia as convenções estabelecidas, ampliando ainda mais o impacto da exposição.
Em meio a esse cenário complexo, a artista nos convida a questionar o papel do transporte público como um microcosmo da sociedade, onde as desigualdades se manifestam diariamente. As obras de Lilian Morais nos fazem refletir sobre nossa interconexão e a importância de reconhecermos as histórias individuais que se desdobram dentro desses espaços. "Bolo no Buzu" nos convoca a enfrentar as injustiças sociais, a repensar as estruturas vigentes e a encontrar soluções criativas para as questões prementes que afetam nossa sociedade. Junte-se nessa jornada artística que desperta a consciência e ecoa as vozes daqueles que vivem à margem da sociedade. Esta exposição é um convite à reflexão profunda e à transformação social.
Paulo Müller
O bolo do sucesso tem seus principais ingredientes, a saber; gratidão, propósito bem definido, auto estima e entre outros, se inaliza com a humildade.
Bolo de amor. Te desejo a paz de um dia frio e chuvoso.. com aroma de bolo no forno. Com sabor de milho, plantado com dignidade e colhido com simplicidade. Te desejo café, preto como a escuridão e com aroma de doces manhãs de infância. Desejo que desperte todos os dias com o som do amor.. voz de mãe! Que te chama pelo nome. Que te ama enquanto chama. A mãe que pode até não saber como resolver tudo. Mas tem a plena certeza que enquanto você come o seu pedaço cheiroso de bolo, ela te protege olha e sente nostálgicas sensações de amor e saudades, como na infância.
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CHEIRO DE BOLO
Cheiro de bolo
É cheiro de casa cheia.
Cheiro de bolo
É cheiro de alegria.
Cheiro de bolo
É cheiro de companhia.
Cheiro de bolo
É de iguaria.
Conforme se diz,
É cheiro de gente feliz!
Ser avó é mimar e ser mimada o tempo todo.
É ser convidada pra fazer bolo sem receita porque só ele sabe os ingredientes.
É botar o bolo no forno sem querer olhar o tempo do mesmo, pois o verdadeiro aquecedor é o coração.
É criar e recriar formas de brincar sem pressa de terminar.
É perguntar ao vovô como é ser avô, e ele silenciar na emoção.
É sentir o abraço e o cheirinho de Deus no coração a todo instante ❤️
É aniversariar todos os dias em comunhão com o amor incondicional dos avós.
Não há modelo de pai ou de mãe, não se acanhe em dizer que não é receita de bolo/ Eu seria um tolo se assim o pensasse, e se me apanhasse dizendo sim quando deveria dizer não, ou dizer não quando seria um sim. Ser pai, é chorar ao sorrir, é sorrir aí chorar, é achar beleza no ridículo, tristeza no riso, ser durão se preciso e uma seda ao incentivar o amor que certamente transmitirá.
Precisa de mestre pro preparo do seu bolo pra vida?
Junte aí na bacia do tempo, três porções de Saúde, uma porção de Amor, quatro porções de Paz, sete porções de calma e paciência, oito porções de Misericórdia e Perdões, Nove porções de sabedoria.
Leve ao forno do tempo e depois de pronto mantenha-o sempre aquecido.
Fórmula esta, que te transformará em um meste Cuca.
...há e aprecie com Sabedoria.
Só Educa, quem se auto corrige na educação.
Estou aqui porque o remédio cubano falhou. Ele é superantigo e parece uma receita de bolo. Embora os ingredientes variem de família para família, o objetivo é sempre o mesmo: sofra por um coração partido, e sua família cuidará de você.
A depressão é como um bolo, é resultante da mistura de várias dores. E como é doce a terrível dor da depressão.
Hoje levantei tristão,
mas quando vi a boleira
cheia de bolo em cima da mesa.
Senti minha alma sair de mim de tanta alegria. 🤣🤣
SORVETES
Te avisei que minha sobremesa favorita era bolo, com uma xícara quente de café, e você mesmo sabendo, trouxe-me sorvetes gelados e sem sabor. Não fui egoísta em esclarecer, pois, meu estômago não aceita nada frio, e você sabia disso, mesmo assim os trouxe outra vez. Por muito tempo aceitei machucar a mim mesmo a ter que recusar o teu sorvete, mas você não teve a sorte de me encontrar assim dessa vez. Machuca ver a tua indiferença, assim como me machuca ter que agir da mesma forma. Se ao menos o bolo não for trazer-me, não me venha com sorvetes gelados.
Psicólogos não são cozinheiros, eles não vão te dar uma receita de bolo.
Psicólogos são como bússolas, eles norteiam, mas quem encontra o destino, é você!
Boleira é sinônimo de riqueza.
A riqueza da manhã com gente, café e bolo arretado;
o luxo de uma mesa com forro xadrez, pé de moleque e beiju a vontade;
o muito desejado por poucos, mas o pouco que muitos não sabem o que verdadeiramente esse luxo tem a nos proporcionar: sensações e vínculos que dificilmente enfraquecerá.