Boémia
"Havana que inebria, aflora a boêmia, berço de poetas e compositores, música linda...E belas mulheres!"
Caras e bocas
Gargalhadas
Vou te caçando
Na boêmia
Sinto teu cheiro
Tua voz
Adentra ouvidos
Ouço teus olhos
Delíro
Mesa e copos
Músicas no ar !
02/11/2019
Dê me perdão se eu cheguei tão tarde
Não crie alarde pra me ver chorar
É que sem boemia não há poesia
E sem poesia não vou trabalhar
PASSOU
Minha vida era só a boemia,
A alegria,
A academia.
De repente
um meteoro nos assombrou:
A pandemia!
Sem a rua,sem o sol,virei pura anemia,
Com medo da pneumonia,
Eu sofria!
E comia,
E bebia,
E dormia.
Mas, antes rezava com muita fé...
Para a vacina que surgia,
Trazendo o fim a essa agonia.
(Pseudônimo - Cinha Lodbrok )
Eu aprendi a amar, e também descubri o sabor do desamor, mais já mais me entregarei as noites boêmia, não me sentarei em uma mesa de bar esperando o garçom a porta fecha, eu aprendi a amar, e o sentimento amor aprendi a controlar, não me sentarei em uma mesa de bar com um copo na mão esperando a me embriagar, se um dia eu num bar me sentar e as noites boemias apreciar, será por desprazer por não mais sentir amor, aprendi a amar e meus sentimentos controlar, assim amo sóbrio mesmo sendo embriagado por tantas taça desse dissabor do desamor, escrito por Armando Nascimento
Sorriso Bossa
Hoje nessa boêmia
Vi que seus olhos sorriam
A beleza a se revelar
Beijos, corpos e bebidas
Curam a ferida
De quem não soube amar
A cidade está vazia
Que monotonia... Tento me alegrar
Você passa de carro, abre a janela
E faz um coração brilhar
Meu violão desafinado
Tome cuidado não queira me amar
Eu, um desafortunado canto a minha morte, mas não vais chorar
Essa rua tão fria,
Eu já dizia vou te encontrar
E um milhão beijos te dei
Acordei, mas estavas a sonhar.
Perder para o futebol
Perder para o show
Perder para a academia
Perder para a boêmia
Perder para o trabalho
Perder para o baralho
Perder para a Igreja
Perder para a cerveja
Perder para a leitura
Perder para a amargura
Perder para a família
Perder para a virgília
Perder para a vida
Perder para a comida
Perder para o consorte
Perder para a morte
Perder para os filhos
Perder para os amigos
Perder para os amantes
Perder para os meliantes
Perder para as compras
Perder para as drogas
Perder para os pais
Perder para as redes sociais...
Perder nos tira a paz!
Perder para futebol
Perder para show
Perder para academia
Perder para boêmia
Perder para trabalho
Perder para baralho
Perder para Igreja
Perder para cerveja
Perder para consorte
Perder para morte
Perder para livros
Perder para amigos
Perder para amantes
Perder para coadjuvantes
Perder para pais
Perder para redes sociais...
Nem sempre é amor; às vezes, é apenas o medo de perder a pessoa que amamos para outra pessoa ou algo que nos faz sofrer.
Do Brás a rua Bresser
Fundamental na cultura boemia das ruas do Brás até a rua Bresser estão presentes os variados rostos com suas infinidades de expressões, no caminhar pelas ruas uma grande união de estilos e suas cores, no falar a preciosidade da mistura linguística de diversos povos e suas tradições.
Belas músicas são cantadas, variados bate papo são jogados fora e no esconder da madrugada quantos acontecimentos, quantas baladas!
Incorporado em cada copo de cerveja/ bebida forte tomados está a preciosa liberdade, o lazer e o prazer tornam-se um só em homenagem a criatividade das letras tocadas e dos abraços trocados.
As noites criativas e tão apreciadas pelos boêmios das ruas do Brás a rua Bresser são silenciadas apenas pela sua característica histórica, ou seja a sua originalidade.
Nos versos uma dedicatória a saudade.
Terceira pessoa
A noite escura recai
As estrelas iluminam as praças
E a boemia perfuma as ruas
Todos largados e abandonados
Mas não destoante da história
Escondida no declínio da saudade
vejo uma luz
Entre as garrafas de vinho que comigo compadecem
Vejo pessoas indo e vindo
Entradas e saídas
De grandes amores que nunca conhecerei
Conjuro versos feridos por ausência de amor
Com razão, prazer e saber
Procrastino
Reflito
Deixo o tempo passar
Vasculho lembranças do passado
Por tênue
Por iluminada
Por filosofia que sou
Entre amores e ressacas
Reergui-me
Nada sei
Nada perdi
Onde vou
Ou como sou
A noite é relativa nesses confins
Lá fora
Choram corações
Sofrem e mendigam amor
Eu não estou mais lá
Longínqua eu os observo
Apenas os observo.
Dizem que a madrugada é amiga da boêmia. Mas a minha vivência me dá outra informação. No fundo, eu acho que a madrugada é só uma grande amiga dos grandes amigos da solidão. É um momento de reflexão onde nem sequer o canto dos pássaros existe. É onde um gato pingado pinga o choro de uma vida que muitas vezes é triste. Até as estrelas se calam para ouvir a voz de mais um solitário. E eu penso no amor, no ódio, na fome, no preço e no próprio salário. A madrugada é um espaço meu só meu e de mais ninguém. É o único lugar onde eu posso ser o carrasco, o juiz e o refém. Onde eu posso ser todo mundo, eu mesmo ou ninguém. Bom, mais uma madrugada vem aí. E eu vou com ela. E, no fundo, você também.
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