Bairro
Minha terra
Eu sempre andei muito elegante
Na terra em que nasci
No bairro chamado Cavalcanti
Que fica em meio aos montes, bem ali.
O local era denominado laranjal
Onde as crianças corriam livres
Os cantos dos biquinhos no matagal
Momentos que jamais esqueci
Minha terra tem o gosto pelo samba
Ama as praias, o carnaval e o futebol.
Lá eu jogava os campeonatos de várzea
Soltava pipas até debaixo do sol
Lembro-me que existia um belo jardim
Onde eu pegava flores para minha amada
Ele ficava no quintal da minha vizinha
E desse bosque hoje não sobrou mais nada
Eu ando em todos os lugares
Até o oceano atlântico já atravessei
Mesmo assim eu nunca deixo de ir
No humilde lugar em que me criei
Minha cidade também é muito grande
Uma das maiores metrópoles do Brasil
O progresso não acabou com o seu charme
Cidade mais maravilhosa que já se viu.
Depois que mudei a minha postura que era , exacerbadamente, agressiva; os crentes do meu bairro estão , a cada dia, entendendo sobre o câncer que é o sistema religioso. PQP! Como eu sou burro, visto que não havia atentado para o fato de que Deus é amor.
Mudar de um país para o outro, não é como mudar de bairro. Mudar de pensamento, requer discernimento para seleccionar o que vale a pena e o que não vale a pena levar - só de pensar !
Temos um bairro em nossa cidade chamado Cotia. Estava procurando um casa para comprar nesse bairro e lembrei-me: Paca, tatu, cutia não. Pensei! Isso pode ser um aviso, vamos procurar em outro lugar. Rs rs rs...
Nasci em 1990, na cidade de Salvador, no bairro de Nazaré, fui uma criança esperada e muito amada. Meu pai tinha adoração por mim, mas me foi arrancado muito depressa, não deixando em memória mais que duas lembranças de minha infância. Aprendi a ler com 2 anos de idade, através da minha mãe, que com toda paciência fazia colagens de letras em papel branco, recortadas de revistas no chão da sala. Enquanto isso, meu pai, motorista de carretas, passava o dia fora trabalhando, para levar o sustento da família.
Aos 4 anos, fui surpreendida com um fato que mudaria toda a minha existência. Meu pai almejando melhores condições de vida viajou conosco para o Mato Grosso com uma promessa de trabalho, que não se concretizou, e então na volta para a Bahia, em 1995, na cidade de Luz, em Minas Gerais, aconteceu um grave acidente: o ônibus em que estavamos retornando se chocou de frente com uma carreta desgovernada. Meu pai dormia em sua poltrona, sem o cinto de segurança, e foi arremessado, ficando preso entre as ferragens. Ficou em coma por 3 meses e voltou para casa sem andar e sem falar. A expectativa de cura dos médicos era 5 anos. Com o passar dos anos ele voltou a andar e falar, porém com graves seqüelas, perdeu a capacidade de raciocinar e memorizar os fatos, se tornou agressivo e inapto para trabalhar ou tomar decisões.
Cresci ouvindo de todos, as qualidades de meu pai, embora ele estivesse na mesma casa que eu aos cuidados de minha mãe, eu sentia falta de afeto. Principalmente nas fases de adolescência e pré adolescência. Eu era quieta, magra, desengonçada, dentuça, ingênua e uma das melhores alunas da classe. Fui vítima de bulling em três escolas.
Na vida da minha mãe se instalou um quadro de depressão, que se intensificou na minha passagem da adolescência para a vida adulta, surgindo uma competição e difícil convivência entre nós. A carência e a falta de estrutura contribuíram para que eu fosse mal sucedida em meu primeiro namoro sério, aos 17 anos, me tornei uma pessoa insegura, infeliz, adquiri um bloqueio, que me prejudicou nos anos seguintes, mesmo depois do término.
Garanto a você, que apesar de ter enfrentado muitos problemas, tirei lições que foram primordiais para alcançar a maturidade.
Bairro Cidade Nova
As margens do Rio Itajaí Mirim
Nas matas uma clareira foi aberta
Surgiu o bairro Cidade Nova
Uma exuberante descoberta
Famílias vieram de longe um lar aqui acharam
Neste ambiente paterno acolhedor
Laboriosa colmeia então formaram
E teceram um folclore multicolor
Igualdade de povo e de raças
Esperança do futuro nasceu
Respeitando credos e culturas
Foi assim que nosso bairro cresceu
Tuas escolas são templos
Abençoados por Deus
As professoras são exemplos
A segunda mãe dos filhos teus
Seu povo fiel dedicado
Sempre pronto com grande afeição
Acreditar nas nossas crianças
Que é o futuro da nossa nação
Se grandeza tens no passado
Cidade Nova é teu nome atual
Pelo grande valor dos teus filhos
Pelo brilho do teu ideal
Cidade Nova abre os braços e me abraça
É meu berço presente futuro
Teu passado é marcado na história
És meu lar o meu porto seguro
Salve bairro Cidade Nova
Teus filhos jamais esquecem de ti
É a luz que ilumina noite e dia
Este grande bairro de Itajaí
A pobreza é o circulo e o bairro das pessoas quase perfeita e mais lindas do mundo, como lá no suburbano
Meninas, acham que o principe encantado é o cara mais belo da cidade/bairro, aquele pode lhe oferecer uma casa luxuosa, carrão e riquezas.
Mulheres, sabem que o principe é aquele que lhe da amor, carinho, respeito, atenção, que esta do seu lado em todos os momentos, que ajuda, protege, que da força, que faz qualquer coisa para arrancar-lhe um sorriso bobo na hora em que ela mais precisa sorrir, é aquele que permanece independente das dificuldades.
Um dia, essas meninas, quem sabe, venham a se tornar mulheres.
Já essas mulheres, com certeza, se tornarão rainhas.
Sou do universo. Vivo no Brasil. Nasci no Estado de ninguém. Moro na cidade de todos. Meu bairro é o falado do numero zero. Estudei na escola da vida. Fiz cursos de inteligência sem limites. Me formei na faculdade da sabedoria. Atualmente moro aqui, acolá, ou seja moro no mundo.
O bairro é classe média e predominam moradores velhos e mendigos. Simpatizo mais com os mendigos. Ficam na deles, pedem uma moedinha aqui outra ali, compram cigarros e cachaça e tudo fica numa boa. Já os velhos, passam o tempo fofocando sobre a vida alheia, falando da tristeza que é ver o futebol sem o romantismo de 1962 e se lamentando da morte de algum conhecido (também velho). Conversam sobre isso e depois voltam para casa. Tomam seus remédios (os quais consomem há vinte anos), assistem às novelas e dormem amargurados.
Em meio ao movimento desse bairro burguês, uma classe sem nome preenche as calçadas sob claros olhos que não os querem enxergar.
Moravam no mesmo bairro.
Nunca se viram
ou se viram mas não lembraram.
Frequentaram a mesma igreja,
andaram pelas mesmas ruas,
os aviões passam-lhes rente as cabeças.
Ela...simples suburbana,
ele...futuro bem sucedido.
Não se sabe ao certo
em que momento o fio da distancia se alongou entre eles.
O redemoinho da vida engoliu os anos.
Um dia frente a frente...
Ele... prospero,
ela...ainda desfiando a sorte.
Quando se encontraram
os pés tocavam a beira do abismo,
cada qual doe um lado.
O mais e o menos não formam um par.
O mais enxerga o menos como insiginificante,
o menos vê no mais aquilo que quer.
Se viram
mas não se olharam
viram através um do outro,
vontade de sim,
necessidade do não.
Estão suspensos no ar,
na corda invisível das marionetes impotentes.
Um não sabe se estende os braços,
o outro pensa que foge.
São apenas duas pecas de um quebra cabeças
o destino de um e estar longe do outro.
Embora não saibam em que momento se perceberam.
Sabem perfeitamente que naquele instante
se encontraram e se perderam pra sempre.
Sabe o que eu queria? Pegar a estrada, e ir pra muito longe. Longe desse bairro, dessa cidadezinha medíocre. Longe dessa rotina, dessas pessoas hipócritas. Queria fugir. Fugir desse meu mundinho, desses meus pensamentos. Fugir dessa minha vida, dos meus problemas. Fugir da saudade. Fugir até mesmo do amor. Talvez ao chegar nesse lugar, pudesse ficar sentada na frente do mar, sentindo o cheiro de liberdade, sentido a paz, ouvindo a maresia e deixando tudo ali; deixando tudo o que não me faz bem ir embora com as ondas. E ao voltar pra minha realidade, ver que de nada adianta se o problema e a solução pra tudo na minha vida, é você.
Sou baiano! Nascido em Salvador, morador de um bairro chamado Nordeste de Amaralina. E por incrivél que paraeça, o que me difere das pessoas de outros lugares não é nem a forma de como eu penso, de como ajo muito menos de como eu existo. E e sim da forma com que eu o meu amor atinge a vida de todos aqueles que pensam que são meus os inimigos...
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Muitas meninas do meu bairro seguem a risca o lema da Bruna Surfistinha: Ela não dão, elas distribuem!
Nessa rede social facebook tem muito Mestre dos Magos Filosofando e muita Maria do Bairro Sofrendo...
Certa vez, quando eu era criança, um fato abalou o bairro onde eu morava: uma pessoa havia morrido em uma praça pública! O fato funestro, juntou todo o bairro em aglomeração para ver os serviços de resgate do corpo. Foi lá nos idos anos 60.
Pois bem: hoje, ano de 2009, cidade de São Paulo, morre tanta gente de forma violenta, que um dia destes passei com a roda do carro em cima de um dos pés de um defunto que acabara de se espatifar de motocicleta atrás de um ônibus. Só fiquei sabendo porque um cidadão que parara o carro ao lado do meu me informara do ocorrido. Curiosidade: o próprio individuo pediu para que eu me conformasse, pois ele próprio havia passado sobre a perna do defunto. TEMPOS MODERNOS.