Bagagem
Levo comigo nada de malas, mas na bagagem não falta a paixão pelo céu, cheiro de pizza, canto dos pássaros, gosto de beijo, som do mar e o aconchego de um abraço. Recordações da infância e dosgrandes amigos de todas as épocas... O Amorda minha família e a Fé em Deus. O som do
meu violão e absolutamente todos os momentosque tive com meu marido e meu filho.
Um coração grato pelo suficiente de onteme pela fartura de hoje... Por onde quer que eu vá, levo comigo só o que não pesa e o que realmente vale a pena carregar! Pois, sonhos realizados, tantas conquistas e o privilégio de uma Vida muito bem vivida, não poderei deixar com aos que comigo um dia, também não poderei levar...
O caminho pouco importa se você percorrê-lo com as sandálias da fé, levar na bagagem esperança e ter como destino os teus sonhos.
Vou pelo caminho da luz
Levando na bagagem
Apenas o que é meu
Por direito adquirido
Às custas de muito sofrimento
De muito suor, lágrimas
E cansaço físico e mental
Às duras penas e críticas
Sob forte julgamento alheio
Muito aprendi e muito ignorei
Senão eu não caberia em mim
Não haveria espaço para o meu amor
E nem para alegrias e felicidades
Muito menos para a fé e a esperança
Então fui me desfazendo
Das materialidades
E dos supérfluos
E hoje eu carrego apenas
O meu amor
A indulgência
O perdão
E a minha ilustre moral
E mais nada
E sigo sem olhar para trás
Pois lá aprendi
Que tenho que seguir
Apenas em frente
E ficar à frente
Nas batalhas da vida!!!
Fernanda de Paula
Instagram: fernanda.depaula.56679
Novo Instagram: mentepoetica2020
Ilha de pedra
Desesperou-se em fuga e remou forte, com muito peso de bagagem em tempestade naufragou
Flutuava sobre as águas inconstantes, adormeceu, o que sonhava em paz por instantes acordou
Não sabia onde estava, era frio incessante, doía nos ossos, sua alma amedrontou
O nascer do sol levava calor, sede, fome e esperança a quem se perguntava “quem sou?”
Não cessou seu inferno solitário, era muito quente, sua intensidade rugia e se desfazia
Não se pode ficar tanto tempo exposto ao sol, garganta seca, pouco gritava, pouco dizia
Neste mar de pedra não há abrigo que resfria, que agonia
Ali adiante haviam as águas e um vasto precipício de onde saltar
O medo das pedras afiadas exaltavam o grande risco de se detonar, machucar
O quão profundo e seguro seriam aquelas águas pra se mergulhar?
Quanto tempo sobreviveria ao sol a desidratar e queimar?
O impiedoso tempo indagava e obrigava uma escolha sábia tomar
Não se sabe como partiu
No fim desta história sabe-se apenas que foi o sol ou mar
BAGAGEM
Em algum revôo sobre o Oceano
Num bater de asas do pensamento
Lá se vão os dias e também os anos
E mais se aproxima o firmamento
Ficam os sonhos e ficam os planos
Que as atitudes em algum momento
Possam realizar o que almejamos.
Madura!
O tempo me deixou bagagem e muita maturidade. EU já regredir com o que a vida me deixou e fico negociando o bom resultado de tudo que sofri. Em um momento de rebeldia cedi. Logo EU que detesto superficialidade, meios termos. E claro que já percebi que existe passagens e momentos em nossas VIDAS que não estaremos de mãos dadas. E tudo bem não estar....
Já percorri por tantos caminhos, uns bons e outros nem tantos, hoje carrego em minha bagagem só os bons momentos que tive, valorizando cada segundo dos tempos bons com cada pessoa e lugar por onde estive.
Em minha viagem levo comigo, na minha bagagem, somente as boas passagens.
Seria tamanha bobagem, eu guardar comigo em minha bagagem, tudo aquilo que não servisse para o meu crescimento, nessa passagem.
E assim, vou seguindo o meu caminho, sempre, na positividade experienciada em todas as idades.
“Ah, o amor... cada um com sua história, sua bagagem, suas marcas e seus aprendizados. Amar talvez seja correr riscos. Aprender, ensinar, se entregar, confiar, compreender, perdoar, admirar, respeitar. O amor que carrega a liberdade de ser você com alguém para somar.”
Bagagem
Coisas que deixei pra trás
Traziam dores
Hoje já não pesam mais
Levo o leve dos amores
Escrito no antigo livro
Meditei em oração
Nem tudo é vantajoso
Nesse mundo de ilusão.
[...]Deus dá a todos o fado e bagagem
Uns querem atulhar de ouro e prata
Outros de leves passos, vão além....
© Luciano Spagnol – poeta do cerrado
Abril - Cerrado goiano
No início da nossa vida temos uma mala pequenina.
Os anos vão passando e a nossa bagagem vai ficando mais pesada porque ficamos recolhendo "coisas" pelo caminho.
Num certo ponto, a nossa bagagem fica tão pesada que começamos a pedir ajuda a outras pessoas que, também, carregam a sua bagagem.
Uma solução: substituir as "coisas" que carregamos por "sentimentos" como amor, amizade, compaixão, empatia, solidariedade, tolerância, para que passemos a ter uma bagagem que nos permita continuar caminhando, mas de forma mais leve.
Sigo
Sigo.
Meus sonhos persigo.
Sigo serena.
Na bagagem só o que vale a pena.
Meu corpo é frágil.
Tenho de tomar cuidado.
Massageio meus pés de quando em quando.
O que me incomoda pelo caminho vou largando.
Quero chegar ao fim da jornada
só com o que vale a pena.
Quero no fim só o peso de uma pena.
Machucados, decepções e mágoas sempre estarão presentes na minha bagagem. E por mais que eu queira deixar de lado, sempre aparecem mais. É tanta rachadura que eu nem consigo mais cuidar de todas. Mas eu já sei que sou o saco de pancadas de todo mundo. E que nunca alguém vai se interessar de verdade e querer me remendar.
Me perguntou o que eu trazia na bagagem.
Mas não questionou como fui de viagem.
Certas pessoas não merecem nossas palavras, não merecem nem a margem.