Avesso
...e o amor quando se vai, faz isso mesmo com a gente: esta coisa de nos virar do avesso, de nos roubar a identidade, o pensamento...de não nos deixar voltar pra casa, pra dentro da gente, pra nossa história...Leva de nós tudo, e o pouco que nos resta, nada mais interessa. Quando o amor vai embora a gente fica aos pedaços, estilhaçada, frágil...é quase morrer!
Avesso
Se não te tenho, enlouqueço. Se me distraio, me esqueço.
Queria saber qual é o endereço para essa felicidade que não tem preço!
Ah o apreço! É minha alma que anseia por aconchego.
E sabe que desde o começo, você me vira do avesso.
Hoje me virei do avesso. e pude rever me por inteira.
Que estranha sensação,foi como fazer uma viagem por um túnel que me levou ao encontro de um passado adormecido esquecido, senti ....alegrias dores e tristezas .
olhos vermelhos, noite escura lagrimas de medo.
Solidão frio, dias cinzentos.
mergulhei mais fundo ainda, percebi que... era primavera,flores dias de sol algodão doce ,e caramelo , cheiro de canela suco de limão.Tudo que vivi foi doce e amargo ,mas mesmo assim foi magico cada instante .
A poesia socorre a alma em momentos de tristeza. No avesso da voz que nega o amor existe uma afirmação que o coração não consegue esconder.
Ao que está no começo
Resta o primeiro passo
Ainda que de avesso
Exala beleza no espaço
Amor amado, ama-me amorosamente.
Despe-me, reveste-me, ergue-me em teus braços
Até que o sol enconda-se no horizonte.
sou
deveras humilde
mas
defeitos no meu
avesso
acredito na realidade do
dia a dia
mas
não me atrevo os olhos
fechar
minha alma em devaneios
anda
perdida
como poder sonhar
sonhos
maiores que
eu...
o que eu
sonho
me leva nas alturas
a entrar
em mares junto ao mar
não
se cansam de
voar
eu gaivota
num bater de asas
ousam alcançar
lado de
la....
e já
não basta para
mim
o óbvio
quero o avesso
quero externar aquilo que
arde
em mim
quero
aquilo que esteja
além
da minha compreessão
quero aquilo que
extravasa
nas entrelinhas
subtextos e
indiretas
que analiso na realidade que é
minha vida...
quero
o dentro do teu
silencio...
quero calar esta
dor...
Vejo que eu não tenho jeito... Pois por você eu me perco... Me encontro, me reviro pelo avesso só não deixo de amá-la em um tanto;
Acho que eu te medi pelas proporções erradas.
Enxerguei os teus destroços pelo avesso, fui descobrindo um pouquinho de ti no que ninguém vê. Ouvi dizer que você tem mais de doze vidas, sete sorrisos e olhares infinitos. Percebi que o teu abraço envolve dezoito prestações de culpa e as linhas das tuas mãos desenham marcas de ressentimento. Descobri no amargo da tua saliva coágulos de nostalgia, e nos poros que te rompem, um quarto de engano. E costurado a tua carne, encoberta pela pele convidativa, lá estavam as quarenta parcelas de covardia, assim como esculpido nos ossos o medo se destacava em auto-relevo às beiras do buraco negro do teu ego. Você fede à precipitações, estranho, e até o arrepio que o vento frio lhe manda como presente reflete tuas intenções vazias. Da visão que nunca pensei em ter de coisas que nunca prestei atenção, nunca chegara a perceber o teu aroma de desgosto invadindo a sala. Teu nome de trás pra frente ressoava o sinônimo de azar e as pontadas de melancolia que te afligiam, me bloqueavam um sorriso de alguma forma. E eu nunca entendia. Não entendia quem cobrava a cota de saudade que me acompanhava como um peso nas costas. Não compreendia o motivo de decorar os teus infinitos olhares e traçar um mapa de utopias nas tuas pálpebras, fazendo da tua íris uma armadilha mortal dotada de venenos que apenas eu sentia. Eu me apeguei as tuas dimensões, eu acho, porque o céu é uma linha estreita quando as proporções erradas te estruturam na certeza da minha hesitação. Então percebo que, por um erro de cálculo, tuas cotas de equívocos se encaixam nas minhas invariáveis e que a solidão tem, mais ou menos, o contorno dos teus braços. E me acomodo até descobrir que o chão se desfaz nos meus pés assim que as equações subentendidas do destino me fazem cócegas no umbigo. E na franqueza da realidade eu não te encontrava nos erros.
E eu te matava todos os dias.Afinal, quantas vidas você tem?
E se quanto mais perto da morte, mais vivo a gente se sente, me explica então como continuo respirando enquanto espalhas os meus pedaços por aí..."
Diga tudo que não quero
Sem saber de nada.
Fique do avesso,
Mais me deixe serena,
Seja no calor, seja no relento.
Quero viver sem tormento,
Se esse for o começo, que lamento.
Me deixe só por um momento,
Não fale mais nada, quero sua voz presa.
Me esqueça, mas não esqueça muito.
Metade de mim, mesmo com toda essa contramão,
Está cravada em você.
Se caso sair sem direção, perturbado,
Não se preocupe, te acharei, pois habito em você.
Talvez você nem saiba o porquê.
Não tem esconderijo certo,
Eu só queria que tudo desse certo
Nesse mar incerto.
Eu só queria que meu beijo fosse seu,
Eu só queria que sua boca fosse minha.
Seu estado tem sangrado,
Queria eu que fosse de fato sagrado.
Vamos ver no que vai dar.
Eu só queria que sua voz se transformasse em música.
Eu só queria que ao menos algum dia nossa história fosse ouvida, resolvida.
Eu só queria nesse mundo doido ser sua, ser única.
E você conheceu o meu avesso, visitou o porão dos meus sentimentos, idéias e comportamentos, e continuou sem ter vergonha de mim.
O que está havendo com esse mundo? Está virado do avesso? Ou ao avesso estou eu? Nem sei dizer... Tanta coisa que eu vejo... Tanta coisa acontecendo na frente de todos... Será que faz sentido? Tanta gente vivendo presa ao dinheiro, ao trabalho... É... Talvez ainda tenhamos alguma chance! Ainda não é tempo de desistir!
Tenho andado do avesso... por mais que tente achar meu ponto de equilíbrio, continuo me perdendo e me confundindo... estou fugindo, mas ainda não sei para onde...
Quando tive medo no começo,
eu queria dizer que revirei meus planos pelo avesso,
Confinando meu valor.
Essa luz estranha que me afaga,é dificil de encontrar.
Fica latejando na memória,regulando meu ser.
Quando o sono não vem,é dificil de encarar.
Quantos dias já tem ?
Que eu me perdi...
Quem um dia poderia crer ?
No meu silêncio de pessoa comum...
Eu não posso, eu nao devo,
eu não tenho, eu não quero esconder,
Os segredos que ainda me restam por direito algum...
Das palavras que não quis dizer...
Dos sufocos todos que escapei...
Eu não posso, eu não devo,
eu não tenho, eu não quero esconder
dos segredos que ainda me lembro não sobrou nenhum.
Ehh ...
Há quem diga que sou o avesso, a via de mão de única na estrada em que todos fazem atalhos pensando serem caminhos. Para ser mais clara, sou do contra. Instantes atrás foram de novo caracterizados meu estilo restrito e difícil que não aceita o aceitável. Ora bolas, por que também não usam de benevolência para comigo concordando com minhas “coisas concordadas”?
Externo apenas o que sinto e penso, dentro dos padrões de respeito à opinião de outrem. Isso não me isenta de discordar e não partilhar dos conceitos alheios. Nem sempre o que é bom para mim o é para o outro. Não gosto de muito blá, blá, blá, apesar de gostar de falar. Dispenso movimentos externos, aqueles que na maioria das vezes é simplesmente para mostrar algo desesperadamente por uma causa própria, enxergando interesses cômodos. Prefiro a revolução interna, pois ela fortalece as estruturas, trabalha no silêncio construindo algo sólido.
Se for do contra é ter uma opinião formada acerca de alguns assuntos, pois me declaro totalmente do contra. Quero dizer que sou um ser humano em construção, e, O engenheiro pode mudar minhas opiniões de acordo com a planta que Ele mesmo fez. Obrigada Jesus Cristo, por me aceitar difícil, problemática, rude, pecadora, mas desejosa em percorrer uma via de mão dupla na perspectiva de Seus ajustes e concertos.
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