Avaliação
Um dia olharemos para trás e pouco veremos dentro da imensidão temporal da nossa vida, detalhes ficaram de fora e a ênfase maior será sempre os fatos que nos marcaram, em sua maioria, os fatos negativos. Infelizmente é o que mais valorizamos, é o que mais pontuamos, talvez para justificar nossos erros do presente, ou, até mesmos nossas falhas em tempos distintos, seja no passado, no presente e até mesmo no tempo futuro, pois já previmos que erraremos justificados por nossos traumas, como se eles tivessem culpa e servissem de álibi para nosso fracasso. Saibamos que não é o passado e nem o futuro que define que somos ou o que alcançaremos, mas sim, o presente, é o que fazemos aqui e agora, hoje... Isso transforma nossa vida.
“Se você está avaliando se vale a pena ou não, está usando mais a razão que o coração. O coração não leva em conta o termo compensação.”
É extremamente importante avaliarmos as nossas ações para que tenhamos uma visão do resultado que elas estão nos trazendo e aplicarmos as mudanças quando necessário.
O educador é aquele que enxerga
no fracasso do aluno,
o insucesso de sua práxis,
a falha na sua metodologia,
o erro em sua avaliação diagnóstica,
a necessidade de repensar a sua educação educativa.
Dentro de um sistema educacional onde se adota a ideologia neoliberal, o foco deixa de ser o aluno para direcionar as ações em prol dos resultados, mensurados por um modelo de avaliação arcaico, excludente e que ignora a diversidade dos avaliados.
A força que move o mundo
Inevitavelmente há duas coisas que movem o mundo:
O mercado financeiro e a avaliação. Sendo que o primeiro é policiado pelo segundo. E quanto à avaliação, generalísa-se. Não está restrito apenas no âmbito educacional, pois somos avaliados constantemente. Avaliamos os lugares, questionamos as pessoas, analisamos as atitudes. Enfim nos avaliamos sistematicamente.