William Shakespeare

William Shakespeare

Dramaturgo e poeta inglês
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Só os mendigos conseguem contar sua riquezas.

Tarde demais o conheci, por fim; cedo demais, sem conhecê-lo, amei-o.

William Shakespeare

Nota: Trecho da peça "Romeu e Julieta" (Ato I, Cena V)

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O bobo se acha sábio, mas o sábio se acha bobo.

Vazias as veias,nosso sangue se arrefece,indispostos ficamos desde cedo,incapazes de dar e de perdoar.Mas quando enchemos...

O resto é silêncio.

Nada encoraja tanto ao pecador como o perdão.

Em nossas loucas tentativas, renunciamos ao que somos pelo que esperamos ser.

Fortes razões fazem fortes ações.

Seja como for o que penses, creio que é melhor dizê-lo com boas palavras.

O passado é um prólogo.

Os velhos desconfiam da juventude porque foram jovens.

Guarda teu amigo sob a chave de tua própria vida.

O sábio não se senta para lamentar-se, mas se põe alegremente em sua tarefa de consertar o dano feito.

Ninguém pode calcular a potência venenosa de uma palavra má num peito amante.

Que é o homem, se sua máxima ocupação e o bem maior não passam de comer e dormir?

Oh! Que formosa aparência tem a falsidade!

Não basta levantar o fraco, é preciso ampará-lo depois.

William Shakespeare
Timon de Atenas (1623).

O silêncio é o mais perfeito arauto da felicidade. Eu estaria pouco feliz se pudesse dizer o quanto.

William Shakespeare
Muito barulho por nada (1623).

Que a melhor sala de aula do mundo está aos pés
de uma pessoa mais velha; Que quando você está amando dá na vista; Que ter uma criança adormecida em seus braços é
um dos momentos mais pacíficos do mundo.

Quanto mais fecho os olhos,
melhor vejo...
Meu dia é noite quando estás ausente...
E à noite eu vejo o sol
se estás presente...

From hours to hours, we rip and rip,
From hours to hours, we rot and rot
And thereby hangs the tale.

SONETO LXX
Se te censuram, não é teu defeito,
Porque a injúria os mais belos pretende;
Da graça o ornamento é vão, suspeito,
Corvo a sujar o céu que mais esplende.
Enquanto fores bom, a injúria prova
Que tens valor, que o tempo te venera,
Pois o Verme na flor gozo renova,
E em ti irrompe a mais pura primavera.
Da infância os maus tempos pular soubeste,
Vencendo o assalto ou do assalto distante;
Mas não penses achar vantagem neste
Fado, que a inveja alarga, é incessante.
Se a ti nada demanda de suspeita,
És reino a que o coração se sujeita.

Não, Tempo, não zombarás de minhas mudanças!
As pirâmides que novamente construíste
Não me parecem novas, nem estranhas;
Apenas as mesmas com novas vestimentas.

SONETO LXXXVIII

Quando me tratas mal e, desprezado,
Sinto que o meu valor vês com desdém,
Lutando contra mim, fico a teu lado
E, inda perjuro, provo que és um bem.
Conhecendo melhor meus próprios erros,
A te apoiar te ponho a par da história
De ocultas faltas, onde estou enfermo;
Então, ao me perder, tens toda a glória.
Mas lucro também tiro desse ofício:
Curvando sobre ti amor tamanho,
Mal que me faço me traz benefício,
Pois o que ganhas duas vezes ganho.
Assim é o meu amor e a ti o reporto:
Por ti todas as culpas eu suporto.

William Shakespeare

Nota: Soneto 88.

SONETO CV

Não chame o meu amor de idolatria
Nem de ídolo realce a quem eu amo,
Pois todo o meu cantar a um só se alia,
E de uma só maneira eu o proclamo.
É hoje e sempre o meu amor galante,
Inalterável, em grande excelência;
Por isso a minha rima é tão constante
A uma só coisa e exclui a diferença.
'Beleza, Bem, Verdade', eis o que exprimo;
'Beleza, Bem, Verdade', todo o acento;
E em tal mudança está tudo o que primo,
Em um, três temas, de amplo movimento.
'Beleza, Bem, Verdade' sós, outrora;
Num mesmo ser vivem juntos agora.

William Shakespeare
, Sonetos. Rio de Janeiro: Ediouro (s/d)