Wesley De Lima Caetano

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⁠Seu Bandolim

Dia a dia eu vivia em amor e harmonia, mas não sabia, e da educação eu bebia.
Dominga me entendia e via em meia a toda agonia do dia a dia, a compreensão para me dar atenção.
Foi em berço de carinho sem dar um beijinho nu menininho que ela me ensinou tudinho.
Dura, seca, sem amor nada disso era verdade não senhor... Ela transbordava, mas pouco demonstrava pelas suas difíceis amarras onde viveu dores ainda tão claras...
Essa caminhada Dominga era necessária para poder completar sua missão e suas raízes deixar nesse chão.
Saudades de você minha avó e mãe, mulher de fibra e virtudes que hoje nem existem mais... Que saudades da moral e ética do pulso do não é do olhar singelo do sim.
Acordar e lembrar que ela olhava e tu entendia em uma sinergia indutiva nunca antes vista, saudades desses dias da sua companhia de ter você como pilar da minha vida, que Deus conduza seus dias onde estiver minha vida e obrigado pelo belo trabalho que fizeste em mim com o seu bandolim!

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⁠A deslegitimação das Lutas Estudantis: Um Olhar Crítico sobre o Movimento Atual.

A despeito da relevância da pauta envolvendo o aumento das passagens de ônibus em Natal, a atual dinâmica do Movimento Estudantil (M.E) tem suscitado questionamentos sobre sua eficácia e legitimidade. O aparente aparelhamento político-partidário, notadamente pelo Partido dos Trabalhadores (PT), tem comprometido a capacidade de mobilização social e abalado a confiança na nova geração de lideranças.

O engajamento em manifestações sobre várias pautas e inclusive o aumento das passagens muitas vezes resulta em meros "gatos pingados", mais voltados à produção de conteúdo para redes sociais do que à efetiva luta pelos interesses estudantis. A falta de autenticidade e estratégia da nova geração de líderes é evidente, pois muitos parecem mais inclinados aos interesses partidários eleitoreiros do que à verdadeira defesa dos direitos estudantis e sociais.

A crítica recai sobre a incapacidade dessa nova geração de lideranças de articular uma mobilização eficiente. A ausência de uma crítica coesa, a falta de diálogo amplo e a não articulação com a mídia são destacadas para mim como deficiências. Este cenário é agravado pela ingerência partidária, que compromete instituições históricas de luta, transformando-as em meros veículos eleitorais.

Os diretores de entidades estudantis e os partidos de esquerda são instados a refletir sobre o uso oportunista da história coletiva de luta da cidade em prol de interesses escusos e eleitoreiros. A crítica incisiva sugere que a manipulação dessas instituições sociais tem desmantelado os legados e a representatividade do movimento estudantil no país.

A análise conclama uma postura mais crítica e autêntica por parte dos líderes do M.E. Argumenta-se que a mera reverência ao passado, sem a devida aprendizagem para a construção de estratégias eficazes, não resultará em uma mobilização significativa. Assim, é enfatizada a necessidade de abandonar práticas pelegas, olhar para o futuro e promover mudanças no presente em prol dos verdadeiros interesses estudantis.

O povo não é bobo e não vai aderir à pré-campanha em formato de micareta revolucionária de luta, apesar da legitimidade da pauta e de impactar a população de forma direta. Infelizmente, descaracterizam os reais motivos, razões e função das organizações de representação e da própria luta em projetar orientações e determinações que solapam a rebeldia consequente e retiram de cena os fundamentos da luta real e social. O que fica explícito para todos é a utilização manipuladora e criminosa dos interesses e lutas coletivas... Espero estar errado, mesmo estando certo!

Wesley de Lima Caetano

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⁠Nas vezes que sinto a solidão fria,
E nas mentiras que, às vezes, construo,
No vazio sombrio, a alma flutua,
Olhando o íntimo, onde me diluo.

Me pego, às vezes, no amor não vivido,
Fugindo dele, na multidão dispersa,
No vão, entre sombras, onde estou perdido,
Minto para o coração que persiste.

Olhando bobo, nesse jogo incerto,
A alma dança, entre a verdade e engano,
No meio do vazio, um eco desperto,
Entre o sentir e mentir, me engano.

Assim, no soneto, meu ser vagueia,
Entre as vezes que sinto e mente teceia.

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⁠Nos teus olhares brilha o doce afago,
Desejo e graça num só gesto unido,
Fertilidade em dádiva revelado,
Origem grega e deusa em ti contido.

Isis-Doron, nome que encanta e ecoa,
Beleza rara em linhagem tão sutil,
Teus olhos, fonte de calma e encanto vibram em consonância com o universo,
Num hino eterno ao encanto e ao perfil.

Assim te vejo inrenitente sem teimosia você segue a vida encantando o mundo com sua singeleza.

Não se preocupe com os caminhos a trilhar porque independente de por onde andar o ponto final será sempre onde você tem que está!

Inserida por wesley_lima_2

⁠A gentileza e algo recíproco, só merece receber quem dá!

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⁠No brilho do dia, tudo se fez certo,
Luz da mente, na sincronicidade,
Deus me deu a chance, um raro concerto,
Mas não soube transformar em realidade.

Conhecer-te foi um dom, que desperdicei,
Não apenas sonho, anseio carnal,
Além do beijo, um amor que criei,
O:nde nem na distância, tornou-se banal.

Transcendendo a dor, em ondas de amor,
Que trazem consigo a verdadeira essência,
Busco agora, num gesto de fervor,

Tornar palpável essa conexão intensa,
Que em meio às sombras, ainda resplandece,
Na esperança de um amor que não fenece.

Wesley Caetano

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⁠Os encantamentos do seu resplendor,
Sereia de cores que iluminam o meu olhar,
Fortalecem meu amor, sem dor a se esvair,
Queria poder te ver ao acordar antes de sair.

Após a noite, velando seu sono doce,
Cuidando de você com devoção,
Te protegendo, meu eterno encanto e coração,
Na dança das ondas, escuto a nossa canção.

Seus lábios como rubis reluzem,
Com batom vermelho ou não, um pingo de provocação,

Meu coração, em fogo, traduzem,
O desejo de união e paixão.

Sereia, és meu oceano de paz,
Entre sonhos e realidade,
No abraço que nos satisfaz,
Guardo-te com sinceridade.

Que a aurora nos traga o encontro,
Onde a magia do mar se renova,
E juntos, no seu esplendor, pronto,
Navegaremos a vida, minha prova.

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⁠A vida é uma revolução oscilante que se manifesta na inconstante realidade dos sentimentos e da vaidade.

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⁠A incerteza é uma constante na gestão pública e na vida. Muitas vezes, somos levados a acreditar que só podemos agir quando estivermos completamente preparados, mas a realidade demonstra o contrário: é no próprio processo que adquirimos a experiência e o conhecimento necessários para lidar com desafios. A frase "uma pessoa nunca está 'pronta' antes de começar algo. Ela fica pronta durante o processo" ilustra bem essa dinâmica e se alinha diretamente ao conceito de planejamento situacional, desenvolvido por Carlos Matus.

Matus, um dos principais teóricos da administração pública na América Latina, argumentava que o planejamento tradicional, rígido e baseado na previsibilidade, falha diante da complexidade e da constante mudança dos cenários sociais e políticos. Em contrapartida, seu modelo de planejamento situacional propõe uma abordagem flexível, na qual a tomada de decisões ocorre de forma contínua e ajustável, à medida que a realidade se transforma.

Este texto explora como essa perspectiva pode ser aplicada à gestão pública, destacando a importância da aprendizagem em movimento, da adaptação constante e da necessidade de gestores que compreendam que a prontidão não é um estado prévio à ação, mas sim um resultado dela.

Portanto a frase “uma pessoa nunca está 'pronta' antes de começar algo. Ela fica pronta durante o processo” reflete uma perspectiva que ressoa profundamente com o planejamento situacional proposto por Carlos Matus, em sua análise da gestão pública, particularmente no contexto da incerteza, da dinamicidade e da complexidade dos processos administrativos e sociais. Essa ideia pode ser entendida como um convite à flexibilidade e à adaptação contínua, elementos centrais no pensamento de Matus e na prática da gestão pública.

Planejamento Situacional de Carlos Matus
Carlos Matus, um dos principais teóricos latino-americanos em gestão pública, argumenta que o planejamento tradicional muitas vezes falha ao tentar ser rígido e previsível, em um ambiente social e político marcado pela incerteza e pela dinamicidade. Ele propõe, portanto, o planejamento situacional, que se caracteriza pela adaptabilidade e pela flexibilidade do planejamento, permitindo que ele seja moldado conforme as circunstâncias e o contexto que vão se desenrolando ao longo do tempo.

O planejamento situacional de Matus coloca em primeiro plano o aprendizado contínuo, a tomada de decisões descentralizada e o reconhecimento de que, enquanto a ação acontece, a realidade vai se alterando, e isso demanda ajustes constantes. A frase citada está intrinsecamente ligada a esse conceito, uma vez que sugere que a "prontidão" não é algo a ser alcançado antes de iniciar a ação, mas, ao contrário, é um processo contínuo de aprendizado e adaptação.

Análise Comparativa com o Planejamento Situacional
Incerteza e Flexibilidade

Planejamento Tradicional: Muitas vezes, o planejamento tradicional parte da ideia de que é possível e necessário prever e controlar todos os fatores possíveis antes de agir. Esse enfoque tende a ser rígido e, portanto, falha em lidar com a imprevisibilidade dos processos sociais e administrativos.
Planejamento Situacional: A frase pode ser vista como uma metáfora para o próprio planejamento situacional, onde a prontidão não é um pré-requisito para começar, mas sim algo que se conquista ao longo do processo, através da interação contínua com a realidade que está sendo gerida. O planejamento se ajusta e evolui com a dinâmica do ambiente, o que reflete uma visão mais aberta e adaptativa da gestão pública.
Descentralização e Processos Iterativos

Planejamento Tradicional: Muitas vezes é centralizado, com decisões tomadas de forma hierárquica e linear, sem espaço para reavaliações contínuas ou ajustes no caminho.
Planejamento Situacional: O conceito de que a pessoa se torna "pronta durante o processo" se alinha com a ideia de que os gestores públicos aprendem e se adaptam ao longo do tempo. Não é preciso esperar um momento de perfeição ou "prontidão", mas sim agir de forma iterativa, ajustando-se conforme novas informações e desafios se apresentam. Este processo de aprendizado constante é fundamental para o planejamento situacional.
Processo de Ação

Planejamento Tradicional: Ação é vista muitas vezes como algo que deve ser conduzido conforme uma estratégia previamente estabelecida, com pouca margem para improvisação ou mudanças durante a execução.
Planejamento Situacional: Em contraste, no planejamento situacional, a ação e o planejamento se misturam. O planejamento é simultâneo ao fazer, e as decisões não são rigidamente preestabelecidas. Em vez de uma visão linear, a realidade vai sendo adaptada à medida que a ação acontece. A frase exemplifica essa visão, pois sugere que a pessoa adquire o conhecimento necessário para estar "pronta" ao agir e aprender no caminho.
Gestão Pública

Planejamento Tradicional: Em muitas administrações públicas tradicionais, a ênfase é colocada em estabelecer metas e controle rigidamente definido, com um foco na previsibilidade e no cumprimento de prazos de forma rígida. A gestão pública tradicionalmente busca criar um sistema em que os gestores sejam “prontos” antes de começar, com planos bem definidos e objetivos específicos.
Planejamento Situacional em Gestão Pública: Matus, por outro lado, advoga que o processo de gestão pública deve ser mais flexível e dinâmico. A frase citada reflete a natureza interativa e evolutiva da gestão pública no modelo de Matus, onde os gestores não estão “prontos” antes de agir, mas se tornam prontos ao enfrentar os desafios e aprender com eles ao longo do processo. Isso se aplica diretamente à gestão pública em contextos onde as condições sociais, políticas e econômicas são imprevisíveis e em constante mudança. Matus argumenta que um bom gestor público deve estar sempre aberto ao aprendizado, ajustando suas estratégias conforme o processo avança.
Sistemas Adaptativos

Planejamento Tradicional: A visão tradicional tende a adotar uma abordagem rígida e fixa, com etapas de planejamento seguidas de execução de forma linear e sequencial.
Planejamento Situacional: Matus vê o processo de gestão pública como um sistema adaptativo, no qual as decisões se ajustam às situações emergentes. A frase se encaixa aqui, pois sugere que a pessoa se torna “pronta” enquanto faz, ou seja, o processo de gestão pública deve ser um processo de adaptação contínua, onde a compreensão das realidades administrativas vai se aprofundando à medida que o trabalho é realizado.
Conclusão
Em suma, a frase "uma pessoa nunca está 'pronta' antes de começar algo. Ela fica pronta durante o processo" serve como uma excelente metáfora para o planejamento situacional de Carlos Matus na gestão pública. A ideia de que a prontidão não é algo que se alcança antes de iniciar, mas sim um produto do próprio processo, é uma chamada para a adaptação contínua e o aprendizado constante no contexto da administração pública. Em vez de buscar um planejamento rígido e inflexível, o planejamento situacional defende que a gestão pública deve ser conduzida de forma dinâmica, com ajustes constantes, à medida que o contexto e os desafios se desenrolam.

Esse modelo contrasta com o planejamento tradicional, que muitas vezes busca um estado de “prontidão” ou controle absoluto antes de qualquer ação, algo que, no contexto da complexidade e da incerteza da gestão pública, pode ser irrealista e contraproducente. A gestão pública, portanto, deve ser vista não como um processo de aplicação de um plano pré-existente, mas como uma experiência contínua de aprendizado e adaptação às necessidades e desafios emergentes.

Inserida por wesley_lima_2