vucha
Meu grito de liberdade
provocará terremotos
abalará amizades
tremerá estruturas familiares,
e virá o tributo.
Mas a viuvez é pesada,
e me declaro livre
sob todos os protestos,
todas as confusões,
e todas as consequencias...
Como phoenix renasço das cinzas!
Viva!
Vuch@
Quando as aves voam
coração fica inquieto
como as ondas do mar
revoltas e rebeldes.
E a gente quer seguir
para ir em busca
do que as aves vão buscar...
liberdade, talvez?
talvez o calor do sol?
ou apenas emoções
para tornar a vida
menos vazia?
Vuch@
Fiquei tanto tempo enterrada
sob a terra enregelada
sem esperar mais brotar
semente temporã, vida abortada
e quando não esperava mais nada
folhas brotaram me fazendo germinar...
Vuch@
Ela dorme...
está acostumada a solidão;
mas tem medo que os pássaros
cantem alto demais
e venham acordem a fera
que nela habita...
Vuch@
Como o sol
de fim de tarde
deixa o céu em brasa
como o derradeiro suspiro
do amanhecer
quero vibrar de paixão
como as cordas febris
de um violão...
Vuch@
Porque quer saber meu nome?
isso e rotulo tanto faz...
Me chame como quiser:
me chame de amor, de flor
de natureza, de sol;
saber meu nome pra que?
Esquece isso e vê se te aquieta!
Ah...quer mesmo saber?
meu nome é poeta!
Vuch@
Hoje ouvi o canto
da primeira cigarra;
o inverno se foi
e ela sobreviveu...
Um brinde as cigarras
que atravessam o inverno
incólumes e felizes
que chegam à primavera
para cantar o verão!
Vuch@