Vinícius Silva Fidelis
Estão tão preocupados com o que fizeram e o que farão, o que eram e o que serão. Esqueceram do mais importante.
Sinto que há uma determinada parcela de preguiça na necessidade artificial de um mestre, guru ou professor, até mesmo na busca por sistemas, métodos e técnicas.
Somos o que escolhemos ser, e isso independe se essas escolhas forem conscientes ou influenciadas pelo medo ou outrem.
Há pessoas que gostam de impor suas crenças em nós. Fazemos alguma coisa e elas dizem: “Ei, você não consegue fazer isso”, “Você não é isso”, “Eu sei quem é você, e se você fizer isso, acontecerá aquilo...”. A estas pessoas, simplesmente esqueça, e, observe se você não está fazendo o mesmo.
Todas as escolhas que fazemos a cada segundo e todas as decisões que tomamos a cada dia, nos aproximam ou nos afasta do verdadeiro eu.
"Bruce Lee, Albert Einstein eram gênios... Super humanos!", eles que eram "super humanos" ou nós que somos "Super Medíocres"?
A nossa criança interior, verdadeiro eu, se manisfesta como sentimento nostálgico que, sentimos e não sabemos o que é.
Consciência em stand by, esperando que alguma fagulha de luz selvagem entre sobre todas as crenças inquestionavelmente preconcebidas e claustrofóbicas que legitimam a educação possam ser esquecidas e desconstruídas.
Privo-me de falar sozinho, corpos desocupados, ouvidos de porcelana. Quanto mais percebo, mais distante fico, havendo uma impossibilidade de conexão ocasionada pela não receptividade mútua.