Vilmar Becker
Mas estou eu para escutar aquela palavra que sai do coração, porque uma coisa é querer, e outra é amar, pensado e sentido, o sentido sai do coração espiritual, e é por isso que te amo e te amarei até a eternidade onde tudo é invisível e transparente, lembro que uma vez me pediu que mudasse meus te amo, porque te amo, quando aprendi a sentir... Ela não estava lá para ouvir.
Às vezes...
Às vezes é melhor escrever do que falar
Às vezes, posso sentir e não mostrar
Às vezes prefiro rir que chorar
Às vezes é melhor seguir e perdoar
Às vezes...
A vida são os sorrisos que nos desenham sem pensar,
a vida são os sorrisos que são desenhados sem pensar,
a vida são os sorrisos que nos são tiradas sem pensar.
Agora sou eu...
Desligaste o nosso amor em um cinzeiro,
dizendo que havia esquecido de me amar,
E agora és tu quem me proíbe de te perder,
Agora és tu quem me presenteia com o "para sempre"
Mas... Agora sou eu... Quem se esqueceu de te amar.
Dentro de ti... Você ainda está!
Só não pense, sinta
É o teu bater e o teu respirar,
Continuas a ser você
A quem nunca deve perder.
Este amor pode ser eterno, pode ser fugaz
Neste momento és tu tão especial
Que não me importa o resto
Eu posso escrever as tuas palavras para que não as leve o vento
Posso te dar até o último do meu mais profundo sentimento
São tantos que não consigo calcular o que sinto
Será tão forte como o vento ou tão frágil que eu invento
Ou o mais forte do que o que sinto...
Há dias que voam sem perceber, só cai uma folha mais do calendário, sem pegadas na memória, há momentos que ficam gravados para além das lembranças, como toque na nossa pele, preenchendo assim cada um desses dias em que só o relógio não para. Caminhando por ruas ausentes, despojados de meu próprio caminhar, meus passos esquecem o presente, só consigo avançar se eu parar, e assim o que a cabeça vai ditando, o coração vai escrevendo com erros de ortografia, porém, só foi preciso ficar calado para que o silêncio corrigisse tudo, estranha forma de corrigir os erros, às vezes o silêncio me confirma muitas coisas, as vezes me faz duvidar de muitas verdades, as vezes o silêncio me dói, às vezes o silêncio me faz forte, muitas vezes é melhor o silêncio, mas muitas vezes o silêncio me destrói, Por que ninguém me disse que nem o para sempre dito, é para sempre, foi o silêncio que me mostrou que as vezes existem palavras ditas no silêncio do coração, que nos afastam do que nossa boca quer dizer, Hoje desenhei corações costurados, ao invés de lançar beijos ao vento por quem não merece, Hoje eu transformei em sorriso meu acordar silencioso, hoje pensei em ti.
Em teus silêncios consigo ouvir a sinfonia do meu universo, não quero estar em todos os teus pensamentos, mas sim em qualquer um que te faça sorrir, onde a magia que criam dois pensamentos que se encontram, que se unem em um único pensamento, sem as distâncias que criastes, sem aqui, sem lá. Capaz de parar o tempo em um mesmo agora. Essa magia é a que ocorre com estas palavras, que escrevo pensando em ti, ao unir o seu pensamento com o de quem as escreve. Detalhes à mão feitos com o coração que iluminaram os meus dias, e de repente desapareceram, como a espuma após uma onda, sem dizer adeus, e se foi em silêncio, sem importar com o que eu sentia dentro de mim, deixando um vazio profundo, assim aprendi a não ser de muitas palavras. Expresso-me por meio de olhares e profundos silêncios, e descobri nessas expressões que talvez eu sempre te amei demais, ou talvez tu nunca me amaste o suficiente.
Diga-me,
Se alguma vez você desejou que o tempo parasse naquele abraço,
Para que não fosse o relógio que tivesse marcado,
Quando devíamos separar,
Diga-me,
Se alguma vez desejaste que se confundissem,
A ordem do agora e do sempre,
Diga-me se deixou ausência na alma,
Que eu chamo de saudade.
A maior das proezas de um herói, é enfrentar o amor sem armas nem armadura, sem medo da derrota e sem a angustiante necessidade de sair vitorioso.
Minha voz treme enquanto repete a sussurrar seu nome.
Embriagado pela saudade, com a tua ausência, a noite nos sonhos, nada veste minha solidão, se tu não estás. Traço o ar com os sussurros de meus batimentos e o eco me devolve, disfarçado teu nome, às vezes penso ouvir você me chamar no silêncio, às vezes penso que me escutas quando em você penso.
Quando passeava a beira mar e as ondas do mar apagaram as minhas pegadas, as fiz de novo, porque o que nos faz ser especial são nossos rastros na vida que deixamos para não ser esquecido.
Hoje em dia não se encontram pessoas sinceras,
Pessoas que estão dispostas a entregar seu coração para ver outro feliz!
Pessoas que vivem para amar e ser amadas.
Pessoas que são capazes de derramar uma lagrima para entender o que é um sentimento verdadeiro!
Um sorriso vale muito.
Nos momentos de tristeza mais ainda, sabe porque?
Porque, você mostra a si mesmo: que não deve se prostrar diante de nenhuma derrota.
Estou aqui, trancado em minha existência, sem pedir clemência,
coração estagnado, momentos lembrados
Alma que chora, lucidez que aflora
Se escondendo no medo de não mais te encontrar
Estou aqui, sem janela ou porta, no cárcere privado
Em minha alma morta
Onde o amor estocado não vive emoção,
Alçapão conquistado sem estar a teu lado
Refém de meu coração, suportando a solidão
Lá fora, minha dor se mistura a multidão
Perdido em meu desespero de não te encontrar
Esperança vazia não acalma meus dias
Cravejado de amor e Intenso sangrar
Por onde quer que eu vá, estarei aqui velando tua ausência
Aguardando com paciência
Que como um grito forte mudará minha sorte
Do náufrago a salvação tocarás em minha mão
Dirá que não fui esquecido.
Epílogo de minha vida
No céu azul, nuvens brancas enfeitam,
Na terra marrom, flores coloridas,
No ser humano, o amor engradece,
Na noite, o silencio ensina,
Que tudo de belo esta em nosso olhar,
Nosso sentimento puro, otimismo,
Resplandecemos em conhecimento,
Pois a natureza nos faz crescer,
E o nosso mais puro sentimento,
Faz da vida bela e gostosa!
Acerta a tua voz, pelo rigor da ternura
acerta o coração, pela violência do silêncio ensurdecedor,
acerta o teu olhar, pelas lágrimas da vida,
e não, pelo discurso ou pelo relógio,
que marca a hora certa da chegada ou da partida.
Perguntei ” o quê houve?”. Ninguém respondeu.
Mas continuava a ouvir lágrimas a rolarem, E repeti a minha pergunta.
Responderam-me:
“Nada, não é nada”.
Se não era nada, só podia ser tudo.
Porque não me lembro do dia em que nada fazia chorar.
Aos que gritam no silêncio.
Menor a vida que minhas perguntas, menor o tempo que minha vontade,
de viver, de saber, de contar, poetas desejam demais contar coisas que descobriram,
coisas que souberam, que viveram, mas é menor a vida que o que nos baste,
é menor a vida e o tempo que o que nos chegue!
Façamos assim, que nos revezemos eternamente,
contando ao mundo, eternamente, o que vimos, que soubemos e vivemos,
cada um no pouco tempo que lhe restou contar!