Vilmar Becker

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A parte mais difícil na vida é colocar a bagunça em ordem, coisas e pessoas fora de lugar, fora de ordem e até fora de si, nada é mais complicado do que tentar encontrar uma solução para poder recomeçar, fazer diferente, fazer certo, acabamos deixando tantas coisas pra trás, as vezes até nosso próprio ser, e ai começam as dúvidas sobre o que queremos, o que precisamos, e dentro de tantas tempestades descobrimos que somos felizes com pouco e com quem merece, que enquanto procuramos acabamos dando valor para o que não é realmente digno de valor, o amor virou mercadoria de interesses, o ser acaba se perdendo no meio de tantos entulhos que guardamos achando que um dia iremos precisar, mas lixo não se guarda, assim como mágoas e rancores, tudo isso só vai acumulando e fazendo de nós seres encolhidos para o que temos de mais valioso em nós, não precisamos guardar rancor, basta procurar nosso espaço, e se alguém nos menosprezar é hora de pensar com quem realmente queremos estar, com quem vale a pena a companhia, e quem realmente nos quer bem perto, a ponto de sentirmos o carinho que damos, existem pessoas que nunca reconhecerão, ou reconhecerão tarde demais, não seja uma dessas pessoas, independente de ser quem quer que as pessoas sejam, seja você mesmo, não mude por ninguém que não mereça nem a sua atenção, quanto mais a sua companhia, viva, sorria, brinque, mas acima de tudo, seja uma pessoa boa, e seja você mesmo, a vida não pede explicações, ela exige uma nota boa nos testes que aplica, o resto só depende de você, mais ninguém.
Realmente, ninguém deixa de ser nada por ninguém, por que ainda existem pessoas que acham que merecem explicação do nada por nada que são, ser é a condição mais perfeita e completa do ser humano, mas ser sem ter vontade de ser, é a condição do escravo que muitos aceitam ou se sujeitam, achando que tudo na vida é insuportavelmente difícil e ruim, o difícil é apenas um obstáculo, e o ruim é apenas um sabor, se não pegarmos impulso, não pulamos os obstáculos, se não experimentarmos o ruim, nunca saberemos qual o verdadeiro gosto do bom, por isso tanta gente adora o ruim, pois nunca pensou em dar uma chance a si mesmo, e o ruim passa na garganta como fel, mas o sabor do fel se torna doce pra quem nunca sentiu o gosto doce da bondade, infeliz amargo, aquele que acha que o ruim está nos outros, e nunca provou o gosto de si próprio para saber se o amargo não está dentro de si, infeliz quem acha que o mundo deve ser bom, mas não não consegue ser bom pra ninguém, infeliz quem nunca sentou-se ao lado de um mendigo, e percebeu que a mendiguez é muito mais coisa nossa, besteiras, orgulhos, ignorâncias, arrogâncias, e tantas outras mazelas do nosso ser que pensa ser realeza em um mundo de mentiras, desordens internas e vontades bestas, só vive na ignorância quem encontrou nela o prazer de ser ignorante, e eu na minha ignorância prefiro viver no silêncio barulhento da minha alma, a ouvir os gritos vazios dos mendigos de atenção, posso passar fome de comida, e isso não me afeta tanto, quanto a fome da alma, e ela eu sei como saciar sem precisar procurar em ninguém respostas, pois a única resposta está em mim mesmo, como ninguém deve nada a minha pessoa, também penso que a única divida que tenho é comigo mesmo, e com o amor próprio que preciso para poder viver minha vida longe de quem não merece minha presença.

A insegurança depende da atitude de quem se rebaixa a ela.

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Esse sol radiante, que enchia meus suspiros ao longe, em cada raio que toca minha pele e em cada batida desse coração cheio de ti.

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O amor é tudo o que temos, por alguns momentos de eternidade.

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Quando pensamos que o ser humano pode chegar ao seu limite de estupidez, descobrimos que estupidez é a sua maior arte.

Não me peça para ser calmaria, se só o que carrego comigo é tempestade, um trovão pra cada ingratidão recebida, não me peça para confiar que não receberei mais ingratidão, se de tudo o que esperei, a ingratidão foi a unica coisa que recebi, depois de algum tempo aprendemos a ser frio com quem merece, mesmo que por dentro algo nos diga que não é o caminho, parece que a solução para se proteger das pessoas com más intenções é ser frio, não dar olhares nem sorrisos abertos, não ser simpático com todos, e não acreditar em tudo o que falam, histórias tristes todos contam, todos tem uma história triste guardado nas mangas, algo para mostrar como não somos capazes de lidar com nossas dores sem querer que alguém chore conosco, algumas lágrimas não se devem ser demonstradas, é preferível esconder alguns sentimentos, do que se abrir aos quatro cantos e ser tachado de louco ou demente por ter sentimentos, acredito que tudo na vida tem concerto, e só não se concerta aquilo que não serve pra mais nada, eu não sinto-me incapaz, muito menos que não sirvo para mais nada, por mais que me julguem, já provei pra muitos que não sou metade, não queria ter que provar para mais ninguém, porém a vida exige provas, e sem provas não temos aprendizado, pois quem não prova nada, nada tem a apresentar de si, e quem nada tem para apresentar de si, nada tem para oferecer, e quem quer oferecer um passado, tem que pelo menos estar com passado limpo, com verdades limpas, esconder-se atrás de desculpas, de promessas vãs, de ilusões, me desculpe, já tive isso demais com pessoas que jamais imaginaria me dar, então minha solidão, triste solidão, pra mim é o suficiente, companhia que não me abandonou quando todos me deixaram, pena ela não tomar vinho, mesmo assim brindei com ela vários momentos, tristes e alegres, hoje meus dias são cheios dela, sozinho caminho pela cidade, sozinho converso comigo mesmo, e mesmo que me achem maluco, não encontrei outra companhia melhor, ainda não encontrei alguém que pudesse amar mais do que a mim mesmo.

Já me amei tanto, a ponto de perceber que só, comigo mesmo, não encontrei companhia melhor.

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Poderia dizer que dei tudo de mim, que beijei quanto pude, que venci os teus medos, apanhei cada momento e os transformei em sonhos, cada momento era mágico, que nenhuma outra mágica poderia desfazê-lo.

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Lá estava eu, exato, real, pleno, fugitivo da mim, cheio de você
Eu olhava, com os teus olhos gratos, quando desviei o olhar, e dirigi ao céu, percebi umas nuvens carregadas de chuva que
Começavam a tremer, pressagiando tempestades,
tal como os meus olhos e o meu coração.

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Precisamos de um tempo para deixar de ser adultos, para amar como as crianças, se emocionar com as coisas mais simples e ver em seus olhos o bonito do céu, o doce da terra , a natureza gritando à vida, amar como se o mundo fosse o quintal de casa e o mais triste fosse perder o programa preferido, deixemos nossa absurda vida por um instante e pensemos que não crescemos e que ainda podemos brincar como a Criança que fomos antes.

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Quem eu sou de verdade? Quem sou eu que preciso estar presente em tantos personagens? Por que preciso que tanta gente me veja? O que somos de verdade com ou sem o apoio da igreja, da família dos amigos e de outras instituições para as quais estamos sempre cumprindo papéis? Se a família apoiar ou criticar, você continuará sozinho. Quando penso no que estou dizendo, digo menos, porque é mais significativo. Quando não tenho sabor nas coisas que eu vivo e faço, eu multiplico as coisas que vivo e faço, e tudo porque não suporto ficar em casa comigo mesmo. Por isso preciso viajar o tempo todo. Prefiro o caos do transito ao silêncio de casa.
Essa ausência de consciência, é observada diante do medo de encarar a morte como um caminho inevitável. A sabedoria é a preparação para dar sentido à vida de quem morre. A vida, sem a morte, seria insuportável. Como não aceitamos o envelhecimento, criamos crianças que devem viver uma infância cada vez mais longa e protegida. Mas é bom dizer às crianças que elas precisam deixar de ser crianças. Para fugir deste encontro, no entanto, as pessoas seguem encenando. Preferem se sentir vigiadas a se sentirem sozinhas. Preferem a crítica ao abandono. Quem eu seria se eu estivesse absolutamente só no mundo? com certeza seria mais um solitário com outros solitários.
Quanto mais escrevo ‘KKK’ nas redes sociais, mais estou triste. Preciso que o mundo ‘curta’ a vida que acho insuportável. Da mesma forma, precisamos de hospício para imaginar que, estando fora, não somos loucos. Só interpretamos cenas, etiquetas e formalidades porque não aguentamos saber que todos fazem parte de um teatro.
Tente descobrir vagamente quem você é. Você não será feliz. Mas sua consciência o impedirá de ser vazio. E você não precisará postar o tempo todo a felicidade que não tens. Vivemos hoje um momento de pura burrice argumentativa. A nossa capacidade de ouvir está muito baixa. Quando não quero ouvir, a solução é a cara fechada. A primeira condição humana é o diálogo. O seu ódio do outro é o seu medo de si. O diálogo nos humaniza.

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Em teus silêncios consigo ouvir a sinfonia do meu universo.

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Não quero estar em todos os teus pensamentos, mas sim em qualquer um que te faça sorrir. Ao formular a hipótese de uma metáfora que me ajude a explicar a atração que ocorria entre as partículas dos teus suspiros e as moléculas da minha boca. E se foi em silêncio, sem importar o que eu sentia por dentro,
deixando um profundo vazio, um grande aprendizado.

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Há ocasiões em que precisamos de um abraço, de umas palavras ou de um sorriso cúmplice, que nos faça sentir que ocupamos um pouquinho do mundo de alguém. Para quem vier comigo no meu caminhar, as vezes, não pela distância de quem a mede, mas na proximidade de quem a sente, quem lança palavras que procuram cruzar-se com as minhas, preenchendo assim os meus dias, sendo cúmplices do que penso, sinto e sonho, mesmo que em silêncio de um pensamento que existo, do desejo de ser feliz, de aventuras por viver, de experiências por sentir, Que sejam desenhados sorrisos e se apaguem todas as lágrimas, e no mundo de alguém, poder Viver sem desculpas nem limites.

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Como esquecer...
Como esquecer que dela eu herdei o tempo.
Como esquecer se é o meu choro
E são os seus olhos os que choram.
Como esquecer...
Como esquecer que dela aprendi o que sinto
Como esquecer se é seu riso
E é minha boca que ri.
Como esquecer...
Como esquecer que de sua essência levo pedaços aqui dentro.
Se eu disser que a esqueci, minto;
Como eu poderia arrancar seu coração
Se no meu peito está a bater.

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Imaginei que sonhava fantasias, e sonhei que era capaz de voar
em um suspiro de ar, que existia um lugar onde as borboletas choravam, imaginei que seu adeus foi um te amo com pressa,
que a eternidade era tão só um punhado de momentos,
Imaginei ondas no céu e nuvens no mar, sonhei que os gênios eram crianças que inventavam o impossível para brincar, imaginei que sonhava fantasias, e quando quis imaginar que me querias, descobri que era apenas sonho, e nada era fantasia.

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Meus esquecimentos, rabiscos e silêncios, as impressões digitais da minha sombra inventam caminhos surdos, sob os que jazem mil espinhos, descarnados restos do que não disse, epitáfios de pássaros à voar, musas do esquecimento que negam os silêncios, as músicas, traindo as palavras e seu destino sob a pele da água
vivem cegos os batimentos, tropeçando com os não
silêncios, após os lábios escondidos, de Sereias sem asas a nadar sobre o vento, no Suspiro dos olhos musicais, mas não ouço, ouço apenas o tic tac do relógio, a unica testemunha do suicídio de um impossível que uma vez acreditou ser dona das minhas lágrimas, fugitivo cristal do meu nome que faz calar meus silêncios, brotam gritos proferidos por minha alma desenhado no eco de um sentimento, com sabor a funeral de espelhos, de papel pensado para ser memória e não versos nem silêncios, não quero vestir luto
as minhas memórias, mas evitar não posso, pois se vêem os sulcos que indeléveis deixou pedaços de tristezas, gotas de prata salgada no meu sorriso, o mar fechado nas conchas e a voz dos meus sapatos, A noite rouba silêncios, mas também pegadas, ondas e sonhos, Quero fugir em uma nuvem, em um veleiro até amanhã e morrer no azul, trair o luto, ultima peça deste Jogo de mentiras, de memórias esquecidas, rabiscos e silêncios.

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Já não nos pertence o ontem que não vivemos.

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Minutos que zombam de mim, minutos que me oxidam a fé, o tempo não é outra coisa além de um cemitério de histórias enterradas em valas que alguns chamam de memórias.

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Acredito nos sentimentos que desenham as canções, na música que grita por nós.

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Se queres uma rosa sem espinhos, se satisfaça com uma margarida, nada de bom, nem menos profundo, as margaridas não são qualquer coisa! Além disso, se queres uma rosa sem espinhos, veremos se sem espinhos a ama igual.

Gritarei pelas maltratadas pessoas com coração de gelo e cérebro de ferro, maltratam o amor e acreditam estar vivendo dele, as pessoas são livres, não possuem donos. Gritarei por todas elas e pelas que ainda derramam lágrimas em silêncio. Meu grito encherá o vento, gritarei para que a injustiça não a tape o silêncio, para que o vento seja o lamento das que sofrem, para que as lágrimas das que choram se façam estrelas. E volto a gritar, até que o vento que se fez lamento se faça riso, até que não tenha estrelas feitas de choro. E eu grito mais forte, para que o grito se faça batimento, e o batimento depois sonho, sonho que se faça estrelas, para que não sejam feitas de choro.

Inserida por VilmarBecker

Um dia alguém me jogou a cruzar caminhos, traçar destinos, e a desenhar sorrisos em bolhas de sabão. E agora só me resta o teu nome nos meus lábios, uma caixa cheia de ontem, E um silêncio, cativas palavras temerosas de ser oferecidas ao eco... Ao esquecimento que não chega.

Inserida por VilmarBecker

Melancolia...
Chove... E não há guarda-chuva para a alma.

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Te esperarei... Embora você não lembre que estava esperando.

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