Valnia Véras

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⁠Corre junto com as horas, pois o tempo tem fome e pressa para viver.

Valnia Véras

Inserida por Valnia

⁠O sorriso apaga nuvens de chumbo, desmaterializa muros cinzentos e constrói pontes de esperança.

Valnia Véras

Inserida por Valnia

⁠Feliz é o vento que sopra todas as verdades do universo sem se incomodar com a força do tempo.

Valnia Véras

Inserida por Valnia

⁠Os meus olhos falam mais do que meus lábios, descrevem todo sentimento do mundo.

Valnia Véras

Inserida por Valnia

⁠⁠As curvas do vento chegando
sopram todo o frescor.
Jogam para longe as lembranças
em mil pétalas sem cor.

Nas voltas que a vida dá,
o vento muda a direção,
traz sorrisos multicores,
desmanchando o coração.

O sonho ao sabor do tempo
nos ensina sem cessar,
que a liberdade do vento
traduz-se no transformar.

Inserida por Valnia

⁠Caminhando pela noite escura,
aprendi com os grilos a cantar,
mesmo diante do silêncio das incertezas.

Aprendi com os pirilampos, que embora não possa cessar as trevas,
eu posso perfeitamente iluminar o caminho a trilhar.

Aprendi com as estrelas, que a minha luz sempre estará presente nos espaços onde passei,
mesmo quando eu já tenha partido.

Caminhando pela noite, tenho aprendido a ter fé.

Inserida por Valnia

⁠Com o sono adormecem as lembranças e a saudade do coração.

Inserida por Valnia

⁠Sentimento não se quantifica, traduz-se em poesia.

Inserida por Valnia

⁠Os olhos inquietos em direção às estrelas se esquecem que o restante do corpo precisa descansar.

Inserida por Valnia

⁠O colorido da bandeira
ressalta a coragem gravada no peito
e no centro do coração.

A identidade pioneira,
nesse mundo de exclusão.

Mostra, borboleta altaneira,
que a perfeição da vida
renasce em comunhão.

Grita, aos quatro cantos da Terra,
que tu és mais que um corpo inerte trancafiado numa prisão.

Registra em teu rosto a dignidade, o direito ao amor e à união.

Voa, passarinho de mil cores,
que te encontrarei no caminho rumo a transformação.

Inserida por Valnia

⁠Felicidade é viver sem bagagem,
é viver como o balanço do mar.

Inserida por Valnia

⁠No sorriso da menina
toda a alegria reluz.
Convidando-nos para a vida.
Inundando-nos o peito de luz.

Marina, assim como o mar,
ensina-nos sem cessar, que a intensidade da vida desabrocha
e caminha livre
a partir de um breve olhar.

Inserida por Valnia

⁠Por entre as cortinas da existência, surgem os sorrisos, os afagos, os amigos…
Em qualquer canto,
uma canção,
um alento,
um sussurro em oração.

⁠Ao mirar-se no espelho se contorce livre e bela,
com passos elegantes, sempre a rodopiar.
Saltos livre e imprecisos.
Num cenário a ensaiar.

Com a vida, chegam os anos e também o despertar
para mistérios instigantes e desafios a superar.
Mas para quem não entende nada, o remédio é só calar.

O espelho cintilante mostra a figura altiva,
que outrora lhe sorria, mas agora é só chorar.
A história contada é triste,
com gritos roucos, abafados, que não cansam de chegar.

O espelho amigo, entretanto, que não desiste jamais,
desperta
descortina e
mostra
uma existência fugaz.

Passos, valsas, cantigas de ninar.
Ao vento poemas e músicas.

Em frente ao pequenino espelho…
Toda a vida se reflete na palavra transformar.

Inserida por Valnia

⁠No meu eu, há um encontro de almas, de sorrisos e de amores.

No meu eu, repousa um grito de alegria embrulhado num restinho de amor.

No meu eu de muitas moradas, ensaio o desvendar das faces dispostas no espelho.

No meu eu, as vezes trago interrogações, exclamações e reticências, jamais um ponto final.

No meu eu, jazem todas as dúvidas e algumas poucas descobertas.

No meu eu, repousam os sonhos quase impossíveis.

Inserida por Valnia

⁠O olhar perdido na imensidão...
Sem esperança.
Sem brincadeira.
Apenas labuta.
EXPLORAÇÃO.

No brotar de um novo dia,
vem também a ilusão.
Na mente infantil, o jargão repete-se frenético:
“O trabalho dignifica o homem”
e se transforma em pão.

Mas para a criança franzina,
que apenas sobrevive
nesse mundo
de violência e exclusão,
DIGNIDADE, TRANSFORMAÇÃO, são palavras vazias
Que reforçam a exploração.

As horas perdidas com o trabalho precoce
criam fantasmas assustadores
diante da escola e da diversão.

O jovem sofrido, faminto...
Culpa-se por sonhar
nos raros instantes de descanso...

Com uma partida de futebol
Com um pedaço de bolo
Com uma roupa de segunda-mão.
Vestindo diariamente
a mortalha na vida e no coração.

Inserida por Valnia

⁠Os gritos do vento assolam a alma em acordes inquietantes, cintilantes, desnudando o instante num piscar de olhos.
Os cenários parecem descrever o futuro de incertezas que chega ululante, insistente, desafiador.
Os sonhos uivantes anunciam liberdade, transformação, um novo mundo descortinando-se.
Premonição? Ou apenas os lamentos do vento?
Osssss....

Inserida por Valnia

⁠Libertar
Germinar
Brilhar
Transformar
Querer
Inspirar
Amar
Pacificar
+

E o verbo se faz gente...

Inserida por Valnia

⁠⁠Os sonhos do poeta se escondem entre as pálidas linhas do caderno,
em cada palavra registrada repousa soberano o sentimento do mundo.

Valnia Véras

Inserida por Valnia

⁠Os vagalumes chegam tímidos diante da escuridão,
mas pouco a pouco, corpo a corpo traçam um caminho de estrelas,
enfeitando a amplidão.

Tal qual os vagalumes, transmuta-se meu coração,
que sentindo tua presença, os teus passos na estrada...
Alumia de alegria, registrando poesia
e soprando pra bem longe minha imensa solidão

Inserida por Valnia

A lágrima repousa diante do pequenino espelho

ensaiando, espreitando-se...

Face a surpresa da menina.

No cristalino cintila a notícia televisiva

APRISIONANTE, indigna de um relance,

QUIÇÁ de um breve olhar.

Inserida por Valnia

⁠A arte é o oxigênio do povo.

Inserida por Valnia

⁠Uma paleta de cores.
Sem amores.
Uma paleta de aparência.
Sem essência.
Engessada!
Cansada!
Esgotada!
Gravada.
No fundo de uma caixinha compartimentada.
Rascunhada ...
Num leque sem flores.

Valnia Véras

Inserida por Valnia

⁠O sorriso gigante esconde um grito calado pela força das circunstâncias. Embora as palavras não possam ser pronunciadas, o amor e a esperança estrelados no peito anunciam dias melhores.
Valnia Véras

Inserida por Valnia

⁠As horas passam vagarosamente,
fazendo do silêncio o meu fiel companheiro.
Diante do relógio mudo,
ouço apenas o ressonar do tempo ao meu ouvido...

No filme, escondido na fita cassete,
registros das lamúrias e dos sorrisos
perdidos no tempo timoneiro,
que já cansado voa em direção ao infinito.

Inserida por Valnia