Urana Ribeiro
Só acho que não tenho obrigação de explicar meus motivos... Porque, maus eu sei que eles não são. Se alguém concorda ou não, comigo, isso já não é problema meu.
Prefiro ser virtual, muitas ideias e vontades exageradas. Adoro pensar em ser imortal, viajar nos sonhos e pensar que sou um balão viajante. Não me vejo em outra esfera ambulante, nem sem um metamorfosear constante. A imaginação é sempre andante, delirante.
Prefiro ser assim... Levemente preocupada. Às vezes, irritante! Burra pra quem não sabe me ler por inteiro. Pra quem não sabe amar, será visitante.
Prefiro ser borboleta a ser peixe, borboleta pode voar...
Prefiro o azedo do limão à água com açúcar. Limão não me incomoda. Açúcar enjoa. Água tem gosto do quê!?
Viver é preciso! É precioso e eu preciso.
Tem que ter tato,
sorriso e bom senso!
Jogo de cintura
e conquistar gentes.
Sorriso na boca.
Bola pra frente!
Olhar Infantil
E eu que tinha mãos tão delicadas e olhos tão vivos, olhar singelo, palavras sinceras e tímidas, pensamento livre... percebi que estou envelhecendo, e já não posso mais afirmar que tudo isso ainda é meu.
E me pergunto cada vez mais a cada dia que começa: Será que isso é viver!?
Tomaram-me a doce alegria da infância. Alegria que fazia todos os sonhos parecerem tão reais e nem parecia que tudo era imaginação...
Imaginação que virava realidade dentro de mim. Sonhos concretos autorizados pela fantasia.
Agora, esse mundo de Vygotsky vem me obrigar a ser além de mim, me fazendo recriar a realidade para aprender a conviver com ela. Vem me obrigar a deixar de ser...
...Criança.