Tom Coelho
“Síndrome da cabeça baixa”: pessoas reunidas presencialmente, porém focadas exclusivamente na tela de seus smartphones ignorando a tudo e a todos ao seu redor.
Tudo fica para a próxima eleição, a próxima votação, o próximo julgamento, o próximo mandato, no mês que vem, depois de amanhã. Lembrando John Maynard Keynes: “No longo prazo, todos estaremos mortos”.
Você tem protelado a tomada de decisões por medo ou receio, adiando a busca por aquilo que pode efetivamente lhe fazer feliz?
Construímos um muro ao nosso redor com tijolos de intolerância. Ficamos tão seletivos que terminamos sós.
Fazer escolhas implica renunciar a alguns desejos para viabilizar outros. Você troca segurança por desafio, dinheiro por satisfação, o pouco certo ao muito duvidoso.
Forjar números e maquiar balanços contábeis não virou moda. Sempre foi. Empresas fraudam, executivos mentem, auditores omitem, analistas recomendam. Como diz o velho adágio popular, papel aceita tudo.
Felicidade e tristeza são finitos. E cíclicos. O segredo é contemplar as pequenas alegrias em vez de aguardar a grande felicidade. Uma alegria destrói cem tristezas...
Querer e não poder é desagradável, mas ter e perder é doloroso. Isso vale para dinheiro no bolso, um cargo executivo ou um amor que se despede.
Relacionamentos não apenas se desgastam, mas muitas vezes se esgotam. Cessa o calor do beijo, os olhares se desviam, os diálogos tornam-se fúteis. Primeiro, a discórdia. Depois, o conflito. Por fim, o confronto. Transformamos nossas cabeças em um cemitério de lembranças e passamos a cultivar toda ordem de sentimentos negativos. O pacote vem completo, com mágoas, ressentimentos, infidelidade, desamor e tristeza. Não sabemos terminar.
Remédios são chamados de antibióticos porque são contra a vida. Não apenas a vida de bactérias e vírus, mas toda e qualquer vida...
Queremos o tempo por inteiro, utilizado ao limite, e nos tornamos ansiosos. Passamos a incentivar a cultura do “fast”. O fast food das refeições, o fast track das decisões, o fast love dos relacionamentos.
Uma das bases do bom ensino é a disciplina. Não a disciplina autocrática e coercitiva, mas aquela propositiva e construtivista.
Quando uma equipe se torna imbatível, as conquistas perdem o sabor, porque se tornam previsíveis. A felicidade vira alegria. A alegria vira desdém.
Quando você diz algo que desagrada a alguém, pouca valia haverá em se desculpar depois. Porque não importa o que você disse, mas importa o que ficou depois do que você disse.
Defendo a tese de que relacionamentos amorosos têm prazo de validade. E me alinho aos votos sagrados de “até que a morte os separe” juramentados na celebração dos casamentos. O ponto é: de qual morte estamos falando? As pessoas imaginam tratar-se da morte física. Prefiro interpretar como a morte do sentimento.
Meias-verdades são mentiras inteiras. E mentiras inteiras ditas persistentemente tornam-se verdades. E verdades absolutas.
Uma marca não nasce, mas sim é construída. E uma marca pessoal é consequência de um processo de diferenciação.
Quando adultos, passamos a tratar com mais e mais pessoas e, paradoxalmente, cultivamos menos amizades porque nossas relações são todas marcadas com o lacre da superficialidade.
Desejo que você possa mudar por si mesmo, mudar para melhor, e mudar hoje. Amanhã, pode não haver tempo ou espaço para um novo ano.
Descubra o que lhe agrada e lhe faz feliz, pois estes são os indicadores para você alcançar o sucesso profissional.