Tiago Curralo
Os olhos sorriem. O coração chora. Mas quando o coração sorri, os olhos também sorriem, todos juntos, em íntima comunhão.
Antes de julgarmos as pessoas devemos, sempre, em primeiro lugar, pensar ou pelo menos imaginar qual situação ou quais situações as pessoas estão passando e vivendo no seu dia-a-dia. Julgarmos alguém pelas aparências de antemão sem saber o que realmente está acontecendo com ela é tão desumano e tão cruel quanto o preconceito e o racismo, por exemplo. Não é à toa que muitos namoros, casamentos, noivados e amizades se desfazem e que muitos pais e filhos (as) e mães e filhos (as) se desunem e deixam de ser falar anos e anos e muitas vezes até o fim da vida. Compreender e entender é, realmente, mais difícil de praticar que o julgamento? A meu ver a melhor resposta é esta: o juiz de cada um de nós chama-se consciência.
Quando hoje se considera erro amanhã, possivelmente, se transforma em aprendizado e em lição de vida.
A verdade só é melhor dita e bem-vinda quando ela surge. Contá-la após um bom tempo de seu surgimento provoca o mesmo dano de uma mentira bem elaborada.
Se se desiste nas primeiras dificuldades que se acredita serem insuperáveis o merecimento do objetivo final jamais será alcançado.
Aquela pessoa que sabe esconder-se por trás de uma máscara bem construída é a mesma que é autora de uma ou várias tragédias alheias sem sentir remorso algum.
Ouro verdadeiro sempre reluz, mas quando se trata de pepita provavelmente o melhor é nem reparar em sua falsa beleza embora esta seja muito astuciosa ao tentar se parecer com o ouro.
Se procuramos bem nos damos conta de que mesmo em meio à escuridão pode existir um facho de luz mesmo que mínimo.
Em tua presença era o amor que me inspirava; agora, na tua ausência a dor passeia comigo de mãos dadas.
O esquecimento nada mais é que o cobertor que esconde a lembrança que não se deixa ser jogada de lado.
Não é quantas vezes caímos e levantamos perante as adiversidades que determinam nossa superação e nossas conquistas, mas, sim, quantas vezes conseguimos suportar a dor de cairmos e levantarmos quantas vezes forem necessárias.
Existem coisas que por mais que sejam ditas não são sentidas. Já outras, por mais que sejam sentidas, não podem ser ditas.