Tiago Curralo
O amor é uma navalha de duas pontas: ou ele corta em pedaços o sofrimento ou ele corta seu coração em múltiplos pedaços.
Para quê uma mulher mais especial em nossas vidas do que nossas mães? São as únicas em nossas vidas, homens e mulheres, que nunca reclamam de nosso amor, que nunca nos dizem se é muito ou pouco, grande ou pequeno. Isso porque para elas o amor não é uma fita métrica, mas antes uma retribuição de nós para elas do maior presente que elas nos deram: a vida.
A vida é um grande pergaminho que cabe somente a nós decifrá-lo. De fato muitas palavras não conseguimos entender, mas isso não é porque a vida não se interessa por nós. Isso se deve ao fato de que somos nós que não nos dispomos, até o momento, a falar a mesma língua que ela e a compreendermos tal linguagem. Quando, realmente, aprendermos a língua da vida que não é tão difícil como se imagina estaremos, honestamente, provocando verdadeiras mudanças. E o melhor, de dentro para fora.
Muitas vezes nos queixamos de algo que, aparentemente, está errado ou que é injusto. Mas esquecemos de observar a verdadeira origem da queixa. Nem sempre ela é externa a nós.
Dizem que para termos cuidados com as pessoas pois quando as jogamos nos chão elas se quebram e com isso para não pisarmos em cima pois poderíamos, assim, nos cortar. Tudo bem, estou tranquilo quanto a isso. Jamais pisei e pisarei em alguém pois não é de minha natureza, sendo assim não me cortarei.
Voltando às minhas origens
Pela porta que tu saíste,
De volta ao meu coração
Ao gosto da minha solidão.
Não espero reconhecimento
De quem é mal-agradecida
Pois quem carinho não reconhece
Vive a um passo do esquecimento.
Não me canso de jeito nenhum
Suas fotos observar,
Mas para mim é uma pena
Pois não posso te paquerar.
A vida é, em parte, como as estrelas: ela nos guia pelo caminho que acreditamos ser o correto, porém a tarefa de brilhar perante ela é unicamente dever de cada um de nós.