Tiago Belinha
Não se esqueça, o Reino é muito maior que o seu ministério. Viva o chamado para o Reino não um Reino para o chamado.
Gostaria de saber até aonde vai o Evangelho de alguns crentes se retirassem a palavra "benção" do seu dialeto "evangeliquês".
A triste realidade é que a Igreja Evangélica brasileira transformou o "cultuar" em um culto ao Cristão e não ao Cristo.
Nossos ministros precisam tratar de assuntos que não são abordados nas Igrejas, assuntos como pornografia, homossexualidade, sexualidade; Nossa geração cresce quadrada e acaba tendo que aprender com o mundo. O mundo apresenta tudo da melhor forma, e está sempre de portas abertas para a entrada, porém na maioria dos casos só existe porta de entrada, o caminho de volta é destrutivo, gera sequelas quando não mata. Jesus precisa ser entronizado em todas as áreas da sociedade, só ele pode libertar, curar e apagar todo passado vicioso.
A guerra mata cristãos todos os dias por causa do Reino, e ainda existem pessoas brincando de "ser crente". Quem não ta na guerra esta na guerra indiretamente, e a tropa que te aceita com sua imparcialidade não é a tropa de Deus.
No livro de lamentações, Jeremias escreve "A benignidade do Senhor jamais acaba, as suas misericórdias não têm fim; renovam-se cada manhã”. Até ai tudo bem, é uma palavra de ânimo e confiança, mas sabe em que circunstância esta palavra foi escrita? Jeremias a escreveu sentado olhando para Jerusalém destruída. Você sabe o que era Jerusalém para aquele povo? Era a esperança de um sonho, era liberdade, era a função, o esforço, a dedicação a uma promessa feita pelo próprio Deus. Jeremias olhou para o seu sonho destruído frente a frente, e ainda sim teve inspiração para dizer uma das mais lindas frases bíblicas. Talvez você esteja vendo seus sonhos e planos destruídos, mas dê um passo de loucura, não creia na sua ótica, use deste momento para sua inspiração, porque se Deus prometeu, Ele é fiel para cumprir.
Já me senti curado, hoje quero sentir que curo. A vida tem um ciclo natural que nos leva a pensar sempre no “eu”, eu quero, eu posso, eu vou, nosso palavreado tem que mudar, a função do dia a dia tem que mudar. Quando dizemos “deus” parece que só enxergamos o “eu”, onde o “d” e o “s” são retirados da palavra, tentamos tirar os atributos de Deus a fim de suprir nossos maus hábitos, nossos interesses e prazeres. Os dois maiores mandamentos quebram a ideia de individualismo, amar a Deus e amar ao próximo, chega de egocentrismo na Igreja.
Não podemos confundir o mal com o pecado, nem tudo que é mal é pecado, mas tudo o que é pecado é mal.
Deus não quer que você se entregue em um apelo e diga "Eu aceito Jesus", nada contra os que creem assim, mas Deus quer um sacrifício vital, uma vida sacrificada no altar. Não é uma questão de palavras é uma questão de morte, morte para tudo que ainda te torna vivente para o mundo.
-Vivemos em um mundo de pessoas vazias.
-É, mas também existem pessoas vazias nas Igrejas...
-Sim existe. Mas quem nos enche é o Espírito Santo, estar na Igreja não significa ser cheio D'ele.
É um fato que ser indiferente traz certo desconforto, afinal, quantos querem ser iguais em um mundo de “plágios”? Na moda não é diferente, cada um tem que ter a “sua moda” . Creio que o homem deve buscar sua personalidade no que usa, e principalmente criar um estilo que define sua personalidade. Toda “rodinha” tem sua identidade estampada em seus estilos. Ter um estilo próprio é como personificar sua alma e exterioriza-la para que o mundo a aprecie. O estilo não é algo que se compra em qualquer vitrine, estilo se adquire com ideias totalmente contrárias aos costumes do nosso meio de convívio. Por isso, estar na moda não tem haver com o “ser estiloso” , mas estar estiloso tem tudo haver com moda.
Não somos merecedores! Não é porque cremos, buscamos, adoramos, que somos merecedores. O Sentimento de soberba não pode reinar em nosso meio, nada que possamos fazer vai nos tornar dignos da Graça. Jesus nos ofereceu o que nunca teríamos condições de conquistar por méritos. A salvação seria impossível se dependesse das nossas próprias forças.
Desenvolva sua intimidade com Deus, esqueça dos padrões, regras, pessoas. É sempre bom ter referências de pessoas de Deus, mas existe um momento que é você e Deus. Eu fico completamente frustrado quando vejo um Cristão sem identidade, uma pessoa que é “a cara da outra”, canta como a outra, adora como a outra, tem a mesma falácia que a outra. Crie suas próprias experiências com Ele. Exerça seu direito como filho (a), busque intimidade, busque sua identidade N’ele. Deus não criou “xerox”, Ele te fez deste jeito, e deste jeito vai te usar para transformar a realidade espiritual em que você vive.
A vitalidade em Deus é o que consegue suprir toda falha de caráter, todos os traumas em sua personalidade, tudo o que acarreta uma série de atitudes que não tem explicações psicológicas. A vitalidade de Deus abrange todas as áreas, é o que faz a ponte entre o lado ético e científico, é o que cura toda falha temperamental, é o que consegue unir o lado “psique” = alma, e o lado “theos “ = divindade, trazendo assim a revelação da Psicoteologia, o ser como imagem e mente à semelhança de Deus.
Quando estiver diante de um púlpito ou portando a palavra de Deus em qualquer lugar que seja, lembre-se, fale menos, muito menos de você, fale de Cristo, muito mais de Cristo, o personagem principal é Ele e não você!