Thomas Sowell
A retórica não substitui a realidade.
Os fatos não "falam por si mesmos". Eles falam a favor ou contra teorias concorrentes. Fatos divorciados de teorias ou da visão são meras curiosidades isoladas.
É difícil imaginar um modo mais estúpido ou mais perigoso de tomar decisões do que colocar essas decisões nas mãos de pessoas que não pagam nenhum preço por estarem erradas.
Nota: Trecho de artigo publicado em 2000.
...MaisAlgumas das pessoas que hoje estão no corredor da morte poderiam não estar lá se os tribunais não tivessem sido lenientes com elas enquanto eram rés primárias.
Emoções nem aprovam nem desaprovam fatos. Houve um tempo que qualquer adulto racional entedia isso.
Uma das tendências mais perigosas de nossos tempos é tornar a verdade socialmente inaceitável, ou mesmo ilegal, com leis de "discurso de ódio".
A evidência é muito perigosa – política, financeira e psicologicamente – para algumas pessoas permitirem que ela se torne uma ameaça aos seus interesses ou ao seu senso de si mesma.
A visão da esquerda, cheia de inveja e ressentimento, cobra seu pior preço daqueles que estão na base – sejam negros ou brancos – que encontram nessa visão paranoica uma desculpa para atitudes e comportamentos contraproducentes e, em última análise, autodestrutivos.
Jornalistas não podem servir a dois senhores. Na medida em que assumem a tarefa de suprimir informações ou morder a língua em prol de alguma agenda política, estão traindo a confiança do público e corrompendo sua própria profissão.
Os intelectuais podem gostar de pensar em si mesmos como pessoas que "falam a verdade ao poder", mas muitas vezes são pessoas que falam mentiras para ganhar poder.
Muitos na mídia agem como se a decência fosse uma violação da Primeira Emenda.
Geralmente é inútil tentar apresentar fatos e análises para pessoas que desfrutam de um senso de superioridade moral justamente em razão da sua ignorância.
Um dos mistérios dos tempos é a razão pela qual a esquerda política, durante séculos, dedicou tanta atenção ao bem-estar dos criminosos e prestou tão pouca atenção às suas vítimas.
As tentativas da esquerda de silenciar ideias que não podem ou não querem debater são uma confissão de falência intelectual.
Alcançamos o estágio final do absurdo em que algumas pessoas são consideradas responsáveis por coisas que aconteceram antes de seu nascimento, enquanto outras pessoas não são consideradas responsáveis pelo que elas mesmas estão fazendo hoje.
Os seres humanos vão sempre cometer enganos, estejam eles no mercado ou no governo. A diferença é que a sobrevivência de uma empresa ou profissional no mercado requer que eles reconheçam seus erros e alterem o curso das ações, sob pena de sucumbir frente à concorrência. Já o manual de sobrevivência na política preconiza que se neguem todos os erros e reafirme-se a fé nas diretrizes e planos previamente traçados, sem se esquecer de acusar os outros pelos maus resultados.
Aqueles que clamam que o governo deveria fazer alguma coisa nunca sequer pedem dados sobre o que aconteceu quando o governo fez alguma coisa, em comparação com o que realmente aconteceu quando o governo não fez nada.
Quando você aceita o argumento de que algum segmento da população deve perder seus direitos só porque é invejado ou ressentido, você está colocando seus próprios direitos em risco – além de minar qualquer base moral para respeitar os direitos de qualquer pessoa. Você está abrindo as comportas para o poder arbitrário. E, depois de abrir as comportas, você não pode dizer à água para onde ir.
O gênio político de Barack Obama é sua capacidade de dizer coisas que soam bem para as pessoas que não acompanharam as questões em detalhes - independentemente de quão obviamente fraudulento o que ele diz possa ser para aqueles que o fizeram.
Se você quer mesmo melhorar a educação, não vote em mais dinheiro para o sistema educacional que vem emburrecendo as escolas há anos. Vote em vouchers, créditos fiscais ou qualquer outra coisa que transfira o poder de decisão para os pais.
Só há duas maneiras de contar a verdade: anonimamente e postumamente.