Thomas Hobbes

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⁠Se dois homens desejam a mesma coisa, o que, no entanto, ambos não podem desfrutar, eles se tornam inimigos.

Thomas Hobbes
Leviatã (1651).

⁠Pois apertado entre aqueles que de um lado se batem por uma excessiva liberdade, e do outro, poruma excessiva autoridade, é difícil passar sem ferimento por entre as lanças de ambos os lados.

⁠A felicidade é um contínuo progresso do desejo, de um objeto para outro, não sendo a obtenção do primeiro outra coisa senão o caminho para conseguir o segundo.

Thomas Hobbes
Leviatã (1651).
Inserida por osmarmacedo

⁠Seja o que for que concebamos foi primeiro percebido pela sensação, quer tudo de uma vez, quer por partes. O homem não pode ter um pensamento representando alguma coisa que não esteja sujeita à sensação.

Inserida por gilberto_coelho

⁠O uso geral da linguagem consiste em passar nosso discurso mental para um discurso verbal, ou a cadeia de nossos pensamentos para uma cadeia de palavras.

Inserida por gilberto_coelho

A tristeza causada pela descoberta de alguma falta de capacidade é a vergonha, a paixão que se revela através do rubor. Consiste ela na compreensão de uma coisa desonrosa. Nos jovens é sinal de amor à boa reputação, e é louvável. Nos velhos é sinal do mesmo, mas, como já chega tarde demais, não é louvável.

Inserida por gilberto_coelho

O desprezo pela boa reputação chama-se imprudência.

⁠Quando acreditamos que as Escrituras são a palavra de Deus, sem ter recebido qualquer revelação imediata do próprio Deus, o objeto de nossa crença, fé e confiança é a Igreja, cuja palavra aceitamos e à qual aquiescemos. E aqueles que acreditam naquilo que um profeta lhes diz em nome de Deus aceitam a palavra do profeta, honram-no e nele confiam e creem, aceitando a verdade do que ele diz, quer se trate de um verdadeiro ou de um falso profeta. O mesmo se passa também com a História. Pois se eu não acreditasse em tudo o que foi escrito pelos historiadores sobre os feitos gloriosos de Alexandre ou de César, não creio que o fantasma de Alexandre, ou de César, tivesse qualquer motivo justo para ofender-se, nem ninguém a não ser o historiador. Se Tito Lívio afirma que uma vez os deuses fizeram uma vaca falar, e não o acreditamos, não estamos com isso retirando nossa confiança em Deus, mas em Tito Lívio.

Inserida por gilberto_coelho