Thaís Muniz
É bom saber que o sofrimento de hoje é consequência de uma escolha errada feita ontem. Pense duas vezes antes de ferir alguém, é certo que um dia as leis do universo irão se encarregar disso. Mas lembre-se: depois de uma escolha feita, o mandamento é intensidade. Torno a dizer que a vida é curta demais para não se viver com intensidade cada segundo.
Parem de dar características ao amor, de dizer que ele não é assim ou que é assim. Cada um ama do jeito que sabe, cada um demonstra da maneira que aprendeu.
Já me disseram que o amor deve ser assim ou assado, mas à mim, tudo se resume a "te quero bem pra vida toda".
Eu detesto hipocrisia, egocentrismo e falsidade. Pessoas que gostam de posar de boazinhas e ser centro das atenções.
Não gosto quando dão mil voltas antes de chegar ao assunto, discursos vazios e palavras sem emoção. Fico extremamente irritada com as pessoas que não respeitam o mau-humor alheio, sociáveis demais, que reclamam quando xingo ou quando acreditam que sou obrigada a ouvir lições de moral. Detesto quando usam esses clichês idiotas como "no final dá tudo certo" ou "tenha paciência". Não gosto que me subestimem, mintam pra mim e também não suporto gente medrosa. Detesto tudo que é normal demais, simples demais, igual demais.
Quem sou? Ah, eu também gostaria de ter essa resposta. Sou complexidade, confusão, dúvida, anormalidade, mistério. Sou o desconhecido, o intocável, o indecifrável. Ora mulher decidida, ora menina vulnerável. Eu? Ah, sou um ponto de interrogação.
É, eu to naquela fase em que preciso da minha própria companhia, só.
Numa fase em que não busco por amores e que, por mais que eu sinta falta de alguém para me fazer cócegas quando eu estiver enciumada, não tenho isso como prioridade, nem peço encarecidamente por migalhas sentimentais. Aliás, eu sei que já disse isso, mas não custa nada lembrar: aqui as coisas são simples. Não quero e não preciso de migalhas e frações de sentimentos. Ou está comigo ou não está, tudo ou nada, agora ou nunca mais.
Eu estava num estado de metamorfose e quando dei por mim já tinha me tornado insuportávelmente seletiva e exigente comigo mesma, a vida me tornou assim. Eu estava amadurecendo, intelectualmente e sentimentalmente falando, minhas ideias florescendo e minhas responsabilidades ficando cada vez mais evidentes, cobrando mais de mim.
Aos poucos, minha mudança tem se tornado notável. Hoje eu tenho minha própria verdade, hoje eu sei no que acreditar e qual caminho devo seguir. Hoje eu sei que não preciso de ninguém me dizendo em qual esquina virar ou em que tom de voz devo falar. Hoje eu tenho uma identidade: sou fotografia, teatro, voz, diferença, complexidade... Mais do que isso, sou ideais.
Quero viajar, me mudar, mudar, sumir, quero ganhar o mundo e viver. Tenho sentido uma vontade imensa de ser.
Ser liberdade, ser vida, ser mulher, ser intensidade, ser mais do que um "quase"... um quase plano, uma quase certeza, uma quase expectativa. Quase é muito pouco, quase é quase nada.
Outro dia li um texto que me perguntava "qual é o seu verbo?" ta ai... meu verbo é esse. Meu verbo é: ser!
Eu gosto da minha sinceridade e sei lá, gosto também da minha objetividade. Acho que tudo seria muito mais fácil, simples e prático se as pessoas fossem mais diretas e sinceras umas com as outras. Não vejo porquê complicar tudo, não vejo porquê dificultar a vida.
Ai as pessoas teimam em me dizer que estou errada, que devo dizer "não" quando quero dizer "sim" e que devo complicar quando posso simplificar.
Mas e dai? O que mais tem por ai é gente infeliz botando banca de forte, mas que na verdade, tudo que queria era ter coragem de falar o que sente. E é por isso que eu falo, opinião alheia nunca mudou minha postura, não é agora que isso vai mudar.
É certo que o sofrimento de hoje é, sem dúvidas, consequência de um erro passado. Às vezes a gente se pergunta "por que? Por que isso está acontecendo comigo?"...
Pare, pense, reflita, tente se lembrar... você fez alguém sofrer um dia? Fez uma escolha errada? Ignorou alguém que precisava de você? Pequenos erros, pequenas falhas, detalhes quase imperceptíveis, podem ser causa suficiente para uma lágrima futura.
Fazer o bem sem esperar recompensas, amar a vida esquecendo o quão ela pode ser amarga, amar as pessoas como se espera ser amado. Não é dificil alcançar a felicidade, é só trilhar os caminhos certos, deixando todo nosso natural egoísmo de lado e, antes de fazer ou falar algo a alguém, se perguntar "como eu me sentiria se fizessem isso comigo?".
Me dizem sempre: seja fria, seja fria, seja fria!
Mas não consigo, sou tão quente quanto água em ponto de ebulição.
A questão é que não consigo ser fria, mas não é aconselhável que me faça esquentar demais, por dois motivos:
- Fogo pode queimar; e
- Sentimentos também evaporam.
Olha, não me leve a mal, mas eu sou boa demais para isso. É sério, eu mereço mais do que migalhas, mais do que isso que você tem a me oferecer.
Eu tenho tanto amor em mim, tanta coisa boa! E apesar de toda e qualquer decepção, eu juro que ainda preservo todo sentimento bom que possa existir.
O problema é que ofereço demais, me dôo demais, me entrego demais, sem receber nada em troca. E isso não está dando mais para mim, já passei por tanta coisa nessa vida! Foram tantas decepções, tantas desilusões, já cuidei de tanto coração ferido que se curou e me deixou aqui, ferida... e nunca ninguém vem me curar, ninguém vem se doar. Então, chega! Se estiver aqui para me oferecer migalhas eu não quero. Fique com elas para você, não vale a pena te dar amor e não receber nada. Porque todo amor deve ser recíproco, se não for, é porque não é para ser. Não vale a pena amar por dois, querer por dois, sentir por dois.
Então, adeus.
Durante muito tempo pedi para não acordar. Ainda que fosse um sonho, eu preferia estar ali sonhando, longe da realidade, entretanto, ao seu lado.
Por muito tempo preferi ficar de olhos fechados, e mesmo depois do sonho ter terminado, continuei assim na esperança de voltar a sonhar. E consegui, mas você não estava mais lá. Demorou para perceber que eu estava sonhando sozinha, e que, você nunca esteve ali de verdade. Então, desisti. Desisti do nosso sonho, do nosso "felizes para sempre", desisti de nós e voltei a viver no mundo real. Sem fantasias, sem contos de fadas, finalmente cresci. E tudo por você, muito obrigada. Você me fez aprender que sou boa demais para fazer questão por tão pouco. Hoje sou outra, mais leve, mais feliz, mais realista e tudo isso sem você.
Assumi comigo um compromisso de nunca deixar de ser eu.
Mesmo que eu não me suporte, que todos sejam contra mim, mesmo que minha sinceridade exagerada estrague tudo e minhas ideologias me impeçam de fazer o que meu corpo está pedindo.
Não vou mudar minha personalidade, minha identidade, por nada. Nem para agradar alguém, a não ser eu mesma.
Assumi comigo o compromisso de jamais mudar minha essência, se não for para me tornar uma pessoa melhor.
É claro que você não sabe o tanto que eu penso em você todos os dias, o tanto que eu anseio por te ter aqui comigo bem aonde estou..
Dizem que eu sou uma bobalhona, mas eu posso até ser sim, mas com certeza sou uma bobalhona muito feliz.
Eu só queria saber como você está agora, como está o seu coração, e de quem é esse sorriso lindo e único que só você tem.É pedir demais?
Você não sabe o tanto que eu esperei esse Eu te amo, e quando chegou ''Aaaah meu Deus eu fiquei sem reação, eu não tinha planejado sentir isso, foi tão mágico que daria replay várias vezes.
Sabe quando você lê aquela mensagem aí fica paralisada por minutos sem saber o que dizer e o que fazer e pensar?Eu fico assim o tempo todo ao ler as suas mensagens meu amor.
Talvez eu precise viajar pra um lugar bem longe daqui, onde tenha flores, uma rede, e um rio só pra apaziguar a minha alma desse embaraço que nela há.
Porque eu escrevo tanto?são tantos pensamentos dentro de mim, que não dá só pra guardar eles e simplesmente esquecer que possa existir alguém que precise dele ou que pensa exatamente assim como eu.
Aí você chega na aula e lá está ele com aquele sorrisão estampado no rosto.. ai ai ai o resto você já sabe.
Essa geração de ''passa whats'' está me deixando entediada, saudades das longas conversas que as pessoas tinham, e dos encontros a sós, sem celular sem nenhuma ligação, a única ligação que tinha naquela hora era dos dois corações.