Thaianne Venâncio de Farias
Os sons volvem-se rapidamente, as felicitações são subsequentes, o tempo não parou; passou, acertadamente alguma coisa já mudou.
Tempo: Fugaz em sua essência, transitório o seu passar, voa como vento e não o faz retornar, os devidos registros hei de ofertar.
Debaixo desse céu, com os pés nessa terra, há pessoas que sofrem pela ausência de condições existenciais minimas, sejamos mais humanos e menos acomodados com as enfermidades que assolam o mundo, façamos com que o conformismo a coisas eminentemente desprezíveis não encontrem conforto em nossa vida, é tempo de nos sensibilizarmos com absurdas desigualdades socialmente aceitas, de reivindicarmos um dia melhor à todos indistintamente, deixemos de lado a soberba que nos torna incapaz de estender a mão aos que necessitam da nossa mais sutil ajuda, é tempo de contribuir significativamente para a construção de um mundo que pode e deve ser melhor, façamos a nossa parte.
Tudo é sereno, ao passo que pode mudar e não é pessimismo dizer que a mudança é exatamente o que os olhos não conseguem enxergar, além do que se vê muito mais do que se pode imaginar, em um piscar de olhos tudo pode mudar.
As folhas mudam de lugar,
Mudam porque tem que mudar,
Voam no soprar do vento,
Que assobia sem parar,
Soltas ao chão,
Voam sem direção.
A última vez que a vi,
Sorria alegremente,
Estava bem contente,
Pela primeira vez,
Conversava abertamente,
Dizia-nos o que vinha a mente,
Encantava-nos fortemente,
Com seu gesto benevolente,
Se soubesse pela última vez,
Que a última seria,
Contente não mais estaria,
Descontenta o coração,
Saber como se sente,
Degenera o meu sonho ver-te novamente,
Tanto efêmera quanto breve é a vida,
Tanto inevitável quanto a despedida,
Do sabor agridoce que não alivia,
Se soubesse que não mais veria,
Congelaria.