Tatyane Diniz Viana
Dia quente
Dia vermelho
Amarelo
Melhor, Laranja.
Bem que desse dia
Dava para tomar suco...
Com esse calor, e então?!
Pijama de estrelas
Que caem vagarosamente
De minha cama.
Entristece os escombros sórtidos
De quem tanto se ama.
Tapete que se repete
é um retalho que dá trabalho.
Não serve para nada
a não ser pra você ficar resfriado.
Suas palavras são
balas tiradas da garganta de
um menino.
Seus sabores são cortados
pelo meu canino.
Paixão pelo meu trabalho em ver sorrisos e lágrimas pairando em um universo tão complexo que é a sala de aula e me ver alimentando a alma de uma pessoa.
Preciso de alguém
Que me ame em silêncio
Que me necessite como
Uma droga...
Algo raro, especial de se encontrar.
Que droga da obediência!
O que quero é ser amada
Como toda Ciência.
Obra fixa, inusitada.
23/09/2008.
A pior vaidade do homem é entregar-se ao
egocentrismo de seus anseios. Engana-se todos os dias
porque constroem somente um museu sem emoções.
Quem sou eu?
Alguém de carne e osso buscando a cada dia ser eu mesma. Ainda não consegui trilhar uma composição de como uma pessoa possa ser. No teatro da vida há muitos disfaces. Use o seu: Seja sempre você!
PRECISO...
Preciso ser alegre quando se está triste.
Preciso disfaçar momentos entre borboletas e caramujos.
O verde que emplasta os campos são amarelos... amarelos!!!
Preciso escoder até Você de mim.
Preciso e sei que não é perfeito.
Para não acabar de vez...
Rego-o dentro de mim.
Ei, segunda observei que a manhã se
apaixonou pela tarde... mas a tarde é apaixonada pela noite.
E por conseguinte a noite ama a madrugada que gosta da manhã!
Que confusão de sentimentos... Preso está o dia... tanta oscilação?
Um ciclo... uma verdade... uma cor e um nome.
que o homem precisa pra ser feliz?
Nada... Primeiro é que ele sobreviva com esse salário de cão e que o governo lhe dê esmola achando que ele é o Deus, o melhor!
Cansei da sandice, desrespeito com o proprietário chamado Homem.
Procuro em você o que outro
me proporcionou. E insisto em
meio ao vão; Pela distância e
frieza estampada no silêncio
do teu olhar. És falso e
não sabes disfarçar.
Quero esquecer os dois!
E o calor amarelado quase que vermelho pingando de seu rosto... como de supetão as idéias dão as mãos e fazem um círculo em forma de neve... mas como se agora a pouco estava tão quente e fervendo. O frio... ah o frio congela quem escreve e escuta o silêncio dos flocos de neve como se fossem renda aqui no nordeste. Mais agora eles ganham cores, infinitas cores iguaizinhas as estrelas do céu e tem um cintilamento sem igual.
Há cabeças que
Entopem o quadro.
Elas são moldadas.
A partir de triângulos
Em mentes do meio
Ao cumprimento do lado.