Supercombo
“Venha, desce daí
Deixa eu te levar pra um café, pra conversar
Te ouvir
E tentar te convencer… Que a vida é como mãe
Que faz o jantar e obriga os filhos a comer os vegetais
Pois sabe que faz bem
E a morte é como pai
Que bate na mãe e rouba os filhos do prazer de brincar
Como se não houvesse amanhã”
Que a vida é como mãe
Que faz o jantar e obriga os filhos a comer
Os vegetais, pois sabe que faz bem.
E a morte é como um pai
Que bate na mãe e rouba os filhos do prazer
De brincar, como se não houvesse amanhã.
Eu prefiro a minha cama
Botar o meu pijama e só
Sintonizar a mente
Morar em Bangladesh
Trocar ideia com os peixe
Romance em filme de horror
Eu nunca fiz questão de estar aqui
Muito menos participar
E ainda acho que o meu cotidiano
Vai me largar
Eu devia sorrir mais
Abraçar meus pais
Viajar o mundo e socializar
Nunca reclamar
Só agradecer
Tudo o que vier eu fiz por merecer
Eu devia sorrir mais
Abraçar meus pais
Viajar o mundo e socializar
Nunca reclamar
Só agradecer
Fácil de falar, difícil fazer
Quase toda vez que eu vou dormir
Não consigo relaxar
Até parece que meus travesseiros pesam
Uma tonelada
Enquanto você me espera no escuro, eu
Aproveito para tomar um sol da manhã
Sei que o clima tá tenso e eu tô rindo
Não consigo evitar enxergar o que é bom
Também queria ser imaginário
Sumir quando estiver dando tudo errado
Sem pesar na consciência
Ser adulto não é fácil
"Não querer lidar com pessoas
É proteção pra você nunca se machucar
Se esconde e esquece, pois quando a gente perde alguém
Não quer nem pensar em esquecer"