Sócrates

51 - 75 do total de 171 pensamentos de Sócrates

Não devemos pautar nossas ações buscando aprovação dos insensatos, pois isto seria uma prova de nossa insensatez.

A ignorância é o único mal.

Em qualquer direção que percorras a alma, nunca tropeçarás em seus limites.

É melhor sofrer o mal do que impingi-lo a alguém.

Só é útil o conhecimento que nos torna melhores.

O grande segredo para a plenitude é muito simples: compartilhar.

Conhece-te a ti mesmo.

Chamo de preguiçoso o homem que podia estar melhor empregado.

Se a morte fosse mesmo o fim de tudo, seria isso um ótimo negócio para os perversos, pois ao morrer teriam canceladas todas as maldades, não apenas do seu corpo mas também de sua alma.

A verdade não está com os homens, mas entre os homens.

Quem melhor conhece a verdade é mais capaz de mentir.

Todo o meu saber consiste em saber que nada sei.

O início da sabedoria é a admissão da própria ignorância.

Achei que me convinha mais correr perigo com o que era justo, que, por medo da morte e do cárcere, concordar com o injusto.

Nosce te ipsum

Não tomes como amigo, um homem de quem não saibas primeiro como conservou a amizade com outros; porque deves esperar que procederá contigo, tal como procedeu com os demais.

O poder se torna mais forte quando ninguém pensa.

Se com todos os nossos infortúnios fosse erguido um único monte donde cada homem devesse retirar igual quinhão, decerto muitos se contentariam em receber a parte que lá puseram.

Melhor sofrer uma injustiça do que cometê-la.

Sócrates
PLATÃO. Górgias (380 a.C.).

Aquele que não aceita fugir de sua condenação à morte por respeito às próprias leis que o condenaram.

A palavra é o fio de ouro do pensamento.

É preciso que ele se habitue, para que possa ver as coisas do alto...

Reflete ainda nisso: supõe que esse homem volte à caverna e retome o seu antigo lugar. Desta vez, não seria pelas trevas que ele teria os olhos ofuscados, ao vir diretamente do Sol?

A alegria da alma constitui os belos dias da vida, seja qual for a época.

Aqueles que, no sentido preciso do termo cuidam do filosofar, permanecem afastados de todos os desejos corporais sem exceção, mantendo uma atitude inflexível e não concedendo às paixões. A perda de patrimônios, a pobreza, não lhes causa medo, como acontece com a multidão dos amigos da riqueza; e nem a existência sem honrarias e sem glória que o infortúnio proporciona não é de molde a intimidá-los como acontece com aqueles que amam o poder e as honrarias. E, desse modo, eles se mantêm afastados dessas espécies de desejos.