Sidney Saymon
Saudade, mas tanta saudade que dói. Não é tristeza, não é ansiedade, obsessão, angústia e muito menos mera inquietação. Não é dor poética. É dor! Como se algo crescesse dentro dos ossos. As vezes é tanto que me perco. Paro de pensar, para de ver e sentir o que está ao meu redor. Saudades.
Quer dizer então que quindin e quitute não são a mesma coisa? De onde eu tirei isso? Fiquei a vida toda amando quindin achando que se chamava quitute, todo mundo rindo da minha cara e só agora aos 30 anos que descobri isso? O que mais eu não sei.
Era um cara tão distraído, mas tão distraído que em certa e infeliz ocasião quebrou dois ovos na pia, fritou as cascas na manteiga e só percebeu o que tinha feito na mesa de cirurgia.
Era um cara tão distraído, mas tão distraído, que em certa e infeliz ocasião, pôs um balde para encher e somente após pensar em todas as dores que teve na vida, descobrir solução para os problemas mais recentes e fazer anotações mentais sobre como ser uma pessoa melhor foi que percebeu que no balde havia um furo.
#EuJaMentiQue "Li e aceito os termos de uso". Centenas, talvez milhares de vezes... não consigo evitar.
Em um súbito momento de ânimo me levantei do sofá, esfreguei os olhos, peguei as chaves do carro e a carteira... ahh, mas que bobeira a minha. Levantei á toa. Na farmácia não vende remédio para saudades.
Todos os monstros são humanos. Esta é uma das verdade que descobri nesta vida. Nós, humanos, somos capazes de criar coisas magníficas. Contudo, também alcançamos o extremo da perversão e maldade, fizemos coisas indescritíveis, piores e mais repugnantes do que mostrado nas histórias de terror. Todos os monstros são humanos.
- Você mora com quem?
- Antes eu dividia um sótão com boletos bancários.
- E agora?
- Casei, dai compramos um apê. Moramos todos lá, eu, ela, meu boletos, os novos boletos do apartamento e também os boletos dela.
Tudo é alimento. O que não vai para o estômago vai para mente... ás vezes para a alma. E nem tudo que alimenta trás satisfação.