Siddhartha
Viva como uma folha que da árvore caí... sem rumo, nem destino, somente o doce flutuar do aqui e agora....
E o homem em toda sua vaidade se achou indispensável neste planeta, algo superior, e no seu trono imaginário passou a lutar com rivais imaginários assim como Dom Quixote enquanto toda a natureza permaneceu apenas no aqui e agora.
Mas sempre lhe faltava algo e invejando os outros seres vivos...começou sua busca daquilo que o fazia se sentir incompleto e o tirava de sua “supremacia”...
O homem então viu o pato flutuar nas águas e assim criou a canoa. Da canoa o barco, do barco o veleiro, do veleiro o transatlântico...
Ele viu o pássaro voando livremente no céu, quis asas para voar e criou o avião....
Com todo seu complexo de superioridade, o seu próprio habitat vem destruindo e ostenta compreender que sem este, a raça humana nem existiria...
O dia em que a humanidade olhar para a lagarta se transformar em borboleta e compreender que esta lição é a mais valiosa e seguir o exemplo transformando-se em algo leve, belo e livre da escravidão do ego, então haverá vida...
Afinal o homem não vive sem a natureza, mas a natureza pode viver muito bem sem o homem!
"O caminho da meditação é assumir a sua existência, sua individualidade, sua unicidade...é assumir a sua beleza e deixar ela vibrar..."
"Meditação é liberdade, é asas para voar… é liberdade para
exibir sua beleza, sua cara verdadeira do jeito que ela é..."
"...o caminho da meditação é o caminho rumo a você. Rumo à liberdade de você mesmo. Rumo à liberdade daquilo que sempre acreditou e sempre fez automaticamente. É como chegar em uma rodoviária...um aeroporto e resolver sair sem bagagem por que aquilo que estava lá dentro não lhe serve. Tudo que precisa está contido neste momento."
Os espinhos que encontrou ao longo do seu caminho, foram para você alcançar este momento. Agora estes estão lá atrás... e você permanece intocado por eles....
Celebre o seu existir a independentemente do que esteja acontecendo, a qualquer hora, em qualquer momento..