Siddhartha
O SILÊNCO E A MEDITAÇÂO
"o silêncio existe no barulho da chuva, no soprar do vento, na onda do mar. Este silêncio é profundo, eterno e ilimitado. Toda a natureza é prenchida por ele."
Siddhartha
“aquilo que busca sempre esteve aí diante dos teus olhos, é só abri-los para sair do sonho e acessar a realidade”.
Meditação nada tem
a ver com sentar-se
silenciosamente...
Meditação é uma
declaração de amor
à sua vida, é presenciar
cada instante,
cada respiração...
Siddhartha
SOBRE O EU
Pergunta: Se não sou a mente, a alma, o corpo, então, quem
está aqui? Sinto ser tudo isso e aqui reparo não ser.
Sinto uma enorme divisão.
Siddhartha Responde:
A divisão não existe! A não ser como subproduto da
incerteza.
Não olhe para a divisão, mas para onde a incerteza torna-se
um pesadelo. Verá que a incerteza também é existencial,
abençoada.
Tudo, na verdade, além da interpretação é livre.
Tudo que é interpretado, uma prisão.
Aquilo que a ilógica segue é ilimitado.
Aquilo que é produzido na ofi cina da lógica é limitado.
Não existe divisão porque não há como estar em dois
lugares ao mesmo tempo.
Aceite suas escolhas mesmo que elas sejam loucas ou
insensatas, que elas parecem sem responsabilidade ou
imperfeitas, e verá que não existe divisão, mas união.
Teu existir nunca foi dois, nem um. Mas nenhum!
Não existe divisão porque não há como estar em dois lugares ao mesmo tempo.
Aceite suas escolhas mesmo que elas sejam loucas ou insensatas, que elas parecem sem responsabilidade ou imperfeitas, e verá que não existe divisão, mas união.Teu existir nunca foi dois, nem um. Mas nenhum!
Em meditação, começa um diálogo silencioso consigo mesmo.
O silêncio que experimenta traz a solitude. Na verdade,sempre esteve só, chegou neste planeta sozinho, mas se escondia desta realidade.
O silêncio lhe trará o sabor de sua liberdade, sua independência. Saboreará a sua verdadeira beleza que, até então, estava tentando mostrar aos outros para ter um feedback. Nem sequer tinha saboreado a sua beleza antes.
’’Um centro de gravidade permanente não é alcançado segurando em algo firme ou encontrando um lugar de paz e tranquilidade, mas soltando e entregando-se à eterna mudança.’’
Meditação não é algo que você aprende, pois sua essência já é meditação. O ser humano apenas esqueceu-se disto.
A humanidade tem colocado muita ênfase na doença
física! O homem tem medo de morrer. Mas ainda nem se
deu conta que já está morto, sem nem ter saboreado o
verdadeiro sentido da vida. A ausência de vida cria mal
estar. Até que o compromisso com a doença esteja em
primeiro lugar de sua agenda, não haverá bem estar. Não
haverá vida! Doença é natural sim. O corpo é vulnerável
sim. Mas não é o foco de seu existir aqui.
Quem crer pode até conquistar o mundo, mas quem se libertar de suas crenças conquistará sua liberdade!
Meditação é a origem da vida, é sua essência, e esta vida
é inexplicável. A meditação vibra na mesma sintonia em
que toda a natureza vibra. É o seu estado natural de ser, é
a sua natureza verdadeira. É a ordem natural da existência
e tudo acontece nesta energia.
Curta cada momento, deixe a vida acontecer, esteja aberto às mudanças, ao seu crescimento, a novos desafios, medite e esteja atento! Viva cada momento como se fosse o último, viva tudo como uma novidade. Não deixe nada para depois! Abra o seu coração para o novo, não tenha medo, não tente controlar... não há como controlar sua existência! Sem couraças, abra-se para a plenitude consigo mesmo e com a vida. Não seja rígido independentemente, se algo está indo contra a sua formação ou suas crenças. Não julgue aquilo que não saboreou, ao contrário experimente-o! Como pode saber o que é salgado, se ainda não experimentou o sabor do sal?
A meditação é um espaço de entrega. Em meditação tudo está bem sempre, independentemente do que esteja lhe acontecendo aqui e agora. Meditação não diz que haja algo errado ou algo certo. Algo bom ou algo ruim, simplesmente, oferece o que está disponível neste momento. Quem pratica meditação está entregue a sua existência.
Quando digo observe a respiração, não lhes digo de interferir ou mudar seu jeito de respirar, mas é um convite à passividade, estar apenas presente utilizando o veiculo do ar que entra e sai naturalmente de seu corpo como maneira de estar presente...