Servamara
Espero que essa mensagem te edifique e sirva de alerta diante de tantas atrocidades cometidas diariamente em todas cidades, no nosso planeta; onde passivamente assistimos as notícias, os relatos estarrecedores de crueldades, os abusos praticados, as agressões contra o nosso próximo-- a imagem e semelhança de Deus-- porque não torcem por um time de futebol específico, porque não professam uma determinada crença, religião, porque não dirigem velozmente, nem tampouco ultrapassam o sinal fechado, porque não dirigem embriagados, porque não roubam, porque não são drogados, porque não são do mesmo partido político, porque não fazem parte do meu ciclo de amizade, porque não têm o mesmo nível cultural que eu, porque não são meus aliados, porque não professam as minhas ideias e os meus pensamentos, e tantos outros motivos e argumentos, para continuarmos atirando pedras e quebrando as vidraças alheias!!!
Dei uma trégua, um armistício saudável entre a minha realidade e o meu sonho que me instigava a voar, sem ainda ter asas; a queda seria iminente, se eu não brecasse a minha impulsividade.
Dei uma trégua a guerra íntima que era travada dentro de mim, que apenas queria avançar, tomar posse, delimitar o terreno--é meu, só meu!-- a paz, sem posse, foi o maior troféu que eu fui agraciada.
Dei uma trégua a tristeza; a alegria me ornamentou de força para bailar, sem vacilar ou tropeçar, conforme a música entoada a qualquer momento.
Dei uma trégua de me olhar minuciosamente no espelho, a imagem congelada, não era mais um pássaro empalhado que me assustava.
Dei uma trégua e fechei a janela, sem mais enxergar a chuva que jorrava profusamente lá fora, sem irrigar o meu jardim!
Dei uma trégua para a profusão inesgotável de palavras, me aquietei e soube conviver harmoniosamente com a escassez diária de diálogo; o silêncio me cingiu como um escudo; ele me protegeu de minha própria eloquência.
Além da máscara derribada, só existe você mesmo; Jesus Cristo te ama sem alarde, nem nenhuma manipulação, tampouco se surpreende com as suas atitudes, encenações; Ele é extremamente respeitoso e conhece o seu íntimo profundamente; mesmo assim continua te amando e almejando o seu arrependimento, entrega e rendição.
Ele espera pacientemente interagir contigo face a face; a verdade sendo revelada ao te desnudar do velho eu-- arquétipo corrupto-- em decadência, exalando morte e iniquidades!
Fornicação é como uma cancela aberta, acesso liberado para abrigar prazerosamente-- todas as bestas feras em segurança--elas continuamente se deleitam com suas iniquidades e compartilham entre si o sono da morte.
Desconhecido interação sem respostas; desconhecido sentado em frente ao computador sem ascender a peregrinação árdua lá fora; desconhecido absinto sem ser digerido; desconhecido incógnita adiada a resolução; desconhecido fumaça indicando incêndio; desconhecido neblina ocultando o sol; desconhecido vagaroso enquanto o tempo velozmente transcorre; desconhecido ovo mexido sem fartar, saciar; desconhecido tempestade sem nenhum abrigo; desconhecido sem civilidade, carnalidade a te adornar; desconhecido uma pequena aranha ainda tentando se equilibrar no intangível; desconhecido apenas um nuance sem ser colorido; desconhecido tenta ser cata-vento sem alegrar a criança; desconhecido almeja ser comandante do navio para guiar a tripulação sem bússola, sem saber nadar, nem comandar, nem clamar; desconhecido perdido sem se encontrar; desconhecido afoito sem pensar, meditar...
Desconhecido tu insistes em se revelar sob a ótica do meu olhar; desconhecido cresça, amadureça, apareça; SEJA CONHECIDO, sem mais postergar e nem penar!
No rio deleitoso repousa a lua, a dormitar e te alumiar;
no rio caudaloso, a lua te inspira a sonhar;
na imensidão do céu a lua reflete o brilho do teu olhar, sondar;
o barco navega sobre o rio, a lua é bússola, a te guiar;
a mulher revela segredos, entre eloquentes sussurros,
a lua boquiaberta e muda presencia o seu desabafo;
o homem quieto e absorto na outra margem do rio, apenas observa,
sem compartilhar o momento eternizado em teu devanear...
Não aproximação, cuidado, respeito, precaução repleta de sabedoria para não machucar e magoar outro ser-- a imagem e semelhança de Deus.
Desafio é ter a certeza absoluta, que mesmo andando suspensa por um fio, indo ao Seu encontro, a mão de Deus me sustentará e evitará a minha queda até o fim da minha jornada.
[...] E eu fiquei dentro do carro poucos minutos, mas pra mim foi uma eternidade, o silencio era a minha companhia, a chuva intensa lá fora, e comecei a pensar...
Que nessa vida temos de galgar inúmeras montanhas, derribar inúmeros obstáculos, muralhas, e também saber conviver nos vales, nos desertos sombrios, mesmo assim ainda transcender os desafios, entre eles, não ir ao matadouro com os outros bois; não ser apenas mais um peixinho no aquário; e não ser mais uma a dizer ''amém'' ao que a maioria das pessoas dizem...enfim, ser o que sou diante da mediocridade reinante; que padroniza a maioria das pessoas, como robôs, ao comando de um controle remoto insano e maligno. E quem não se enquadra a essa massificação é chamada de alienada, lunática, estranha e tantos outros codinomes depreciativos.
Não é fácil professar a crença em Cristo Jesus e amá-lo, não só em palavras, mas também em obediência, sendo assim caminhar na contramão da vida, nadando contra maré; sendo separada da multidão, do que a maioria gosta, aprecia, cultua e reverencia; obedecendo os Seus santos desígnios, que são a vontade de Deus, os Seus sagrados mandamentos.
Creio que o maior desafio da Cristandade é ser Luz no meio das trevas; persistentemente apreciando o que a maioria rejeita, como por exemplos amar ler a Bíblia, principalmente e inclusive nessa época de Carnaval, assistir, inúmeras vezes, as pregações edificantes de pastores em vídeos; parece que o tempo não passou e eternizou, quando ouço as pregações de Charles Haddon Spurgeon, ele já morreu a tanto tempo entretanto as suas pregações são tão atuais, porque são recheadas de unção do Alto, e as suas palavras são tão verdadeiras e exalam vida, a perpetuidade das palavras de Cristo; sendo assim sempre procuro me inspirar nos bons exemplos, e anseio, cada vez mais, perseverar em santidade, almejando não agradar aos homens, mas a Deus, em Cristo Jesus; nem tampouco me contaminar com o manjares malignos fartamente ofertados.
Certamente cada escolha que fazemos nessa vida, temos de arcar com seus deleites e também com seus sofrimentos, um deles é ter de abrir mão de certas amizades; dos (as) amigos(as) que escolheram viver apenas para as satisfações das suas concupiscências; sempre priorizando agradar a carne do que saciar o espírito; temos de aceitar e respeitar as escolhas das pessoas, mas jamais abandoná-las espiritualmente, quer dizer devemos continuar orando, intercedendo incansavelmente por elas; mas devemos nos afastar dessas amizades, se elas põem em risco, a nossa comunhão com a Trindade Perfeita.
Leveza é a rede que embala o amor ora lentamente...ora freneticamente... sempre diariamente com delicadeza.