SELDA KALIL
Tem gente que não entende e nem percebe
Que neste jogo de xeque-mate
Quando bem lapidado pode se fazer milagres.
Tem gente que não entende
Que para colher é preciso plantar
Ama quem sabe,perde quem dorme e não percebe.
Já convivi com tantas mentiras
Que hoje já não as suporto mais
Quando deparamos com embromações
Ignoramos todas e quaisquer explicações
Deito-me no teu paraíso sem prejuízo
E faço-me sua mulher com convicção
Em prosas versos e performances
Confidenciamos nossa cama sem intercessão
Tentar acertar é um dever dos sábios
Que correm atentamente contra este lobo
Que te devoras sem deixar-te tempo para recompor-se
Quando chega a longevidade só nos restam o consolo
Deste tempo cruel onde se deleitam os tolos
E deste funesto só nos sobram entulhos de células mortas
Sem nos dar tempo de vencer estes acalentos
PAGANDO PELOS MEUS ERROS
Perdi o controle quando te humilhei
Disse coisas que não queria dizer e fui mal sucedida
Estou tentando descobrir uma forma razoável
De falar como estava errada e confusa
Se o deixar partir meu coração vai chorar
Serei arrastada e abatida por mim mesma
Não posso fazer isto comigo sem lutar
Preciso apressar meus passos antes de te perder
Não quero ficar sozinha no meu abraço desconsolado
Lutarei para apagar meus erros das promessas e mentiras
E de todas as vezes que você foi renegado
Não posso perder quem eu amo de verdade
Errei pelos caprichos de uma mulher imatura e irresponsável
Espero que ainda dê tempo de fazer você me amar outra vez
Sonhar é uma arte dos fortes
E certamente um dilema dos fracos
Metades geram leis de infertilidades
Somas e subtrações que se conduzem a aceitabilidades
A vida resume-se em leis, direitos e deveres
Conquistas, leilões e dívidas de nossos pecados
Há se um perdedor e com certeza um ganhador
Quem sabe leva, quem fica vive os desprazeres
Os fortes sonhadores não se contentam com metades
Lançam suas flechas, atiram-se para todos os lados
Gerando-se guerras em um mundo sem paz
Provavelmente estamos resumidos há menos dias
A poluição, os fracassos e as desilusões batendo as portas
Chegando a pratos recheados e matando-nos precocemente
Passados sem volta
Não há porque remoer passados sem volta
Neura demais achar-se no direito a reivindicar.
Olhar-se no espelho é uma terapia em prol do presente
Enxergar somente o que há de vir daqui para frente
É duro criticar a se mesmo e sofrer pelo ilusório
Sonhos mal resolvidos resultam-se linhas desconectadas
Trazendo tristezas e sentimentos desprazerosos ao coração
Que vem aos poucos sugando almas neste parecer notório
Nem todo mal é mal e nem todo bem é bem em validação
E a sorte nem sempre é afortunada a todos sejam qual for à posição
Cada um com seus direitos a colher somente o que de fato plantou
Passados com validades vencidas caem no esquecimento
Só serão lembrados aqueles que ficaram em páginas registradas
O que foi escrito e reescrito jamais será apagado e esquecido
LEIS DA VIDA !!!
Sonhar é uma arte dos fortes
E certamente um dilema dos fracos
Metades geram leis de infertilidades
Somas e subtrações que se conduzem a aceitabilidades
A vida resume-se em leis, direitos e deveres
Conquistas, leilões e dívidas de nossos pecados
Há se um perdedor e com certeza um ganhador
Quem sabe leva, quem fica vive os desprazeres
Nosso universo em transtorno Total
Com pedras e espinhos que se cruzam caminhos
Rosas que choram nos seus abstratos contínuos
Os fortes sonhadores não se contentam com metades
Lançam suas flechas, atiram-se para todos os lados
Gerando-se guerras em um mundo sem paz
Selda Kalil
Nosso universo em transtorno Total
Com pedras e espinhos que se cruzam caminhos
Rosas que choram nos seus abstratos contínuos
Estes homens abençoados...
Tão fortes lindos e amados
Limitações lhes custam caro.
Selvagemente racionais
Pecam se por uma simples sobremesa
Ainda assim serão perdoados
Pela nossa santíssima alteza.
Ave Maria cheia de graça...
Santifiquem estes nossos homens !!!
Seja feita a sua vontade...
Pelo menos aqui na terra
Porque no céu eles se ajustarão
E se tornarão cordeiros de Deus
E dos pecados se redimirão
O amor é um sentimento automático e nunca nos mandam recados
Ele chega de forma impecável e sai de forma esgotável
Poderia julgar-te agora
Mas é pura bobagem
Não irei somar nada a meu favor
Nem tampouco diminuir minha dor.
A justiça do amor é clara e justa
Não necessariamente juíz
Quando o coração decide ser feliz
Ele bate com força sem meros esforços