Saulo Henrique

Até coloridos de ponta á cabeça consigo achar sua elegância e seu entusiasmo por meio de cores confusas e chamativas, afinal, bastava olhar pro teu sorriso.

Sinto tanta falta de sentir algo profundo que me coloco na linha de tiro de algo seriamente tocável .

Nós tira o real e se ilude num teatro de quem fala por falar ganha premio !

Nós ta trocando a essência do corpo, e oque vier de errado tu abraça porque é "algo novo" .

Teu corpo ? uma poesia ! teu sorriso? uma prosa muito bem feita e ritmada.
Teu cabelo ? as vezes inquieto mas o jeito que se joga ele é encantador !
Meu alarme ? tua voz.

Talvez a peça chave pra tu funcionar esteja com quem tu ta brigado, se é que me entende ...

Virtude não é se sentir potente por onde andei é tu nascer abusado.

Escrevo pra me manter completo e com afinidade em cada verso dou aula de habilidade.

Ela se torna MULHER á cada passo sincero, suas CURVAS esperam elogios de admiradores de ARTES e chegam á levar qualquer HOMEM ao seu limite do "QUERER", trazendo assim mais essência e entusiasmo pro pintor que á pôs no mundo .

Até olhares praticam interrogatório.

Tudo que tu escuta soa como verdade absoluta, mas só pra você, vigie-se.

Sua altura é ideal, porque numa dança nossa, sua cabeça se acomoda no meu peito.

Nunca ignore críticas de um poeta.

Não espere que eu me prenda á algo tão clichê, já passei por muita coisa

Você percebe que cresceu quando começa á enxergar regresso em sí mesmo.

Ambição é foda. mas no fim, se for desejar ser, seja ambicioso por algo realmente relevante, ou se tornará um ambicioso fraco, fútil e exagerado .

Viva o real, tira oque te ilude e ame.

Dorme não, faço do teu corpo papel pra minha poesia.

A prática é fruto do raciocínio que precisa ser confirmado, trazendo experiências do que vivemos e com vivências não ser cobrado.

Pra mim, só observando o corpo de uma mulher eu posso sorrir com os olhos, exaltar numa poesia toda sua inexplicável linguagem corporal e entender que cada curva dela, foi habilmente feita por suas escolhas.

Entreguei o atestado de doença pra morte, ela tá morta e sem vivência pra sentir um cheiro forte.

Só me desarmo quando eu destruir esse senso do ridículo; aliás, se eu morrer, façam minhas frases virarem livros.

Me dê uma caneta e um papel, te mostro o que é ser livre sobre linhas retas...

Flores pra alguns são nem tão sensíveis assim, só vêem ao caso quando querem, ou em mesas de botequim.

Perdi a conta dos versos que fiz ontem, foram tão presentes que foi como se eu estivesse escrito com a caneta do futuro.