Sandro Nadine
...Quem da triste perda se consome, do breve temor se abate...
São os verdadeiros "laços", que deliberam as nobres "lições"...Não precisamos medir o "tempo", nem tão pouco sufocar o nosso pequeno "espaço", pois tudo em nosso percusso, ainda é mesmo limitado...O que prescreve a maturidade dos nossos conceitos, é sem dúvida, a natureza dos nossos próprios atos...
Para viver não basta estar vivo. É preciso descobrir uma "clareira" sob o céu de cada "colina", e mesmo que a "noite" chegue, após o "entardecer", que o "firmamento" jamais esconda, aquilo que seus olhos precisam ver...
A "vida" tarda para descobrir as razões do "tempo", mas os "caminhos" se renovam, num simples piscar de olhos, a todo momento...
Acreditar, é somar esperanças no coração, viver alegrias na alma, e sonhar com visibilidade, no "leito" da criação...
..Não existe o "ter", e nem tão pouco o "perder"...Um sentimento que reside em sólidas bases, partindo do princípio elementar da própria "integralidade" do Ser, não permite a posse e nem tão pouco a perda do ente querido...Simplesmente, quando se habita no universo de um afeto "onipresente", se mergulha no íntimo da alma, concedendo sabedoria, aos nobres "estreitos" caminhos do coração...
Não basta querer, é preciso aceitar... Lembre-se que não é somente abrindo os olhos, que você vai acordar...
Não guardemos conhecimento...
O conhecimento deve ser luz radiante a multiplicar-se no despertar da humanidade, povoando os desertos da embriaguez, e fertilizando os mares da ilusão...
Nos distanciamos do que sentimos, quando não sabemos no que realmente acreditamos. Nos entregamos simplesmente à passagem das horas, sem nos atermos às oportunidades perdidas, porque egoisticamente, imaginamos que o tempo corre em razão da nossa vontade. Na realidade, nem tudo que nos é próprio, é apropriado, e nem tudo que nos é motivo, tem razão para ser considerado...
Desejamos tanto, e nos doamos tão pouco; Planejamos o futuro e sequer nos lembramos do que deixamos de fazer no passado...Acumulamos os nossos bens supérfluos, e esquecemos o que nos é realmente necessário...Perdemos o sentido da vida, porque na realidade, não acreditamos nela...Reclamamos de tudo, porque ainda não conhecemos a verdadeira miséria..Somos egoístas, porque somos desumanos...Somente viveremos a plenitude, quando não mais houver sequer uma alma em desatino...
"Máscaras" são desvios de personalidade. As pessoas se escondem de si mesmas, se negam para o que, na realidade, deveriam ser...
Não precisamos de armas e nem de guerras, porém, a covardia tende a nos devolver aos campos de batalha.
O amor é a prova de tudo aquilo que precisamos receber, e a razão de tudo aquilo que podemos ofertar.
Este dia, não representa apenas mais um novo “amanhecer” de tarefas, mas um novo “Sol” de energia e vitalidade, reativando os nossos impulsos criativos, o nosso poder de decisão, a maturidade necessária para gerirmos com sabedoria, cada um dos nossos passos nas organizações, ou mesmo, nas nossas próprias consciências. Não somos prepotentes para afirmarmos que somos diferentes, porém, somos corajosos o bastante, para mostrarmos que podemos ser diferenciados. Estamos muito além de um simples diploma ou especialidade, valemos mais que um simples emprego, e a nossa importância, é imensurável. Cada dia é um novo marco na História, e a cada ano, valemos mais que uma data, pois à medida em que nos conscientizamos, que juntos somos mais fortes, o nosso potencial se define, os nossos desafios nos impulsionam, e as nossas conquistas prevalecem.
Apesar das áreas livres, vivemos congestionados de dor, isto porque, as nossas feridas são, ainda mais profundas que as nossas afeições.
A realização é uma construção ímpar, que vai do equilíbrio à uma fundamentação de objetivos, mediante uma meta proposta e cumprida, e dentro de uma disciplina equilibrada e transparente, dependendo exclusivamente de quem a busca. Que possamos descobrir a possibilidade do sentir, do realizar, do estar vivenciando cada experiência que a vida nos proporciona, e que ao mesmo tempo, nos dediquemos aos aspectos que precisam ser compreendidos e definitivamente transformados.
Exclusivas são as nossas realizações, quando decidimos lutar por uma causa verdadeiramente nobre, e onde o que importa, não é o cargo que ocupamos no celeiro da vida, mas as ações que deliberam e provocam mudanças na sociedade...Precisamos fertilizar as mudas recém-plantadas no solo das nossas idealizações. Projetos vitoriosos são frutos de árdua labuta, e refluxos de larga inspiração, eles precisam ser pensados, avaliados e implantados, antes de tudo, dentro de uma gestão clara e transparente . Somos a soma de um pensamento que transmuta e de uma consciência que constrói, na condição pela qual nos predispomos à traduzir a real conjuntura da qual fazemos parte, no que cabe às problemáticas associadas aos nossos companheiros de jornada. A livre iniciativa, o compromisso, a retidão, o profissionalismo, e a base conceitual, nos remete à sabedoria profunda de que carecemos de um só propósito, diante dos sonhos e das expectativas do mundo. Novos conceitos surgirão à partir de novas ideias, novas atitudes propiciarão novos rumos, e novos projetos deverão surgir em favor dos que se empenham em construir uma sociedade melhor e mais justa.
O Natal é uma "cortina" que se abre, ante os raios de um grande "astro luminoso". O "íntimo" se aprofunda no silêncio, nos revelando sagrados "sinais"
Natal é esse "Sol" interior que devemos sentir e exercitar. Qual o sentido de vestirmos a cidade de luzes que piscam ao cair da noite? A verdadeira luz deve brilhar nos nossos corações... De que adianta nos enchermos de "presentes" e esbanjarmos na ceia natalina? Presentes materiais podem até nos permitir risos e uma breve satisfação, mas nunca será suficiente para garantirmos uma vida rica de alegrias e de bençãos; na realidade, uma bela ceia, não é aquela em que você tem o tudo que lhe escraviza, mas a que com muito pouco, satisfaz a sua vida...Como se gasta tanto, se compra tanto e se desperdiça tanto? Impossível alcançarmos a plenitude, se esquecemos egoisticamente os menos favorecidos...Deixemos de alimentar a utopia que nos anula todos os dias, e vivamos humildemente a verdadeira alegria de se ter uma vida...
Que possamos abraçar um sentimento maior, capaz de nos ofertar luzes verdadeiras no "Feliz Natal" de nossas próprias existências, e que verdadeiramente, possamos incorporar tudo aquilo que realmente somos: Filhos de um único Deus, porém, criaturas exatamente iguais, rumando para um mesmo destino, e sujeitos ao mesmo fim.
Natal, portanto, é a luz de Deus em nós...Se queremos alcançar esta luz, comecemos a exercitá-la nos primeiros dias do ano, pois ao chegarmos ao fim de mais uma etapa, 365 dias ainda serão insuficientes, para conseguirmos representá-la com dignidade, gratidão, e sobretudo, bravura, pois trata-se de um equívoco lamentável, nos vestirmos de ” luzes” materiais, imaginando que com isso, nós um dia brilharemos no “Céu”.
Sob os pilares do amor, respiramos a essência do ser inviolável que habita dentro de nós. A centelha luminosa que acende e reproduz a chama Divina, sob os reflexos da vida que prospera. Cada instante, é um salto para um novo e glorioso despertar, onde munidos de propósitos sublimes, nos elevamos em favor da humanidade. A serenidade é um “preâmbulo” da paz, e a paz é um estado de resiliência, onde mental e emocionalmente, nos sentimos confortáveis em utilizar as nossas qualidades e comportamentos, para um bem maior. Diz um velho ditado no mundo dos homens, que não podemos controlar os ventos que sopram sobre o nosso barco, mas podemos ajustar as velas para chegarmos ao nosso destino. Assim, podemos traduzir a razão de estarmos aqui, compreendendo o soprar do “vento” em nossas “velas”, sobretudo, sob o árduo esforço de definirmos a direção promissora das nossas “embarcações” peregrinas.
A caridade não é apenas uma ação altruísta de ajuda, mas uma responsabilidade solidária, que nos remete ao ápice do amor em Cristo.
A vida é um complexo independente, que para existir, não carece de modelos, nem de padrões...Para muitos, um "botão, é apenas um "botão", e uma "rosa" será sempre uma rosa. Entretanto, para outros, o botão é a própria rosa, isto porque, toda "rosa" para ser "rosa", necessita de um "botão"...