Sammis Reachers

176 - 195 do total de 195 pensamentos de Sammis Reachers

⁠O trabalho veste a nudez dos dias.

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⁠A música é uma forma pré-racional ou "a"-racional de inimizade contra o caos. Filha rebelde mas combativa da ordem, criada para a infiltração e a sabotagem. Por isso você a ama, sem compreender direito a relação. Pois tal relação nasceu antes de você nascer.

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⁠Combatemos a pornografia enquanto mastigamos ou celebramos, desavisados, como se reféns de um acordo tácito, a pornofonia em palavras e canções.

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⁠Amor nunca impera.
Amor irmana.

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⁠Amor com amor constrói.

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⁠Natal: instante sublime de refundação do mundo que, ao chegar num ponto de inflexão, manifesta a revelação plena do amor de Deus, na forma de Deus. Deus-bebê, homem-Deus que veio mudar o jogo e nos livrar do jugo para, juntos e livres, vivermos e vencermos com Ele.

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⁠Os dias de hostilidade e rejeição são apenas dias de preparação. Uma vontade de ferro precisa arder na fornalha, assim como um coração de ouro.

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⁠O perigo maior do orgulho é que ele sabota o que há de mais importante: o amor.

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⁠Filósofo é aquele de cujo pensamento até os erros são perfeitamente dignos de nota e demorada reflexão.

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⁠A ORDEM

Seja forte, não importa quantas vezes o caos

Sustenha a alegria, não importa
vezes quantas o caos

Compartilhe e ampare com a sua coragem,
Não importa quantas vezes o caos

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⁠Jesus nasceu num estábulo porque, ao nascer em nós, é num estábulo que Ele nasce. Isso é, afinal, tudo o que nós temos a oferecer, um estábulo-o-nosso-coração: sujo, frio, escuro. Calçado não de púrpura e seda dignas de receber um Rei, mas com fezes, urina, palha e lama.
Não tenha medo: Esse seu nada é tudo de que Ele precisa para reinar, para lhe fazer ressuscitar e reinar com Ele.

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⁠Jesus encarnado é a quebra da meta-alteridade de Deus, o infinitamente incompreensível tornado infinitamente ao lado.

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⁠Habitue-se a fazer listas de coisas impossíveis. E reflita seria e demoradamente sobre elas. Faça disso um hobby. Um pequeno hobby capaz de, na melhor hipótese, mudar o mundo.

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⁠A fúria multiplica os braços, e abre velozmente clareiras e estradas: clareiras e estradas onde não devia. Forca e alavanca, traça progressos em direção a ruína.

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⁠Quando tudo vai bem, você aproveita o momento para CRESCER ou para INCHAR?

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⁠Em termos culturais, os antes invisibilizados estão tão visíveis que sua presença massiva (logo, e tome um absurdo ou uma redundância: opressora) já cria novos invisibilizados.

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⁠Quando uma família, uma igreja ou, mais exemplarmente, um país está em crise - dos apertos monetários a uma guerra - e os melhores fogem, é como se entregassem a solução dos problemas nas mãos de Satã.

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⁠Os verdadeiros poetas devem culto e tributo à maior das musas, trânsfuga que, ao contrário de suas nove irmãs, escapou dos grilhões do fatalismo: Acaso é seu nome.

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⁠O abismo é vizinho de crentes e descrentes.

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⁠O poeta, esse “figura” da linguagem

Poeta já nasce metáfora: nem é homem, é bruma
Detesta comparação: sua carne é tal como purpurina
Casa antíteses, juiz de paz de terra e céu
Dispara metonímias lendo Drummond e Gullar
Mata catacreses ao dar nome ao que não o tem:
Braço de sofá vira espuvelo, assim, na caraça
Celebra paradoxos, esses desconstrutores criativos:
Como encher de vazio um balão vazio?
Faz tudo dialogar em prosopopeias, a caneta chora, o chapéu gargalha
É bicho todo trabalhado na sinestesia: degusta a paisagem, ouve seus aromas
Radical, rima o rumo dos versos em aliteração
É um babaquara da assonância, um papa-vatapá
Desafios opera o poeta em hipérbatos
Faz rir nas onomatopeias, feito garnizé cocoricó
Desce pra baixo do mar molhado em seu submarino, o pleonasmo
É polissíndeto: É alegre e loquaz e terno e carmim
Mas tem lá seus momentos assíndetos: solitário, introvertido, fujão
Viaja em anáforas: se eu voasse, se eu pudesse, se eu sonhasse, se...
“Quero morrer de tanto versejar”, vocifera, hiperbólico
“Ou bater as botas de mui cantar”, solfeja em eufemismo e preciosismo
Dias há em que escreve com a delicadeza de uma mula (opa, contém ironia!)
Outros em que lança os versos pela janela com um lacônico “Que tédio!” em apóstrofe
Nesse jogo de encanta e cansa, o bardo executa sua dança
E nos diverte com sua graça, humano que é, esse figuraça...

Criei este poema para ajudar estudantes – do aluno do Fundamental ao concurseiro – a aprender se divertindo e, claro, para ajudar também a professores. Se você curtiu, compartilhe o poema para que ele possa divertir a mais necessitados!

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