Samael Aun Weor
"O certo é que a mulher pode transformar o mundo, se assim o quiser (tem em suas mãos a Chave do Poder).
"A mulher, mediante o Amor, não somente pode transformar-se a si mesma, mas também pode transformar a outros"
"Devemos nós, os homens, reverenciar a mulher, render culto à mulher, porque sem a mulher nós não podemos chegar à Auto realização Íntima do Ser"
Quando estamos realmente enamorados, renunciamos ao eu. É muito raro na vida achar-se alguém verdadeiramente enamorado. As pessoas estão apaixonadas e isso não é amor. As pessoas se apaixonam quando se encontram com alguém que lhes agrada, porém depois descobrem na outra pessoa seus próprios.
Chegou o momento de refletir muito seriamente sobre isto que se chama consideração interna.
Não cabe a menor dúvida sobre o aspecto desastroso da autoconsideração íntima, esta, além de hipnotizar a Consciência, nos faz perder muitíssima energia.
A modificação absoluta dos estados equivocados origina transformações completas no terreno da vida prática...
Qualquer um pode formar uma rica cultura intelectual, mas são muito poucas as pessoas que aprenderam a viver retamente...
Quando alguém quer separar os eventos exteriores dos estados interiores da consciência, demonstra concretamente sua incapacidade para existir dignamente.
Aqueles que aprendem a combinar conscientemente eventos exteriores e estados interiores marcham pelo caminho do êxito...
ORAÇÃO A HADIT
Se tu, Oh Hadit! meu segredo, o mistério gnóstico de meu Ser, o ponto cêntrico de minha conexão, meu coração, e floresce em meus lábios fecundos feito verbo.
Lá em cima, nos céus infinitos, na altura profunda do desconhecido, o resplendor incessante de luz, é a desnuda beleza de Nuit, ela se inclina e se curva em êxtase deleitoso, para receber o ósculo secreto de Hadit. A esfera alada e o azul do céu são meus.
O...AO KAKOF NA-KHONSA
O...AO KAKOF NA-KHONSA
O...AO KAKOF NA-KHONSA
Força da Vontade. Seu ponto de apoio para mover o Mundo!
“A Vontade faz parte da constituição interna do homem, é um poder superior que emana diretamente de nossa Consciência. No entanto, para empunhar essa espada, ou seja, para exercer tal força, é necessário despertar.”
A Força da Vontade
Considerada a maior força criadora que o homem possui, ela foi representada pelo símbolo da Espada na mitologia de diferentes civilizações como os celtas, os nórdicos e os hebreus. Na história do rei Artur, Excalibur é uma espada de luz cravada na terra que só pode ser empunhada pelo escolhido de coração puro. Nas lendas nórdicas, o herói Sigmurd remove a espada mágica que havia sido cravada por Odin na Árvore Barnstokkr (uma macieira considerada sagrada). Odin havia decretado que somente aquele que fosse digno conseguiria remover a lâmina de dentro da árvore. Na antiga Babilônia, a espada de Gilgamesh possuía sete gemas e enquanto todas as jóias estivessem em seu lugar, a espada seria indestrutível e capaz até mesmo de matar demônios e deuses. Para os hebreus, a Espada Flamejante é empunhada por um querubim e serve para impedir que os impuros consigam retornar ao Plano Divino, a menos que tenham dominado todo o Conhecimento.
Que Vontade é essa? De onde ela vem?
Essa Força maravilhosa faz parte da constituição interna do homem, é um poder superior que emana diretamente de nossa Consciência. No entanto, para empunhar essa espada, ou seja, para exercer tal força, é necessário despertar.
O HOMEM é o impulso inicial de toda a Criação; MULHER é o poder receptivo formal de qualquer Criação. O homem é como o furacão; a mulher é como o delicioso ninho de pombos nos templos ou nas torres sagradas. O homem, em si mesmo, tem capacidade para lutar; a mulher, por si só, tem a capacidade de se sacrificar. O homem, em si mesmo, tem a inteligência necessária para viver; a mulher tem a ternura de que o homem precisa quando volta diariamente do trabalho. Portanto, homem e mulher são as DUAS COLUNAS DO TEMPLO; essas duas colunas não devem estar muito longe nem muito próximas: deve haver um espaço para a luz passar através delas...
"Aqui há muita sabedoria, e como bem sabemos as colunas é a representação do homem e a mulher. A sabedoria e o amor."
As pessoas melancólicas e pessimistas pensam da vida o pior e francamente não desejam viver...
Todos os dias vemos pessoas que não somente são infelizes, senão que ademais e o que é pior– fazem também amarga a vida dos demais...
Pessoas assim não mudariam nem vivendo diariamente de festa em festa; levam a enfermidade psicológica em seu interior... tais pessoas possuem estados íntimos definitivamente perversos...
Contudo esses sujeitos se autoqualificam como justos, santos, virtuosos, nobres, prestativos, mártires, etc., etc., etc.
Muitas vezes o acontecimento que não se esperava vem a ser o que melhores momentos nos proporcionou...
O amor próprio é algo terrível.
Por exemplo, os fanáticos do materialismo não aceitam as dimensões superiores do espaço por amor próprio. Gostam muito de si mesmos e como é natural exigem que as dimensões superiores do espaço, do cosmos e de toda a vida ultrassensível se submetam aos seus caprichos pessoais.
Não são capazes de ir além de seu estreito critério e de suas teorias, além de seu querido Ego e de seus preceitos mentais.
A morte não resolve o fatal problema do Ego. Só a morte do eu pode resolver o problema da dor humana, porém o eu ama demais a si mesmo e não quer morrer de forma alguma. Enquanto o eu existir, girará a roda do Samsara, a roda fatal da tragédia humana.
O Ser é o Ser e a razão de ser do Ser é o próprio Ser.
Distingamos claramente entre o que é a expressão e o que é a autoexpressão. O Ego pode se expressar, mas nunca terá autoexpressão.
O Ego expressa-se através da personalidade e suas expressões são subjetivas. Repete
o que outros disseram, narra o que outros contaram, explica o que outros explicaram… não tem a autoexpressão evidente do Ser.
A autoexpressão objetiva e real do Ser é o que conta. Quando o Ser se expressa através de nós, o faz de forma perfeita e lacônica.
Há que se desintegrar o Ego à base de psicanálise íntima para que o Verbo, a palavra do Ser, se expresse através de nós.
Todo mundo está com problemas, todo mundo vive em conflito. Observei cuidadosamente as mesas de debates de muitas organizações, escolas, etc.
Não se respeitam uns aos outros... Por quê? Porque não respeitam a si mesmos.
Observe-se um senado, uma câmara de deputados ou simplesmente uma reunião de escola. Se alguém diz alguma coisa, já o outro se sente atingido, se ofende, e diz algo pior. Brigam entre si e a reunião da junta diretora termina num grande caos. Isto porque a mente de cada um reage contra os impactos que vêm do mundo exterior, o que é gravíssimo.
A vida prática como escola é formidável, porém tomá-la como um fim em si mesma, é manifestamente absurdo.
Aqueles que tomam a vida em si mesma, tal como se vive diariamente, não compreenderam a necessidade de trabalhar sobre si mesmos para lograr uma “Transformação Radical”.
Não devemos esquecer jamais que a hipocrisia e as tontas vaidades da falsa personalidade fazem de nós pessoas torpes, rançosas, retardatárias, reacionárias, incapazes de ver o novo...
A morte tem muitos significados, tanto positivos como negativos. Consideremos aquela magnífica observação do “Grande KABIR Jesus, o Cristo”: “Que os mortos sepultem seus mortos”.
Muitas pessoas, ainda que vivam, estão de fato mortas para todo possível trabalho sobre si mesmas e, portanto, para qualquer transformação íntima.
São pessoas engarrafadas nos seus dogmas e crenças; pessoas petrificadas nas recordações de muitos ontens; indivíduos cheios de preconceitos ancestrais; pessoas escravas do que dirão, espantosamente mornas, indiferentes, às vezes “sabichonas” convencidas de estar na verdade porque assim o disseram, etc., etc., etc.
Nenhum ser humano nasce de alguma teoria. Nem sequer um simples micróbio pode nascer de teorias.
Ninguém nasce pelas narinas nem pela boca. Todo ser vivo nasce pelo sexo. “Tal como é acima é abaixo”.
Se aqui no mundo físico o homem nasce pelo sexo, é lógico que acima, nos mundos internos, o processo é análogo. A Lei é Lei e a Lei se cumpre.
Realmente, não há ressurreição sem morte, nem amanhecer algum na natureza, nem no homem, sem que o precedam as trevas, tristezas e atonias noturnas que fazem mais adorável sua luz.