Rosemary Chaia
De uma coisa estou certa:
No fim tudo dá certo se eu me colocar em todas as decisões, e se não não der certo é porque ainda não chegou ao fim.
A minha ansiedade permeia os meus dias e nada acalenta meu coração, quando ele quer, simplesmente quer. Enquanto não oferto o que é de seu desejo, nada me leva àquele ponto que parei.
Ninguém é dono do mundo, a solidão constitui o maior castigo de quem se julga autorizado a impor sua vontade.
Não posso fugir de mim mesma,
sou a soma de todos os meus
atos e pensamentos,
resultado do meu passado
e do aqui agora, e vivendo
na intensidade de mim
tornei-me única.
As atitudes más superam as boas porque estas são tímidas, e por vezes omissas. O dia que as pessoas boas quiserem, predominarão.
"Nós nascemos originais e morremos cópias".
É assim que perdemos nossa identidade e nos tornamos iguais a tantos outros.
A cada amanhecer,
tenho gestado a mim mesma,
e a mim mesma, também parido.
E nestes muitos renascimentos
_ várias vidas dentro de uma só _
tenho notado muito de mim mesma.
Ah! pudera eu ter o entendimento tão largo quanto o raciocínio. Alcançaria a vida que pulsa em tudo... Muitas vezes prego os olhos nas pessoas queridas - sim, nas pessoas bem próximas a mim - e não sei em que elas pensam, nem o que se passa em seu coração. Às vezes nem mesmo sei direito quem sou. Há dentro de mim muitos seres, e, no entanto, penso que sou um só.
Nunca é tarde de encontrar tempo para perder tempo,
deixar os olhos vagarem atentos de um lado para o outro,
a fim de que o Mundo te olhe _ e bem no fundo de tua alma.
É assim que o Mundo ganha ressonância através de
delicadas emoções que se apossam de ti.
É como se o Mundo ganhasse vida,
deixasse-se se admirar e, também te admirar.
É nesta troca de olhares que talvez
resida o sentido de tudo.
Se penso a esperança como caixa de pandora, como um dos piores males, corro um enorme risco de me fechar na minha própria sombra. Então, prefiro pensar a esperança assim: Esperança é você não ter uma saída aparente quando não sabe para onde ir, no entanto, ter a plena convicção de que ela existe, logo tudo muda e o nosso agir se diferencia.
Os cenários semelhantes ao Paraíso de Éden não são alguns que conhecemos na Terra, mas aqueles que servem de morada para os nossos sonhos.
Vê,
Às vezes, teima em acreditar que nada tem fim, escondendo-se por trás de sonhos ou ilusões, tornando-se a sua própria sombra. Pode ser duro de ouvir isto, mas mesmo que a verdade machuque, queime a alma, tenho que lhe dizer: Tudo tem, sim, um fim, e é importante saber quando uma etapa chega ao final, e que se insistir em permanecer nela mais do que o tempo necessário, perde a alegria e o sentido das outras etapas que precisa viver. Encerrando etapas, fechando portas, terminando capítulos. Não importa o nome, o que importa é deixar no passado os momentos da vida que já se acabaram. Desfazer-se de certas situações, ignorar algumas pessoas, enfim: abrir mão de algumas lembranças significa também abrir espaço para que outras tomem o seu lugar. Deixe ir embora. Solte. Desprenda-se. A vida não é um jogo no qual você está jogando com cartas marcadas, e não há nada mais perigoso que decisões que sempre são adiadas em nome do “momento ideal”. Antes de começar um capítulo novo, é preciso terminar o antigo. Deixe de ser quem era, e se transforme em quem é - é assim que percebe que está aberto o caminho para fazer tudo ainda melhor.
Desde a tenra idade, se não me falhe a memória,
se tem uma coisa que me despertar é sonhar,
porque sonhar é preciso,
minha vida só existe pelos sonhos,
e pelos sonhos transformo vidas.
Ei, menina, sinta-se segura e feliz sobre suas escolhas. Escolha o que você quer e não o que você acha possível. Porque é a sua contradição que causa a maioria das contradições o seu redor.
Não desejamos que a vida seja breve. Não entanto, mal temos tempo de sentir o seu dinamismo. Temos pressa, não temos tempo. Vivemos na ânsia de tudo conseguir e na ansiedade de tudo alcançar. Ânsia de querer viver tudo ao mesmo tempo para chegar mais depressa e mais além. Não damos tempo para que nossa vida nos revele do seu jeito e no seu tempo próprio. Não há pausa - nem para a vida soprar ao nosso ouvido. Não serenamos os passos para olharmo-nos no espelho da nossa própria vida e reparar que para além de nós há um tempo para cada coisa e uma oportunidade para todos nós.
Não temos tempo para a família e os amigos. Somos encontrados a qualquer momento. Pelo telefone, pelas redes sociais... Com isso, fechamos em nós mesmos, desvanecendo-nos no tempo. Acreditando que a solidão seja um desejo de felicidade. Engano! Vivemos dentro do nosso próprio EU, depreciando a nossa própria alma.
A necessidade imediata não pode ser o lema da nossa vida. Se levarmos em consideração que ficamos um bom tempo vivendo na fase da imaturidade e que quando estamos de fato maduros para viver, nos resta pouco tempo de vida, então concluímos que vivemos muito pouco. Por isso, vamos viver! Viver bem! Aproveitarmos o precioso tempo que temos e viver! Não vamos nos restringir à sobrevivência, vamos além, viver intensamente!
Não desejamos que a vida seja breve. Não entanto, mal temos tempo de sentir o seu dinamismo. Temos pressa, não temos tempo. Vivemos na ânsia de tudo conseguir e na ansiedade de tudo alcançar. Ânsia de querer viver tudo ao mesmo tempo para chegar mais depressa e mais além. Não damos tempo para que nossa vida nos revele do seu jeito e no seu tempo próprio. Não há pausa - nem para a vida soprar ao nosso ouvido. Não serenamos os passos para olharmo-nos no espelho da nossa própria vida e reparar que para além de nós há um tempo para cada coisa e uma oportunidade para todos nós.
Não temos tempo para a família e os amigos. Somos encontrados a qualquer momento. Pelo telefone, pelas redes sociais... Com isso, fechamos em nós mesmos, desvanecendo-nos no tempo. Acreditando que a solidão seja um desejo de felicidade. Engano! Vivemos dentro do nosso próprio EU, depreciando a nossa própria alma.
A necessidade imediata não pode ser o lema da nossa vida. Se levarmos em consideração que ficamos um bom tempo vivendo na fase da imaturidade e que quando estamos de fato maduros para viver, nos resta pouco tempo de vida, então concluímos que vivemos muito pouco. Por isso, vamos viver! Viver bem! Aproveitarmos o precioso tempo que temos e viver! Não vamos nos restringir à sobrevivência, vamos além, viver intensamente!
- Abra a porta!
- Mas não é assim... tenho que saber quem...
-... Mas está na cara quem é! É tudo que te faz mal, tudo que te impede de continuar, tudo que te atrapalha e te impede de viver.
- Não estou entendo... abrir?
- É, abrir. Abrir para que tudo isso vá embora. E você pode, você tem a chave, você é a chave.
Eu não escondo, eu não nego. Eu tenho experiência nessas coisas, acredite em mim. Já tive medo de desafiar, já fiquei apenas no desafiar. Com o tempo percebi que estava me iludindo e reclamei de mim comigo mesma. Me envolvi. Senão viveria sempre na ilusão. Embarquei numa viagem de desafios, mas não apenas estipulando desafios, mas pulando dentro deles. Viagem diferente: sem volta. Contudo, para que a viagem funcione, preciso de testemunhas, ou melhor, companhias, 10, 20, 30... Quanto mais melhor. Todos são bem vindos!
... e tudo começa com o sentimento, este que nos faz sensíveis ao que está a nossa volta, que nos faz gostar ou desgostar. É o sentimento que nos une às coisas. Se formos capazes de sentir, podemos agir em prol da melhoria do eu e do outro.