Rômulo Lima
Se o general for a gênese motivacional dos seus soldados, terá uma tropa que o seguirá em qualquer frente de batalha.
Assim como a guerra é vencida batalha após batalha, os objetivos organizacionais são conquistados meta após meta.
Certo "pensador" costuma dizer que "a motivação é uma porta que só se abre por dentro". Porém, o papel de um líder é passar a chave por debaixo da porta.
Como um almirante guiará uma esquadra se não entender das técnicas de navegação? Assim é o líder que coordena uma atividade sem a ciência dos seus pormenores.
O poder de um líder não está na altivez de seus comandos, mas, na capacidade que ele possui em guiar os liderados para o objetivo desejado.
Como nos esportes coletivos, as equipes nas organizações precisam trabalhar em conjunto. Aquela somente vencerá o torneio da mesma forma que esta cumprirá os objetivos por um único meio: o esforço sinérgico do seus membros.
Transmitir conhecimento e ser impulsionador para o desenvolvimento dos membros de uma equipe são qualidades de um líder nato.
Saber o tempo oportuno para reger a entrada do músico na orquestra é fundamental para o maestro. Da mesma forma saber quando, onde e como usar a capacidade de um liderado é de suma importância para um líder.
Qual navegação que rema contra a correnteza em mares bravios, são as equipes que não trabalham em conjunto em prol de suas metas.
Frustração, dissensão e avidez não possuem espaço em equipes de alto desempenho: equipes não são facções.
Como no futebol ninguém traz a Copa sozinho, tal é nas organizações. Do roupeiro ao centroavante, do auxiliar ao chefe executivo a chave do sucesso é: cooperativismo e trabalho em equipe.
Respeitar os liderados como seres humanos antes de profissionais é mais do que liderança, é nobreza.
Por entender das estratégias e minuciosidades da guerra, cabe aos generais - e não aos soldados - coordenar as tropas no campo de batalha.
Uma organização tem sua mola propulsora na capacidade que seus colaboradores possuem de ajudar e auxiliar uns aos outros.