Ricardo Melo .

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⁠Vá.


Infinita poesia...
Vá...
Vá pra bem longe....
Vá i cintilando o mar azul....
Só quero que vá....
O luar é todo seu...
O sol e todo seu...
Observe poesia....
Além do teu explendor...
E além do teu olhar...
Existe um lugar que é todo seu...
Vai pelas galáxias...
Vai pelo espaço onde o fim não existe....
A cada instante...
Mergulha nos meteoros...
Traga-me o essencial pros meus poros...
Oh poesia viajante...
Não seja tão relevante...
Segue adiante...
És toda vibrante...
Na brisa da tua viagem...
Derramo-te em cada paisagem que vejo...
Vai contagiando...
Vai proclamando...
Na plenitude dessa simples resenha...
És o cenário da minha imaginação...
Essa sombra que tu meu causas...
Fico em um abrigo de força tamanha....
Teu mistério com a chuva...
Caí e rega as plumas do meu pranto...
Verdejantes cortejos...
Absolutas espumas no imenso Mar....
A águia marinha...
Voa baixo em tua superfície...
Golfinhos salteiam....
Felizes com sua presença...
Oh escrita chorona....
O norte de sua zona...
Madrigais e colossais....
Tal verso do vento...
Tal vento dos tempos....
E na penumbra desse teu olhar....
Me fascino com a tua melodia...
Vibras porque sabes vibrar...
És tu que encanta...
Em cada inspiração minha....
Nesse belo Sol que te abrange....
Horizonte pra quem tem olhar....
Com teus gritos e murmúrios...
Vai tonalizando um colorir azulado..
És realmente tu...
O mistério do meu pensamento....
E não há quem possa...
Isso me explicar...
Tu...
Sabes disso...
E é por isso...
Que peço que vá...
Em busca de resposta...
De todo esse meu inspirar...


Autor:Ricardo Melo.
O Poeta que Voa.






Inserida por JoseRicardo7

⁠Compondo

Imaginei uma canção....
Usei tons coloridos e usei um refrão...
Passei a escrita a limpo...
Deixei às rasuras da emoção....
Fui entre os livros...
Achei o acorde e fiz a junção....
Entre às páginas que fui folheando....
Descobri em mim...
Um poeta artesão...
Moldei o poema inspirado...
Vi com alegria o lindo e famoso sertão....
Despertei a magia da poesia....
Usei páginas brancas e fui dedilhando meu violão....
Juntei também à viola...
De companhia levei à gaita e o acordeon...
Busquei na frase uma letra...
Juntei e montei uma sílaba....
O arco da Praça estava enfeitado...
Cada um dava sua pontuação....
Realizei o desejo oprimido...
Corrompi as barreiras do coração...
De repente....
Um livro ficou escrito....
Imprimi às páginas....
Encadernei e não usei arame farpado...
Foi aí que inspirei....
E trouxe essa melodia em vida...
E todas as páginas em branco...
Não eram mais ilusões....
Abri meu destino....
Compondo essa inspiração....


Autor:Ricardo Melo.
O Poeta que Voa.



Inserida por JoseRicardo7

⁠Sonhada jornada



Em algumas estações...
Arregacei a manga das cortinas...
Ativei o modo sertanejo sem corte e sem censura
Bati na viola e surtei na saudade...
De peito aberto...
Desmascarei a maldade....
Sem óbito marcado....
Naveguei sem remo....
Fui profano....
Fui sereno...
Loucas sensações eu tive em busca de uma drama...
Sem fanatismo...
Fui menino...
Cantei valsa....
Cantei moda....
Alterei a letra de uma música...
Soletrei a primavera...
Fiz versos no repente...
Colhi neve no gramado...
Roubei frutas no serrado....
E peguei chuva atrasado....
De arado afiado....
Tombei terra no banhado....
Em braços calorosos....
Saciei minha sede no favo de mel....
De boca cheia...
Esqueci as amarguras...
Fechei os ouvidos pras injúrias....
Sangrento....
Morri lavando minh'alma....
De cara com o pólen....
Adocei o sopro da existência...
Dias remando....
Cheguei na praia da esperança...
Guiado pelos anjos...
Fecundei o erva mate...
Tomei um chá de correria...
Andei como nunca....
Tropecei....
Quê mania...
Caí....
Percebi....
Só se enche a alma...
Quando o fogo....
É ardente....
Privilegiado....
Na sonhada jornada....
Essa poesia...
Quem á ler vai saber.....
Nunca foi imaginada....


Autor:Ricardo Melo
O Poeta que Voa.

Inserida por JoseRicardo7

⁠Lendária inspiração.


Um alfabeto renovado...
Um alfabeto repovoado....
Pequeno mesmo é esse mundo...
Ele gira...
Damos de cara com a verdade....
Entre as letras do meu alfabeto...
Recomponho a frase lendária....
Do A ao Z....
Bem-vindo ao mundo real...
Repovoar...
Sabemos nós que precisamos trocar...
Entre as consoantes e vogais...
Nada se põe a prova...
Sem sentimentos iguais...
Poderia eu chamar de...
Uma iguaria...?
Busquei no fundo dessa minha inspiração...
O tempo que foi...
O tempo que se faz presente....
E o tempo que ainda não chegou....
Aquela história que deixei...
Desculpas....
Pois dormindo eu estava....
"Eu sou"...
Desconfortável" é esse adjetivo....
Ótimo...
Sozinho....
Mas bem acompanhado....
Promessas entre uma e outra...
Em um poema injustiçado....
Ouro de alto quilate...
Brilha tanto enquanto os seres humanos se batem...
Eu...
Autor desse ilusório poema...
Dou vida a ele para os que me desafiaram em outrora...
Na certeza de uma escrita....
Sou dependente de uma imaginação...
Para colocar a prova de fogo...
Tenho eu...
Até uma convulsão...
E ela é minha....
Escrevo carta e faço canção....
Tenho fome...
Tenho sede....
Entre umas letras e outras...
Exalam de mim...
Poemas e poesias...
Não faço isso pra divulgação...
Posso eu...
Até morrer sozinho...
Mas não me sinto na escuridão....
E está tudo aqui...
Escritas feitas...
Vinda de um latejante coração....
Talvez...
Se um dia eu melhorar....
Vou fazer mais um longo refrão...
Por enquanto estou fora de mim....
Escolhi testar minha capacidade...
Não sei...
Se devo me expor....
Ou me esconder...
Mas morrer com sede...
Não...
No que escrevi até aqui
Fica essa....
Lendária inspiração...


Autor:Ricardo Melo.
O Poeta que Voa.

Inserida por JoseRicardo7

⁠Privilégio.



Seduzido por um poema...
Em uma terra vasta e um imenso luar...
Segredos não revelados....
Magia no doce encantar...
O poema e eu...
Perplexos e machucados...
Ficamos por horas tentando entender...
Ela...
A poesia veio nos encantar...
Rasgadura....
Grande fenda em um lindo pomar....
Harmoniosa e misteriosa...
Se machucou pelo tempo....
E o silencioso e misterioso verso chorou...
Terra intensa...
Terra mãe...
Deus de um infinito explendor....
Encanta-me oh santidade....
Aqui estou eu....
Deixo-me em tuas mãos me levar
Seduz-me com teu encanto....
Tua obra é prima...
Oh Santidade de pura Luz....
O amor é a prova...
O perdão tu não reprova....
Teu mistério é somente teu....
E eu...
Me encanto de tudo que vem de ti...
Misericórdia oh Rei...
Misericórdia oh Santo Pai...
Mi
Pra mim...
Não é mais um mistério...
É mais que um privilégio...
Ver tudo que vejo...
E me contemplar....


Autor:Ricardo Melo.
O Poeta que Voa.

Inserida por JoseRicardo7

⁠Melodia improvisada.


Troquei as cordas de minha viola...
Arrumei uma flor que exalava o choro da madrugada....
E tentando acalmar um verso...
Pois afoito ele estava...
Fiz uma canção que chorava...
Nesta bagagem...
Xícara e açúcar me acompanhava....
Café extra forte...
Pra tirar o sono da minha jornada....
Um manto quente...
E um passarinho que soltei da gaiola...
Enfeitei a poesia chorona...
Dando vida naquilo que eu cantava....
Viola de ouro....
Perguntei ao perfume da flor...
Oh senhora flor...
Andar é preciso...?
-Ela me respondeu assim...
-Amar muito mais....
Fui no contra versos...
Trouxe um verbo escondido no bolso...
Viagem programada...
Viagem planejada....
Um som de viola...
Enfeitando a noite enluarada....
Oh coisa bonita....
É cantar nas madrugadas....
Afoito é esse texto aspirado....
Se fazer canção é isso tudo...
Que seja então pra minha amada...
No repique em uma só corda...
Notas e notas se faz como prova...
Oh melodia sofrida....
Perfuma o lençol que me cobre....
Mas não me tire o Sol....
Ahoooooôôô paixão.....
Sou poeta sinsinhô....
Xô daqui....
Tudo o que me causa pavor....
A paixão falou pro amor....
És amor porque ama...
Sou paixão porque xono....
Leve embora as amarguras...
Devolva-me....
O que era meu....
Ainda quero conquistar me trono...



Autor:Ricardo Melo.
O Poeta que Voa.

Inserida por JoseRicardo7

⁠⁠Ébrio na escrita


Submisso á uma inebriante flor...
E sentindo de longe o seu cheiro...
Como beija-flor....
Suguei o néctar e me saciei....
O pólen....
Era puro e pelos túneis eu mergulhei...
Precisei eu...
Fazer um ninho para descansar...
Domindo...
Fui ensinando os pássaros a cantar e voar...
Tornei-me um ébrio na escrita...
E na relva á me embebedar...
Uma junção...
Uma ocasião...
Um toque na gaita....
E me senti no vasto sertão...
Naquele povoado...
Me viram de longe...
O Poeta que veio chegando de mansinho...
E sua fome á matar....
No upa-upa...
Á cavalo fui chegando....
Troteando e bailando...
O alazão batia as patas fazendo sua parte...
Percebi então....
E perguntei-me....
É uma arte...?
É uma paixão...?
Ou é o poeta que escreve cometendo rasuras e vai descrevendo o que passa em sua imaginação...
Ué....
Saí determinado....
Escrever não é pecado...
Que culpa tenho eu...
Se comigo mora á inspiração...
Ela está aqui...
Na alma...
Na mente...
E no coração...
Ela está constantemente...
Não uso varinha...
Não uso parágrafo...
Sou tropeiro e sou de outro estado....
E nesse momento...
Agora estou ocupado...
Se me chamarem pra falar de amor...
Façam-me então uma pequeno favor...
Não usem acentos...
Não usem correções...
Usem comigo o Sol que nos encobre...
Essa área que vos falo...
É totalmente nobre...
E por isso
Me recuso em escrever...
Qualquer imitação...
Minha ilusão....
Faz parte dessa inspiração...
Alucionado eu sou....
E falando bem a verdade...
Fora disso que citei...
Não é comigo...
Se quiserem ser meus amigos...
Vistam-se também...
De um pouco de ilusão...



Autor:Ricardo Melo.
O Poeta que Voa.

Inserida por JoseRicardo7

⁠Tentando pintar a felicidade.

Tentando correr atrás da felicidade...
Aprisionei um verso...
Deixei as tristezas de lado...
Colori sonhos...
Colori flores...
Colori borboletas...
O verso que aprisionei...
Chorou....
Pintei de violeta algumas raizes que reguei...
Carregado de sonhos...
Deixei minha inspiração voar...
Diversificando dentro de mim...
Frases elaboradas vindo da imaginação...
Com ou sem plural...
Fui fazendo alguns refrões...
Atravessei rios...
E subi montanhas rochosas...
La de cima...
Saltei na cachoeira...
Mergulho fatal...
Fui ao fundo...
E emergi com alto astral....
As flores que chorava nas margens dos rios saíram borboletando junto ao verde...
Jardim colorido esse é....
Até pensei em colher todas as rosas....
Vida colorida...
Cor de rosa e margaridas...
Girassóis em campos frescos...
E seus lindos lençóis....
Voar é preciso...
Mergulhar de cabeça...
Peraí....✋
Muito mais que isso...?
Águas claras e turvas...
Umas verdes barrentas....
Fora da órbita sou um...
Por dentro sou outro...
Sou como caramujo...
Me escondo dos feiticeiros...
Encontrar a felicidade...?
Pra ser real...
Ela está em todo lugar...
Triste é a alma....
Que medita e não raciocina o que vê....
Inverno e verão...
Outono ou primavera....
O rios são muitos...
Os risos estão as espreitas á nossa espera....
Embora ainda abatido....
Avistei o Sol....
Mágica flor....
Posso ter sim alegria na alma...
E muito amor....
Somos sementes...
Cada uma brota na terra...
Basta esperar o tempo....
Enamorei a lua...
Viajei nas estrelas....
Sou metamorfose....
Em doses únicas....
Bebo o néctar das flores....
Meus sonhos não é superstição...
Eles são reais...
Vi e aplaudi o beija- flor...
Sou livre pássaro...
Nas montanhosas paredes da natureza...
Pouso eu...
No ninho ou nos galhos...
Sou a própria felicidade...
Isso algum tempo eu não via...
Percebi eu....
Não existe felicidade fora de daqui...
Ela existe sim....
Mas em primeiro lugar....
Ela deve estar...
Dentro de cada coração...
Então...!....



Autor:Ricardo Melo.
O Poeta que Voa.

Inserida por JoseRicardo7

⁠Locomotiva sem destino.


Devagarinho...
Em passo de tartaruga....
Caminhei até cansar...
Minha meta...
Era chegar em alguma estação da vida...
Alí...
Ficou para trás....
As ruas...
As casas...
As esquinas...
Os dias vividos...
E os sorrisos e lagrimas...
Na bilheteria daquela estação....
Um quadro na parede estampado....
Ao ler....
Mexeu demais com minha emoção....
E nele estava escrito....
"Locomotiva sem destino"....
Sairá daqui alguns minutos...
E nessa estação...
Ela jamais voltará....
E lá se vai ela...
Piuííí....piuííí....
Vai alí....
Um desconhecido trem....
E nele...
Vai o amor...
Vai o sorriso...
Vai clamor..
Vai dores...
Odores de todas as flores
Vai cheiro de jasmim...
Vai também as rosas de todos os Jardins..
Vão abraços apertados...
Vai um Poeta de outro estado...
E ele...
Vai registrando cada metro desse solo regado....
Ele está descalço....
E seus pés...
Estão um pouco calejado...
Mesmo assim...
Ele continua...
Com sorriso mudo e estampado...
Ele chora...
Ele sorri...
Madrugada fria....
Tardes quantes...
Manhãs geladas...
A estação lá atrás...
Ficou vazia...
Nessa ferrovia....
Os trilhos estão machucados....
Montanhas rochosas...
Penhascos e lajeados....
Caminhando ele vai....
Num descontrole emocionado....
Solidão vazia...
Mas ele continua sua jornada...
No chão daquela estação ...
Ele deixou um cair um pequeno papel....
E nele...
Tinha um recado...
Avisa esse povo....
Pra onde eu vou....
Eu não sei...
Até quando irei por essa ferrovia...
Também não sei...
Só sei que estou indo...
Sem destino...
Sem paradeiro...
Sou apenas um escritor...
E pela vida...
Sou apaixonado...
Oh vida...
Oh paz...
Por enquanto....
Não tenho nada dizer á ninguém...
Não tenho nada contar á ninguém...
E se eu for falar...
Não saberei explicar...
E se não ouvirem mais falar de mim...
Andem por onde eu andei...
Nessas ferrovias da vida...
Há muitas estações....
Mas apenas uma...
Faz parte do meu passado...
Quem quiser saber de mim...
Procurem em cada ponto...
Tudo meu....
Nela...
Eu deixei escrito e registrado....


Autor:Ricardo Melo.
O Poeta que Voa.

Inserida por JoseRicardo7

⁠Assim....
Eu amenizo as dores.

Se algo lateja...
Então faço explodir...
O que explode...
É muito maior que o meu imaginar...
E vai rasgando adentro do meu peito...
O rugido é inevitável...
E eu...
Vou respirando...
Sem calcular as dores...
Elas fazem parte de mim...
Ou de qualquer outra vida...
Afinal...!
Tem alguém aí...?

Autor:Ricardo Melo.

Inserida por JoseRicardo7

⁠Oh natureza.

Até quando...?
Mundo louco...
Uns assustados...
Animais morrendo queimados...
A sede por terra se proliferando...
A sede por dinheiro é maior que imaginamos...
Alguns olhares tristes...
Outros olhares assustados...
O nosso ar se poluindo...
Muitos pulmões se sufocando...
Apenas querendo um ar puro...
E a natureza indo ao caos...
Muitos vão a luta...
Muitos desistem...
Muitos morrem...
Muitos correm....
E aí...?
O que fazer...?
Sem chuva...?
Sem água que cai do céu...
É preciso destruir mesmo....?
Ou tentar continuar essa fuga sem saber pra onde ir...?
Perder a liberdade....
Estamos presos...
Todos presos....
Cada um no seu habitat....
Grandes chamas de fogo...
Fogo em labaredas...
Cada uma mais enorme que a outra...
Seca...
Sertão quente...
Sol que aquece desde o seu nascer...
E vai até o seu poente....
Ele é forte...
E as labaredas amanhã...
Ninguém sabe se irá continuar....
Só que...!
Amanhã será outro dia...
Se vai aumentar eu não sei...
O sol será nosso...
O Sol será de todos...
O Sol fará seu papel...
Seguirá sua rotina....
Mas o verde não se sabe...
As plantas não saberemos se vai morrer...
Se nascer...
Vai queimar...
Vai estalar....
Vai chiar e vai chorar....
Lá na mata muitas vidas irão torrar...
Na cidade...
Vidas sentirão sede...
E a natureza um dia irá nos cobrar....
Pobre almas...
Pontas agudas que fere....
Pobres almas....
Um dia eu não sei...
Seríamos mesmo capazes de reconstruir....?
O que hoje grita e esfola....
Em um futuro próximo...
Acho eu que não consola....
O envaidecimento do presente....
Será as rugas do futuro....
E as lágrimas do futuro...
Será o choro da dor...
E parece ser inevitável...
Animais mortos....
Todos queimados e torrados....
Tem horas que eu não sei de qual safra eu sou...
Se sou de alguma...
Quero colher o melhor...
Oh vidas...
Oh planeta...
Oh lua....
Oh tempo dos tempos...
Fim dos tempos...
Deus da vida...
Deus onipotente....
Deus de maravilhas...
Suas de belezas e purezas...
Deus do universo...
Quero mais um verso...
Quero o certo...
Sem tédio...
Sem amarguras...
Seus rios e mares...
Conexão entre a terra e seu galardão...
Conexão entre humanos e teu espírito...
Quero água viva...
Quero mais vegetação...
Peixes...
Baleias e tubarões...
Pássaros cantando...
Oh pôr do sol...
Lençol...
Suas praias espaçosas...
Espumosas....
Maritacas e papagaios....
Pavões e suas belezas...
Arremata no arrepio...
Suas penas longas e coloridas...
Oh vida bendita...
Céu azul...
Seu estrelar na imensidão...
A sinfonia é essa...
Cantamos....
Não quero mais devastação....
Detesto o ardor...
Detesto a furia humana...
Que pena...
Em algumas vezes...
Ela é calada que só destrói...
Planeta terra....!
Cadê você...?
Cadê...?
Será aqui o paraíso....?
Ou fora daqui...
Oh terremotos...
Não se declara pra nós...
Não...!
Por favor não....😔😔😔
Pai...
Oh Pai...
Traga chuvas...
Faça chover....
Traga-nos o teu vento...
Ventos calmos....
Não queremos mais incêndios....
Oh espírito do Amor....
Nos dá o prazer....
De ser...
Apenas humanos comuns...
Com amor....
Com fé...
Com paz...
Com igualdade...
Com vida de verdade...


Autor:Ricardo Melo.
O Poeta que Voa.

⁠SIMPLESMENTE PASSADO...



Um passado glorioso...
Saindo do Paraná...
Para o ABC paulista...
Uma parte da Metrópole do Brasil...
Naquele tempo...
Há 44 anos atrás...
Cravado na memória...
Tatuado na alma...
José Carlos...
Tarimbado na arte...
Eunice de Melo...
Modesta parte falando...
Uma doméstica aprimorada...
Três irmãos...
Cassia ,Valéria e Ricardo...
Naquela época....
Uma poesia se fez....
Na família...
Tinha cinco integrantes...
Anos depois...
Veio Gisele...
E logo após...
Junior Cesar....
Manhãs ensolaradas...
Universo de imaginação...
Cascatas e cachoeiras...
Esse meu céu azul...
É o infinito estrelando na paisagem...
A poesia que emergiu aqui...
Pra mim...
Não é entranha...
Só é apenas uma inspiração...
Que veio na lembrança....
Dos tempos de criança...
Vendo essa foto...
Decidi esse poema criar...
Com minhas arte manhas...


Autor:Ricardo Melo.
O Poeta que Voa.

Inserida por JoseRicardo7

⁠Refém


Uma escrita minha...
No meio das cinzas ficou...
Ali...
Um ninho desse fogo crucial se criou...
Em meu quadro da alma...
Fiz de reféns minhas frases...
Cada inspiração minha...
Aprisionei por anos...
Assimetria de grande proporção entre eu e elas eu criei...
Ao passar do tempo...
Fui aos poucos me energizando....
A ferida...
Era clara e visível em meu olhar...
Mas o que houve para tal reviravolta
Foram as palavras que deixei no quadro algemadas...
Elas eram de amor...
Eram palavras de calor...
Eram palavras de perdão...
Não eram e nunca foram palavrões...
E nessa jornada....
Criei um refúgio em minha estrada....
Acelerei o pedestal...
Encontrei o meu Amor...
Refugiado dos horrores...
Fiz de meus poemas...
Inusitados doutores...
Cada um deles...
Veio me curar....
E deixei lá fora cair...
Um papel borrado que dizia assim....

' No baile da vida...'
' Somos andorinhas no ar...'
' Voar em direção ao aconchego...'
' Um sim e um não...
' Pode ser a palavra chave da saída...'
' E sem medidas...'
' O coração encontra sua porta...'
' Fato é...
' As palavras tem seu peso...'
' E cada uma...
' Tem seus segredos...


E hoje em meu quarto...
Não sou refém de minhas vontades...
Pelo contrário...
Minhas vontades são minhas reféns...
Se sou refém...
Autor sim...
Daquilo quê me convém....
A paixão pela família...
Na ilusória assimetria...
Não é dela que falo agora...
Mas falo de uma pura...
Harmonia...
E com o telhado tampado...
Uma mistura de doçura...
Eu e minha amada....
Desejos e fantasias....
Linhas retas e cruzadas....
Se chocando na direção...
De uma terna e eterna paixão...


Autor:Ricardo Melo.
O Poeta que Voa.

Inserida por JoseRicardo7

⁠Meditando


Carrego comigo...
Momentos....
Levo comigo....
Marcas do tempo...
Deixo me levar pelo vento...
Meus sentimentos pertence ao meu silêncio...
Relembro dos adventos...
Viro as páginas....
Sinto-me dentro do meu próprio caderno...
Se escrevo...
E porque isso e meu direito...
Mereço e não pago o preço...
Registrei na alma...
As dores do meu peito...
Marquei uma flor...
Deixei as emoções...
Escandalizadas virtudes...
Declaro-me na primavera....
Na esperança de um outono diferente...
As letras que brotam de dentro de mim...
Elas saem de dentro de minh'alma...
Começo a meditar....
Vou tomando água para saciar...
Rasgo meu olhar...
Na esperança de um cometa passar....
Evito fazer de conta...
O tamanho do meu amor....
Ainda carrego aqui...
Na gaveta do meu pensamento...
Sem tormentos...
Vivo até no relento....
Mas....
O que há em mim....
Acho que jamais terá fim....
Isso é o que eu penso....


Autor:Ricardo Melo.
O Poeta que Voa.

Inserida por JoseRicardo7

⁠Contracenando e florindo


Sem espectador....
Entardeci junto ao Sol....
Como instrutor de uma cena...
As câmaras foram captando algumas imagens...
O filme...
Não tinha som....
Deixei me elevar na situação...
Combinei minha poesia...
Fazendo ampliar a cena de uma família...
Nas sombras...
Fiquei a flutuar...
Na suave filmagem...
Esposa e filhas....
Uma eterna felicidade...
Fui...
O inventor desse palco...
Mas também fui contracenar com meu ego...
Sem combinar de forma adequada...
O palco se fechou...
E aconteceu...
Um entretenimento fabuloso floriu...
O que essa vida nos dá...
É a felicidade...
E ela...
Só se paga caro....
Quando o sentimento vem em primeiro lugar...
Por não carregar ele comigo...
Assim..
Ampliei...
O terno e eterno calor e risos...
Dentro do meu ambiente familiar....



Autor:Ricardo Melo.
O Poeta que Voa.

Inserida por JoseRicardo7


Sementes


Colhi alguns frutos...
Na esperança de separar algumas sementes...
E deixei no Sol a secar...
Após a secagem...
Separei algumas...
Distraído...
Esqueci de planta-las...
A chuva caiu...
O vento murmurou...
E pelo tempo se degradaram....
Soprei ao léu...
E pelos campos caíram...
Silenciei....
Voltei ao pomar....
E busquei outros...
Mas ja era tarde demais...
Pois alí...
Não haviam mais frutos...
E não mais os encontrei...
Em uma primavera qualquer..
Algumas flores vieram...
E como poeta...
Senti um cheiro no ar a exalar...
De risos em risos...
Uma flor faceira de uma laranjeira emergiu...
Bela...
E suas pétalas eram de encantar...
Ao sentir aquele odor...
Percebi eu....
Que uma lágrima sentida em minha face caiu...
Enxerguei que...
Daquelas sementes que um dia despercebido deixei no tempo..
Apenas uma única vingou...
Naquela plantação onde eu caminhava...
Maquiei minha lágrima....
Na existência de uma poesia....
Relatei em minh'alma...
Tudo que tinha chorado...
Busquei então...
Adubos extras a esse pé de fruta para adubar....
E acordei....
Com retalhos do poema esquecido...
Emergindo dentro de mim...
Trazendo essa inspiração...
O pomar onde eram escassos os seus frutos...
Contemplei...
E hoje...
E em cada outono que se aproxima...
Faço de mim...
Sementes...
E arranco de cada poesia que faço...
A magia da plantação....


Autor:Ricardo Melo.
O Poeta que Voa.

Inserida por JoseRicardo7

⁠Tempos que não voltam mais


Sem arte fotográfica...
Um cenário inusitado...
Ilusório e gelado...
Estava alí...
Uma onça negra que rugiu...
Em um poema ofuscado...
Desafiando o meu imaginário....
Que aos poucos...
Vou descrevendo sem contradição...
Na paisagem...
Verde amarelo...
Turquesa e violeta...
O branco...
Fazia parte do palco coberto....
Nos recreios...
Ou em quermesses...
Pipoca e maçã do amor...
Quebra queixo e paçoca...
O tal cachorro quente....
Que muitas gente...
Chamam de kikâo
E se não me engano...
Sua origem é hot-dog...
Famosa salsicha com pão....
Garras afiadas...
Quantas vezes numa rua paralela...
Passarelas amarelas....
E suas donzelas....
Andavam de brincar...
Brincavam de correr...
Ah...
Lembrei...
Garrafas de plásticos...
Medalhas de aço...
Nessa brincadeira....
Lançavamos longe para atingir o adversário...
E a amarelinha....
Quantas vezes eu pulei...
Brinquei sim....
Passa a mão na mão....
Ou...
É esse(a)...?
Não...!
É esse(a)...?
Não...!
É esse(a)...?
Não....!
E por fim...
É esse(a)...?
Sim...!
O que você quer dele(a)...?
Oh susto danado que vinha na contramão.....
Bate logo na cara...
Que é melhor que um péssimo não...
Brincadeiras de crianças...
Brincadeiras de adolescente....
Isso era ser gente...
Ou eramos polivalentes....
Aquele filme do passado...
Eis numa TV da ilusão....
Esquecer da infância...
Não...!
Tudo se foi...
Mas na memória ficou....
Maravilhosos dias....
Riquezas que ficaram...
Não tinhamos brigas...
Não tinhamos magoas e nem rancores...
E de pernas pro ar aqui....
Revivi o que lá atrás ficou...
Nessas frases....
Umas fases que passaram...
Ou seja...
Tempos que a palavra chamada "Preocupação"...
Estava longe de existir....
E agora...
Só me resta poetizar....
Os dias de outrora...
E fechando os olhos....
Escrevi sem querer....
Os tempos passados....
Menos de uma hora...


Autor:Ricardo Melo.
O Poeta que Voa

Inserida por JoseRicardo7

⁠Deslumbrando uma poesia.


Visual sem memória...
Com alguns sentidos em falhas...
Procurei os vôos mais coloridos...
Restituindo na penumbra...
As luas que passei...
Assisti ao vivo....
Por vezes um eclipse lunar...
O Sol ainda distante....
Percebi eu....
Oh Glória é essa....
A lua e seus vizinhos...
Terra e Sol...
E ela no meio....
O quê há mesmo por trás disso tudo hein....
A alma se deturpa....
Os olhos se marejam....
Passo horas e horas...
No canto á me aquecer em uma lareira...
Janela semi aberta...
Oh natureza perfeita....
Você e eu....
Olhos claros em tudo que vemos...
Sabe...
Um dia eu fui...
Hoje estou indo...
Amanhã espero eu continuar...
Esse imenso amor...
Essa imensa dor...
Quantas almas se foram...
Sem isso deslumbrar....
Pois é....
Podemos ver e saborear tudo nessa terra...
Menos sabotar...
Em sentir o prazer...
Do doce encanto...
Dessa vida que nos encanta...
Sim...
Eu posso...
Tu e ele pode...
Aliás...
Todos nós podemos....
Só vejo paz...
Eu sinto a paz...
Estou assim....
Com ou sem alma....
Aguçando meus sentidos...
Nessa atmosfera....
Posso eu e a chuva cair...
Ela sim é pura...
E eu nela me lavar....
Algum tempo atrás...
A chuva caia...
Eu via terremotos...
E via a lama se prosperar....
Decidi então...
Com a chuva dançar...
Ela bate no solo...
Ela bate nos olhos...
E nosso rosto lavar...
Assim...
Me permito novos vôos levantar....
Olho para o céu...
Olho para o infinito...
Sozinho as vezes...
Sinto que eu posso tudo...
Ver as galáxias...
Ver as estrelas cadentes a reluzentes.....
Detalhando dentro dw mim...
Através de meu inspirar....
Resta-me....
Continuar olhando....
Sem mágoas...
Sem rastros...
Sem receios...
Sem medo algum...
E sempre me lembrar....
Que...
Aqui...
Ou do outro lado do luar...
Sempre existirá uma luz...
E essa....
Está aqui....
Dentro de cada palavra escrita...
Escrita por almas antigas....
Que se foram....
E por ordem do criador....
Nunca mais...
Se apagou....






Autor:Ricardo Melo.
O Poeta que Voa.

Inserida por JoseRicardo7

⁠Ando por aí.


Ando por aí...
Como humano errante...
Com a alma versejadora...
Embora ainda complexa...
Mas tentando encontrar a paz...
Ainda que meus olhos continuam abertos...
Na meia noite eu fecho , na espera de mais um dia...
Clamo eu...
Por anjos imbatíveis...
Clamo eu...
Por dias melhores...
Clamo eu...
Por estrelas invencíveis...
Ao acordar...
Me vejo diante de mais uma aurora senhora...
Um nascer do Sol diferente....
Descansado e energizado...
Avanço....
Protegido....
E infectado por uma luz...
Me sinto completo....
Aí...
Me vem um pensamento....
Deus é minha extrema paz....
Me vejo no meu sossego.
Sinto-me no colo...
Sinto-me com os pés no solo...
Dizem por aí...
Que é buscando que se acha...
E me encontro na verde mata...
É isso aí....
Sol Imbatível...
Estrelas Invencíveis...
Sombras das árvores inesqueciveis...
Ao notar tudo isso....
Abro ainda mais os olhos...
E sinto-me no eterno e terno consolo...



Autor:Ricardo Melo.
O Poeta que Voa.

Inserida por JoseRicardo7

⁠Antena da alma


Finalmente antenado...
Levantei uma torre em cima de minha mente...
Fixei uma parabólica...
Provavelmente isso...
Me deixará um pouco mais ligado...
Vasculhei no espaço infinito...
Satélites e vagalumes...
De um...
Cada segundo eu recebo..
Uma espécie de ondas magnéticas....
O outro...
É para vaguear a noite...
Uma brava tecnologia da fé e do olhar...
Frustrado por anos...
Desesperado por anos..
Senti-me com direito de me âncorar numa defensiva...
Afinal de contas...
Sem antena...
Como posso ouvir a voz que tanto preciso...
Como posso ouvir meu próprio grito ecoar...
Vi quê...
Foi um projeto bem arquitetado....
Implorei aos céus....
Senti uma grande intensidade....
Na frequência modulada...
Alta potência em transmissão...
Comecei a evoluir sem nem uma preocupação....
Embora ainda atordoado...
Acreditei no Sol...
Com isso....
Fiz rasuras usando uma inspiração...
Na evolução....
Sem barreiras...
Comportei...
O quebra cabeça foi montado...
E agora....
Um gênio genuíno emergiu sem divisões....
Precisa sim...
Dar ainda alguns ajustes...
Fato é...
Manter-se só ocupado....
Pra antena não cair...
E me ligar ainda mais...
Naquilo que por muito tempo....
Fiquei desligado...


Autor:Ricardo Melo.
O Poeta que Voa.

Inserida por JoseRicardo7

⁠Uma ópera tonalizada.



Uma história...
Uma década...
Ilustrei um palco...
Deixei colorido como o raio do sol e o verde gramado...
Na orquestra sinfônica....
Debrucei....
Alí...
Sem melancolias...
Uma ópera aconteceu...
Garganta afinada...
Esperei o momento certo...
Único e protagonista do show....
As coxias se escancararam ao público....
Encantei....
As varinhas...
Deslizavam nas cordas dos violinos...
A lua prateando...
Avisava a chegada dos anjos...
Sem suspenses e sem dramas...
Um terror fora da grama...
Mata verde rasteira...
Na fama...
A ópera ecoava...
Sem um pingo de receio...
O gladiador da garganta tonalizada se apresentou...
Sem tristezas...
Sem agruras....
Uma comédia pra se rir...
E o poeta...
Coadjuvante e com o olhar penetrante....
Dramatizou aquele show sem drama...
Suspendeu as amarguras sem suspenses....
E aterrorizou os corações sem terror....
Orcas marinhas ficaram mansas...
As gaivotas faziam parte do espetáculo....
Os albratozes...
Calados ficaram sem as vozes....
Na rota de fuga...
Ele encontrou todas as porteiras...
Tamborins e zabumbas...
Sem tumbas latejavam...
Romaria nos sertões...
Festa do Rei com emoções...
Arranquei risos e lágrimas...
Ditei sem ser ditador...
Cantei sem ser cantor...
Com ódio do inferno...
Fiz até o diabo sentir amor...
Sabia eu...
Quando o universo é do Pai...
E a ele o mundo se ajoelha...
Por que não mandar...
As trevas se afastar....


Autor:Ricardo Melo.
O Poeta que Voa

Inserida por JoseRicardo7

⁠Um versejador.


Assumindo o transbordo de um copo d'água...
Vi caí porque deixei exagerar...
E algumas sementes escorreram...
Pelos ralos...
Elas se foram....
Assim...
Comecei á divagar....
Sei quê...
Errei sim...
E como errei...
Mas na época eu não era um especialista em controlar...
Aliás...
Ainda não sou....
Mas...
Toquei uma flauta...
Fraguei uma borboleta que voava diante de mim...
Sugeri então á ela...
Um vôo encantador...
Soltei novamente na natureza...
Quando eu menos esperava...
Ele ressurgiu diferente...
Seu tom colorido era de se encantar...
Alimentada das essências das flores...
Azul,cor de rosa...
Turquesa e violeta...
Vinho e bege marfim...
E por fim...
Um vermelho cintilante...
Tão linda eram suas cores...
Suas asas eram longas...
Mis bela...
E diferente de tudo que eu ja tinha visto na metamorfose da vida...
E como admirador e versejador...
Resolvi então eu...
Nesse poema uma pouco trovar...
Sou apreciador do amor...
E com ele afasto a dor...
Os sinos se batem na coluna vertical...
O badalado tinindo vai ecoando nos confins...
Não sou especialista em seres humanos...
E se eu não me engano...
Também sou um....
E por anos estou eu aqui á vagar...
Se algo exala de mim...
Quero que saibam que não sou feito jasmim...
Não me importa saber o que os outros fazem e o que pensam...
Sou derivado do vento...
Sou perecível ao tempo...
Não posso pegar muito sol...
E nem muita chuva...
Sou igual a qualquer um...
Aqui...
Tudo se estraga
Desconheço algo bom que está fora do amor...
Nele é que encontramos o verdadeiro calor...
Vou sim....
Cada vez mais Referencia-lo....
O perdão...
Me alucina....
A vida é essa..
E de graça foi nos dada...
Eu...
E você aí...
Não precisamos de estudo para isso saber...
Basta respirar....
Emocional também sou...
E na visão de minha alma...
Desrespeito é ruim e nos faz muito mal...
Credo em Cruz...
Daqueles que tem inveja e mesquinharia...
Perambulando nesse texto...
Posso ter errado em descrever...
Mas na liberdade que tenho....
Posso eu continuar á sobreviver...
Do meu jeito...
Como eu sonhei um dia...
E na exposição da vitrine da minha imaginação...
Deixo aqui...
Gravado e registrado...
Essa minha inspiração....
Se isso me faz bem...
Aqui fica ela...
Fora da tigela...
Estampada e elaborada...
Fora do copo e do prato...
E estendida á mostra no olhar da minha janela...
A poesia que fiz...
Não foi feita com giz...
Por isso...
Nem apago...
E mostro a razão...
Dessa profunda raiz que dentro de mim se fez...
Um dia lá atrás...
Talvez...



Autor:Ricardo Melo.
O Poeta que Voa.

Inserida por JoseRicardo7

⁠Disciplina.


Um homem ou uma mulher submissos...
São representantes de uma liderança...
No qual....
Questionar é uma palavra que não deve se usar...
Sentir o toque...
Sentir-se bem....
Representar é querer...
Representar é explicar de boca fechada...
Obedecer aos comandos calados...
Seja ele ou ela...
Seja lá o problema...
Servir e não reclamar...
Pra quê discutir....
Isso é ser genuíno...
Isso é se entregar...
Isso é querer...
Isso é amar...
Colocar-se a disposição aos desejos do outro...
Não significa se escravizar...
Ambos...
Tem que medir os pesos...
Medir as consequências...
Medir sem reclamar...
Pra depois não chorar....
Ser dona...
Não é ser mulher...
Ser dono...
Não é ser homem....
Ser fraco(a)....
Ser forte...
São dois mundos totalmente distintos...
Disciplina é tudo...
E tudo tem sua cor...
Lembrando quê....
Matar o desejo um do outro...
Não é uma entrega....
Não é se colocar....
É querer um para o outro...
Sem ter que precisar....
Outro mundo explorar....


Autor:Ricardo Melo.
O Poeta que Voa.



⁠Minhas asas

Vou escrevendo...
Descrevendo o que minha alma pede...
Determino...
A inspiração contínua...
Tem horas...
Não sei se vou finalizar...
Vou assim...
Dedilhando...
Borrando...
Restaurando...
Rasurando...
Poema curto...
Ou longo...
Imponente...
Impotente...
Uns podem até me chamar de demente...
Não uso martelo...
Nem marcador amarelo...
Imaginando...
Vou apenas voando...
Sem rumo...
Sem destino...
Fico as vezes á pensar até que sou um menino...
De pouquinho em pouquinho...
Vou brincando e sorrindo...
Elevo meus pensamentos...
Ando no além...
Viajo com minhas asas....
E nem sei se volto de trem...


Autor:Ricardo Melo.
O Poeta que voa.



Inserida por JoseRicardo7

⁠Sabores e dissabores.



Os dissabores dos doces...
Aqui não tem quem não prove...
Cada olhar...
Cada palavra...
Mordemos e morrenos por dentro sem querer....
Existe no trecho da vida...
Biscoitos e bolachas...
Uns doces...
Outros salgados...
Esse doce da vida...
Está em nosso coração....
E o sal....
Está no paladar...
Uma vez sabor....
E com cautela...
Nos causa uma boa sensação e satisfação...
Porém....
Dosados inadequadamente....
O que era para ser suave....
Vira composição que nos faz bater
com a cara na trave....
Agradável é....
Nossa arte culinária....
No café com pão...
Manteiga e mussarela....
Arroz com feijão....
Tudo se faz refeição....
Nas vitrines e prateleiras...
Frios e massas....
Oposto ao lado oculto....
Quer provar...?
Raspa-se uma panela...
Lá estará o conteúdo....
No doce sorvete....
Jogo nesse campo sem soltar foguete...
Acredita-se...
Que a terra prometida e possuída....
Tinha lentilhas de montão....
Pois na fé....
Sobrou várias refeições....
Panela e tigelas...
Quem sabe
Um punhado de bondade...
Ajoelhar e orar não faz mal a ninguém...
Mesmo cansado e moido....
Clamar aos céus faz muito bem...
Nessa vida...
Tudo se faz o chocolate doce da alma...
Mesmo em pó...
Com ele se faz uma barra...
Nutelas e panetones....
E outros nomes que não citarei...
Na liberdade dessa expressão...
Sonhos de uma saudade...
Sonhos de uma realidade...
Meus olhos marejam...
Tristes eles ficam...
Com tantos desperdiços...
Nessa terra que é nosso chão..
Singela homenagem inspirada...
Faço isso rasgando meu coração....
Precisamos ser mais que já somos...
Para os dissabores de nossa vida...
Não terem confusão....



Autor:Ricardo Melo.
O Poeta que Voa.

Inserida por JoseRicardo7