Ricardo Gomes
O desejo por algo além do essencial pode se tornar perigoso e ser o caminho da olaria na confecção de pequenos deuses.
A única coisa que é capaz de resgatar-nos da pobreza de vocabulário é a leitura sistemática de bons livros. Portanto, quando adquirimos um livro, estamos trocando o nosso dinheiro por um tesouro patrimonial.
Hoje foi pós-graduado ao céu mais um filósofo e teólogo. Prof. Pr. Wagno Oliveira de Souza. - (07/11/1966 - 30/09/2020).
Não queira ser um teólogo com o objetivo do próprio enriquecimento, mas rigorosamente afim de enriquecerem a muitos através do conhecimento teológico.
A primeira coisa que quero fazer quando enriquecer ou descobrir que não precisarei em nada que envolva o celular enquanto viver, será joga-lo numa lixeira cheia de estrume. É uma experiência amarga, dolorosa, que nos aprisionam nesse erro sem perceber que à vida fora do virtual.
Se hoje você queima livros do Paulo Coelho, amanhã queimará também de Edgar Allan Poe, Álvares de Azevedo, Florbela Espanca, Clarice Lispector e muitos outros. Queimar livros de um escritor porque em um minuto de inépcia ele escreveu algo, você desmostra mais asnice do que ele.
Ser um professor é ter em mente que poderemos mudar o destino das pessoas com o nosso exemplo, sobrepondo a elas até mesmo, a renúncia de suas paixões e vocações por estarem apaixonadas pela maneira como diariamente ensinamos.
Um problema que vejo em muitos escritores da nossa teologia. "Se põe muita farinha em um bife suculento ao invés de deixa-lo tão somente acebolado".
Muitos trabalham para elegerer seus candidatos, não porque esses apresentam propostas que irão favorecer as cidades ou a sociedade em um todo. Para depois mendigarem nos gabinetes dos eleitos supostos empregos prometidos em troca de apoio durante as campanhas. É possível acabar com essa pobre política de cabides de empregos, acreditar e investir em uma política de ricas propostas coletivas.
Quando o eleitor vai as urnas simplesmente para promover a dança das cadeiras, ele está atestando para si que é um analfabeto político. Há candidatos naturais, preparados que podemos votar e eleger pela via democrática, sem precisar incentivar ou promover a "dancinha" das cadeiras.
Candidatos que saem as ruas com microfone em mãos, gritando, na falta de respeito à vizinhança, tumultuando o
trânsito, carreatas barulhentas, buzinassos, foguetórios; a única forma de educá-los é reprovando-os nas urnas por essa velha e ultrapassada forma de
fazerem "política". Existem maneiras mais eficientes e educadas de pedirem os nossos votos.
É antiga a estratégia política de esperar que o tempo apague na memória do eleitor os "erros crassos", e os absurdos cometidos pelo agente político durante o mandato.
A questão do perdão começa a fluir no momento em que buscamos disposição a orar por aqueles que não conseguimos perdoar.
Alguns homens quando chegam ao pasto todos os cavalos vem a eles para serem montados. Pois sabem os cavalos, que mesmo montados por aqueles homens, correrão pelos pastos livres de selas, cabrestos e arreios.
Anseio o dia em que encontrarei o meu Deus. Mas receio se ele irá me receber com indiferença como alguns dos meus pastores me tratam. Esse é o mesmo sentimento que muitos nutrem da paternidade que transferimos à Deus, com base nos relacionamentos que temos com nossos pais e pastores.
Ao projetar 2021 farei um pacto com a minha língua, não falarei mau de ninguém, quem quer que seja.
É a graça de Deus através da pregação do evangelho que redimi o mundo. E não a militância política disfarçada de ativismo religioso.
O perdão é a condição para ser perdoado. O perdão nasce no coração de Deus e é transferido para o nosso coração. Ele cura as feridas, apaga o passado, muda o futuro e sem você perceber, já está pronto para perdoar. Deus sempre age no coração. Mas, num coração que enxerga no outro as mesmas semelhanças, limitações e fraquezas que há também em nós.