Renato Cleiton
O gelo do polo norte invadindo
os poros da minha alma,
vejo florestas desertas
desencantadas refletidas
no espelho da alma.
O futuro em nada se parece
um conto de fadas,
mas possa ser que
se jogarmos sementes
ao longo da estrada
tenhamos florestas
floradas e de amores
enfeitadas.
A cidade está pichada,
os namorados estão em
casa,já não há paz na calçada.
Os velhinhos não curtem
mais as praças,esse opróbrio
é uma desgraça,estamos
todos trancados em casa.
O amor é fogo
que queima e nos faz
arder,
é a esperança
que encontramos
para viver,
é um sorriso
difícil de esquecer.
Venho de algum lugar
para mergulhar no teu
doce mar e conhecer
o infinito do teu olhar,
são águas doces
querendo me beijar
um beijo do mar.
A guerra irá cessar
quando o amor chegar,
A cor da pele não vai
mais importar,
seremos todos
livres para sonhar e
então, o som da paz
reinará.
As águas borbulham ao te ver,
elas se agitam querendo te envolver.
O sol emite raios cristalinos até você,
das nuvens caem versos querendo um
poema lhe dizer.
A minha cultura é jovem,
ela não passa de um pop.
O meu amor é nobre,
ela curte rock,
somos enormes
seguindo nessa
ordem.
Moro onde há espaço
e por consequência
tenho o teto furado.
Sigo pelo acaso
escrevendo meus
passos; o silêncio
é um perfeito compasso,
a âncora do meu barco.
Desenhando com os
traços mais perfeitos
que um ser possa ter
transformando em arte final
Deus fez você.
As legendas que
passam em meu olhar
só você,meu bem,
pode Interpretar e saber
que elas dizem te amar.
Nas ruas dos passos mudos
os cidadãos passeiam sisudos.
Ah,morena,mal sabem eles qual
o samba que embala nosso mundo.
Meu eu é só sem você,
sou ilha isolada
que de longe
anseia te ver,
ave que voa solitária
procurando por você,
a verdade esperando
alguém que ouse a dizer,
sem você eu esqueço de
acontecer.
De tudo que
não sei explicar,
os meteoros que
caem ao mar,
a estrela que
vi desabar,
nuvens que não
querem se derramar,
a vida e o seu respirar,
você é mais misteriosa
que tudo que pude notar.
É improvável que
a lua case-se com o sol
e os dois se unam em
um único lençol.
Não sou capaz
de andar só,
nos dia de inverno
não preciso
de lençol,mas da chama do
teu abraço que é mais quente
que as labaredas do sol.