Randerson Figueiredo.
Viver é crescer... Espiritualmente falando, elogiando a serenidade, acariciando a sobriedade e finalmente ir em busca do verdadeiro caminho que te levará a felicidade
Amizade e cumplicidade se distinguem não somente pelo aspecto etimológico; enquanto um se compraz do amor por si e pelo semelhante, o outro se ensoberbece do amor de si para si mesmo.
Temos uma longa estrada a percorrer, a estrada da dúvida, pois a única certeza que temos é o caminho que nos levará aos recônditos da centelha divina chamada esperança
Sobriedade é mais que um ato de dignidade, é um gesto de amor que nos leva ao mais alto patamar da maturidade
A felicidade nada mais é que o desejo de querer aliada a incessante busca pela ontologia em encontrar o verdadeiro ser
Fazer de pequenos instantes obras-primas do ser ontológico, requer base para se tentar alcançar no seu íntimo o ser máximo, o dito invisível, o suprassensível
Amar a Deus é a filosofia do porquê, mas por incrível que pareça, quanto menos se pergunta mais sabemos a seu respeito
Quando despertamos nossa consciência para a transcendentalidade da vida, começamos a descobrir a profundidade da nossa existência.
O que o Santo Evangelho traduz é que a mácula pode ser suplantada por caminhos honrosos da chama viva de Deus em nossas vidas, sem medir esforços para alcançar a plenitude
O desapego não significa desdenhar do que não possui, muito pelo contrário, é ater-se ao desejo do querer alinhado a incessante busca do conhecimento do ser
O verdadeiro paradoxo da vida não é encontrar a felicidade a qualquer custo, é ter o desejo de possuí-la mesmo sabendo que muitas vezes não se pode alcançá-la
Deus nos dá grandes vitórias nas maiores batalhas, porque sabe que hão de surgir grandes dores nos piores momentos
Felicidade não é o estado em alerta de sobriedade para se alcançar uma farta bonança. A isto damos o nome de temperança
Quando a vida insistir em afirmar que o sofrimento é para sempre, não recue, pois a vida é efêmera e o tempo voa.