Meu sonho é nunca deixar de sonhar!
Pudica é vírgula entre versos - não prova dos frutos e não aparenta contragosto.
Os olhos são portas, ora abertas, ora fechadas.
Verdades são tão inofensivas quanto facadas!
Renegai as palavras ditas por abstenção de culpa!
Humildemente devo admitir, o ser humano foi o pior dos erros.
As faces humanas, o bem sem ver à quem, o mal sem haver igual.
Reciprocidade foi-se em cortejo e, já não há nada de humano no ser!
Não há nada revelador no silêncio!
Falsidade pouca é clichê!
A alma não une-se ao superficial!
Insobriedade é o paradoxo das verdades nunca ditas.
Um bom coração vale mais que mil anos de beleza imutável.
O desamor é platônico sinônimo do descaso.
Entregar-se de corpo e alma, intragável desilusão.
Não há inimigos nos amores platônicos!
O desamor que cá nos rodeia, não vos fará conquistar...
Passional desesperança
Sentimento ardente
Nos lábios dormentes
Embebidos em benquerança.
Apaixonam-me almas, não corpos, tampouco gêneros. Excluam-me da banalidade dos rótulos!
Se amasse-o(a) verdadeiramente, ao menos respeito houvesse, não enxergaria nada, nenhuma marca nele(a) lhe teria importância.
No Brasil, enquanto a estagnação das "escolas" for mais importante que a excitação curiosa das crianças, a educação que se pratica não será solução!
[...] quando é toda hora, todo momento, por anos [...] - dizia Domingos à calar Bárbara naquela tarde de verão, o inédito elogio da traição.
Retalhar as horas em segundos - "[...] só pra ficar vendo quem me acha bonito(a) [...]" - e foi assim que "descambamos" ao fim!
Vivemos enclausurados, ora bolha, ora ilusão mas, nunca abandonamos os vícios.
"[...] eu faria tudo diferente!" - assim nasceu o inovador.