R. Matos
Ídolo lusófono nacional
Conhecedor de línguas e histórias
Nauta flutuante de grande boemia
Inquieto por essencialidade
Mais traz em suas mãos uma rara especialidade
Honrador do regimento irradiou, os lusíadas
Palavras e rimas neste fruto agraciadas
Assentida apenas depois de morrer
Como toda grande proeza
Ídolo da língua portuguesa
Transcreveu uma obra de rica nobreza
“Cantando espalharei por toda parte”
A harmonia que vi nesta arte
“O vosso Tejo e os vossos lusitanos”
Eis que observou durante os tempos medianos
“Cessem do sábio do grego e do troiano”
Tornando a visão do mundo nada cartesiano
“O amor é fogo que arde sem se ver”
Estamos jubilosos soldado e poeta em poder conhecer
Versos e consoantes como estas serão árduos suceder.
Me fizeram prevaricar
Sujei meu sangue por muitas vezes
Fui conduzido, é indiquei o erro
Sem elas nada aconteceria
Como dizem nas escrituras nessa hora era melhor perde-las
Mais quando se precisam se percebe a supressão
Adunca um dedo se tornou
Impossibilitando a mão de se firmar
Convertendo até então o desejo de alar-se
Conjecturo que em efêmero tempo
Possa dobrar a dobra, para poder de novo
Com essas garras alcançar você céus
Abster-se da carne do pecado
Ambiciono seguir um discipulado
Que essas mãos hoje acorrentadas e privadas
Estejam aptas a fazer o brio valioso
Aos que não conseguem se levantar sozinho.
A ti confio minha suscetibilidade
Sem limitações para engano
Já que não e de tal confiança magnânimo
Equívoco espero que chegue mais longe
De que todo a melindre
Mas o encoberto é alimento do saber
Para protrair o amor não credite a desconfiança
Só sobreaviso necessário sobre sua malandragem
Aceitar suas palavras, e engolir todo o aleive
A frequência de ações reiteradas
Geram alicerce para todo pessimismo em sua pessoa
Que possa fiar-se um dia sua vida, por que há de sagrado
Não foi escolhido assim
Sua desfaçatez levou a tudo
Aparento crer, mas na mesma moeda abjuro de você.
Estabeleci um destino, almejei
O caminho que o levava frequentei
O primordial de todas as formas tentei
Como nunca desejei
E de disparatada maneiras critiquei
As coisas pestilentas que pratiquei
Compungindo por isso fiquei
Queria o meu porvir, mas como sempre precipitei
De todo custo do meu jeito errôneo lutei
Era deslize, de enjoo vomitei
Com o iluminado conhecedor me guiei
Um novo paradeiro explicitei
Estava invisual não reconhecia os outros, chorei
Me faço na modéstia ajoelhei
O vento tem que ser ao seu favor senhor, pautei
A sina não é minha, a conduta e mudei
Largando o futuro e vivendo o presente conquistei
Crueldade escolher seu avanço constei.
Chameja o calor da exatidão
Em palavras ouvidas com compaixão
Logrado de sentimentos desejados
Por destinos se deparando aventurados
Extenua o coração de eterna fortidão
Por que a de haver mais implicação
Aveludado o toque como calmaria do mar
Cordura nenhuma em seus braços ao se jogar
A pele horripilar sem sentido enlouquecer
Viver a nossa corrente
Livrar dos ciúmes que nós prendamos a mente
Deixe deslizar seus lábios por que isso e nosso pecado
Afeiçoados estamos, com o peito em mansidão
Vivendo nossa insânia na retidão
Humildade e respeito nós levarão
A isso que nós dominamos na paixão.
Um hino talvez mude essa terra
Isolado e cansado por tanta guerra
Um uníssono toque
Vem numa hora que provoque
Quiçá não mate a penúria
Pode ser que indique mais ainda a lamúria
Também jamais ganhou insurreição
Então para que se vale está união
Mas existe uma conciliação
Que aos minguado ajuda o povo
Inicia a celebração em eufonia
Mas que nada diz e nada ensina está sinfonia
Mas existe até canção efeito de abstração
Assim me prove para que se adequa essa menção
Elocuções em potência espantosas
Dão o tom é o ritmo talentosos
Ouvidos e imperados em todas as cidades
Como um canto um clamor de todas as potestades.
Pueril e azêmola
Fui e estou sendo um ebola
Praga do meu próprio feito
Escolha do meu privativo erro
Antecipação de um sucesso inexistente
Fato constato pelo fracasso presente
Num dia de esperança já fracassada
No vazio da minha vida engessada
De vitórias e vitórias esperadas
Mais jamais conquistadas
Acreditei em que menos podia
Meu eterno e sublime ego
Tudo estacaria bem essa sangria
Que o retorto ficaria bem ao raiar do dia
Leda inexatidão, precisão sem coesão
Imperai um acerto sem contar a reprovação
Você não necessita ouvir essa ladainha
Aturar com amarra, muito menos como anjinha
Apenas respeite minha sarjadora
Querendo ou não esteve presente na hora da semeadura.
Olha ergue-se do alto do arauto
Deuses de elevado poder e hipertonia
Histórias contadas no teogonia
Guerreiro valente de pai poderoso, dono dos sois
Trabalhador incansável modelo dos heróis
Deste fascinante mundo à parte, centauros, titãs
Aqui nesse planeta de odisseias com deuses e ninfas
Como no Olimpo o fogo ardeu
O livre arbítrio de Zeus floresceu
Poseidon, Afrodite do amor, Ares, Apolo e Hermes pés de pena
Ártemis, Hades, Dionísio e Atena
Formam a clássica fronte de Atenas
Antagonistas de Troia, discípulos de Micenas
Aquiles e sua beleza
Carrega consigo uma única fraqueza
De Ulisses, Édipo o celerado de Tebas e Perseu
Agamenon, Menelau e Teseu
Empeçou a caixa de pandora, Prometeu
Despertando todo o mal do mundo que é seu
A guerra dos colossos hauriu os poemas de Orfeu
Deidades do mito desse jubileu
Fontes e famas desse mundo terreno instiga
Os frutos desse panteão dessa Grécia antiga.
Oblitere toda minha calma
Se isso faz bem para sua alma
Que seja pelos céus essa rocha
De dura e áspera em amorosa
Que pelo vento e pela face
Se faça a modificação da arte
Já chega de valorar meu talante
Vou buscar alto, como um eterno galante
Pode ser custoso, até de início bem visto
Mais pela demora é o intrometido não é bem quisto
Pelos castiçais armadura das velas que queimam
Pelo branco que reflete sobre os vitrais
Seja incontestável sua vinda
Nem precisa ser lúdico ou se comover
Apenas se apresente em meu teatro de vida
É aí sim comece a navegar pelas entranhas
Cansei disso tudo vossa santidade
Por que para degenerar temos a longevidade
Mas essa não é o fito
Preciso de armistício do referido rito.
Meu povo usou o nosso templo
Para pratica mesquinharias e libertinagens
Foram dobres diante da unção
Tomaram de si o egoísmo, rejeitando a salvação
Martirizaram seus santos
Cuspirão em suas portas
Contra sua própria paz conceberam blasfêmias
Enxergaram seu milagre de forma infâmias
Compassível é bom coração com os samaritanos
Rebeldes de seu lugarejo pelos anos
Até por eles reconhecido onipotente
É a heresia do seu cortejo
Levaram a fundição e ruína de uma nação
Devastou mais tarde impérios e populações
Sem exército sem armas, sem escudo
Só sua história e doutrina
Simples sem pertences hodiernos
Utilizando só o amor eterno.
Obra fascinante radiante
Efeito cristalino dos cristais de diamante
Pedra valiosa dispendiosa
Fruto irreal que se analisa
Semente da terra que cristaliza
Na alta constrição seu valor
Uma dura performasse em estado de ardor
Arredondado, incolor e sem olor
Formato variante de uma métrica
Ostenta a possante arquitetura octaédrica
E uma subliminar posse matemática hexaquisoctaédrica
Mais do tempo és um cavaleiro
Pela perpetuidade se apaga um dia em algum mineiro
Mostra uma perfeição excelsa ao encabar
Que é frágil por sua perfeição
Como o sol fagulha pela luz
Mais do que outro metal reluz
Eleve a potência essa história surreal
Que por nenhum outro metal pode ser riscado
Há não ser por um igual.
Crócea nebulosa firmando
Sobre as estrelas blasfemando
Feixes escuros de sombras volumosas
Dão o tom a criaturas ostentosas
Um apocalipse visceral tormentoso
Sobre o firmamento, nuvens vermelhas
Asseguram o fim das eras
Hora da colheita, das feras
O ceifeiro acordou é agora que começou
O fim almejado cobiçou
Chuva de chamas na íntegra alvorada
Deixam desprotegidos os falhos dos que não acreditam na condecorada
Maremotos em ardência escapulam dos céus
Despencando no que reflete o céu
Trazendo baleias assassinas a voar pelos ares
Deixando rios e lagos correndo ao contrário dos mares
Astro caído de aço, luzidio como a sorte
Fez as fontes encontrarem a morte
Absinto é o seu gosto
Amargo fel que provoca desgosto
No exílio da luz, galãs espaciais apagaram
Intencionalmente causando perturbação nos que já enxergaram
O câncer profético alimentaras demônios e matarás a legião
Longínquo já avisa este guardião
O que restou não restará mais, as pragas aladas
Conseguiram extinguir o amor ás deixaram mutiladas
Como um fim um sinal forasteiro
Iluminarás o mundo por inteiro.
Cheio de etimologias vespertina
Linhagem eslava e bizantina
Reunificando seu principado
De Moscou a Kiev, erigindo seu legado
A nação do frio sofreu por subnutrição
Em lavouras e cidades caíram por sofreguidão
Nas mãos dos estadistas, povo azarado
Assim como com Ivan o terrível na época do czarado
De tanta gente Trotsky, Lenin, Stalin
Até o primeiro astronauta Gagarin
Da taiga a tundra, coníferas uma calmaria
Das montanhas e pelo mar Cáspio chegando na Sibéria
Bonequinhas sapecas de tradição as matrioshka
Caftan, ushanka e kosovorotka
Do balé a espetáculos já é conhecido seu balalaika
Até o acordeão do gelo garmoshka
Cerveja e vodca para essa gente nunca e pouco
Guisados, solyanka e sopas ainda tampouco
Revendo seus álgidos conceitos de divindade
Que tal ir para praça vermelha no domingo da trindade.
Um pontinho de exílio no meio da aglomeração
Cercado e constatado por onde olhe, e policiado
Por mais que se tenha a intuição de alguém pensando em você
Sozinho parece perecer
Um calor apenas refletido nos olhos
Coração ainda em desmazelo
Sentimento sem explicação, poder amar
E não conquistar completar
Se imagina que tem o amor a propensão
Da mesma forma, sabe que nem um pingo de ternura bate por seu coração
Triste e tirana realidade, ter todas as pessoas ao seu redor
E assim se achar em condição de arredio
Muitos sofrem disso, tem alguém
Mas quando bate o frio notívago não se tem ninguém.
Encapuzado de capaz fechado
Deixado seus pagantes ajoelhado
Algoz sentenciador da morte
Não se vê como perverso ou sem pesar
Um rígido cumpridor de suas ordens com intransigência
Déspota tirânico com pertinência
Condutor do machado e da lança
Despertador da irá e da vingança
Executor afiado, um verdadeiro verdugo
Soldado aliado, de seu chefe um refugo
De seu mandado não teme
Se até o inimigo caiu, sua hora se avizinha
O cercado se limita ditador, a fera já bate em sua campainha
De tantos que perpetuou inocentes ou transgressores
Esperam de você, que seja revelado perante seus supressores
A face da indiferença diante do seu aniquilamento
Aprender na cobardia o valor do nosso sofrimento.
De vulnerável se faz propenso
No mínimo se espera o descenso
A tirania atacada de sobrevivência
Do mais fraco atacando o mais potente
Se sente uma supérflua vontade de pensar antes
Tolerância indesejável
Se contagiando na justiça, para não perecer tentando ser possante
Temendo a morte, se escondendo da verdade
Lhe faz cego perante a dignidade
Enxerga por baixo toda fonte de bondade
Por não ter coragem de agir, apenas projetar realizar
Apesar divirjo de Gandhi que atribui o dom do perdão aos fortes
Não considera o moderado em qualidade similar
O dom que admiro na fraqueza e suporta o que o destino lhe impõem
O forte sai depressa, sem mudar
O fraco sai forte por se ultrapassar.
Na busca da balbúrdia, para atacar a ordem
Investir as forças de Zeus, provocar no Olimpo a desordem
Serviçal do espirito e do cosmo
Lançados no tártaro expelindo todo o gosmo
Para ele o portador o castigo foi acolá
Sofrer aturando pelos ombros os céus de Alá
Defensor do estreito, guardião dos pilares atlânticos
No Marrocos cadeias de montanhas de nomes idênticos
Colecionador de mapas
Vaga na noite e de dia, deixando suas cepas
Excesso de encargo de pressão tomaram um dano na cervical
Não se concernindo o limite do seu templo basilical
Complexo, doença ou punição tudo no espinhaço
Tornando a gravidade um pesado fardo, com rechaço
Por uma constelação lá no norte das estrelas
Ao conjecturar o vermelho da coima de atlas.
Do que adianta ser onda de tudo arrebentará
Serei o bastião para de tudo superará
Abra seu sorriso bastará
Ela será canalizada e ajuntará
Refúgio de toda investida acatará
Nada a recear, contraforte para reportará
A mentira no caso jamais bastará
Arroje sua verdade ou o que reste, precisará
O transato será balança julgará
A transgressão do seu sacrilégio pode vir a condenará
Correr não será basilar fique em estado de imobilizará
Mais também nada de se embair satanás desfrutará
Não me viram lacrimar, a força que precisa também faltará
Fragilidade encantada em forma de poema escutará
Não se respalde em minha fortaleza, em você ensejará
Basta fechar os olhas e abrir a alma em tu acreditará
Posso ti guiar, mais não mais ti amar, isso me suplicará
Mais ti garanto sua fé me tomar para ir com tu a voará
Vagar pelos cosmos seremos livres como o carcará.
Ao cume para revoar
Alterar o canto em prece
Deixar a brisa fluir e ultrapassar
Com uma camada de brio se enrijece
Para nesses seus dourados que desperta
Esteja desperto no fogo do brasão
Alimente esta balda que liberta
Tenha o seu ímpeto dragão
Caatinga até os vales esgotados
Tudo continua ressequido, como cóleras
Heróis alados para um povo imputados
Que podiam a fazer, fizeras
Um altar em veneração
Persegue a vontade de bailar
Ter em mente que as nuvens não decretaram imposição
Que além poderá vagar ver o sol brilhar
Abjugue desses grilhões
Apeteço alcançar meus irmãos de cobre
Antes que o molesto retorne aos milhões
Inescusável pairar, passar o tempo votar a ser nobre.
A esperança que tem sobre você
Se torna percepção do que pode ser
Nunca se contagie com essa expectativa
Que outras pessoas criaram de tu
Se ame e ame sem cobrança
Creia na confiança
A expectação se torna seu pesado contendor
Poderá no porvindouro será causa de dor
Apenas a recompensa e divina
A exigência e algo que homem impôs
Não e algo brotado planejado mais obrigado
Ser aquilo que você não espera de si mesmo
Sem paixão, sem saudades, muito menos expectativas
Era súpero, aprender desse jeito
Pode vim se tornar a ser recluso da vexação
Barrote o que espera, seja camicaze
Avance e jamais retorne mesmo que erre.
Caçadores bantu, já estanciavam na região
Até a chegada da frota de Diogo Cão
No batizado reino de Lunda
Que iria transparecer pelos séculos na baía de Luanda
De ramos portugueses
Colônia distante dos burgueses
De mestiços, cafuzos e kuduro
Ritmando matizando o kizomba vindouro
Desfrutar do carnaval naquela
Cidade histórica de Benguela
Da riqueza mineral, até a natural de Kwanza
Rio natural de águas como bonanza
Antílope denegrido em extinção
Única morada se faz seu lar terra da benção
Banhando-se nas caldas do Cuango
Na serra de Leba, perto da harmoniosa Lubango
Nascida aqui para defender a capoeira
Migrou para além-mar, tornando-se aroeira
Cordialidade caprichada de reverencia anunciada
Marcada por misticismo diferenciada
Tome seu lugar agora e fique, para ver o poente até que finda
Em alguma praça da acolhedora Cabinda.
Peculiaridade de cegonha e pelicano, com traços românticos da garça
Cisca pelos cantos, balança a cabeça com graça
Rostro opaco, amplo e estirado
Servido por jia, crescido em céus pairado
Palúdico charme do centro africano
Pátria minha morada, meu éden arcano
O dissabor que nós cerca leva pela raridade
A penúria da raça a obliteração da variedade
Do rex, dinossauro imponente singular
Que por tanto cinza e formosura a contemplar
Torna essa ave que mais parece do período cretáceo
Uma lenda exemplar um insólito eráceo
Desfruta afabilidade também o terror de seu desfecho
Reflete em seus olhos o amor inocente da bela fera em seu nicho
Que espera nada mais que o respeito por sua singularidade
Que não só ela como outros que evadem o fim tenha a paz pela eternidade.
Guardais as florestas o utópico sertanejo
É o lendário indígena traz consigo seu símbolo um gracejo
Intrínseco no nome, lavor e alto pundonor primoroso
Como ostenta no curral glorioso
Defensores da estrela do boi piranga
Da dançarina flutuando a nossa cunhã-poranga
A batida envolvente, que contagia a nação
Da marujada de guerra que assevera a empolgação
Marca em meu pulso corado e desgastado
O astro porque nessas veias o sangue azul e confirmado
Vaqueirada tutelem o preferido do amo
Deixa ele brilhar desenvolver, agora eu clamo
Pajé abençoai o manto cerúleo, índigo e anil
Desse boi que me faz pulsar no céu no mar no ar azulanil
De Parintins para o mundo trazendo um amor tão charmoso
Venha se consagrar meu guerreiro caprichoso.
Lá vem com garbo e galhardia o dono da morada
No meio do povão vermelho convidativo na alvorada
Traz no canto da pátria uma pulsação aprimorada
Diferente batida ao toque da batucada
Faz pular e pulsar de sentimento, curta talvez adore
Beleza, carisma e desenvoltura na dança da rainha do folclore
Grandiosidade do boi do povão
Espelhada no meu sangue que tange de emoção
Carmim corre nas veias, avermelhado reflete na rosa
Do sol do amanhecer e entardecer só para ti ver
Indubitável o amor, por esse boi-bumbá
Couraça branca da cor da paixão, difícil não adorar
Com toda comoção é o acerejado do nosso coração
É vermelho o nome da minha comoção
Certeza de ser campeão boi querido
Como nas luzes dos fogos de artifício anunciam
Purpúrea garantia de título garantido
Com toda a singeleza, outorga no amanhecer
E com todo o amor pelos seus frutos vai labutar
Um enigma imenso cerca sua pessoa
Charme em toda prova entre seus lábios
Esquece até do tempo, dia corrido
Nem sempre dá para aproveitar
Mais sabe que nesse coração tem tempo para amar
Sei que é parvo achar alguém misterioso
Se ponha no outro lado é vai entender
Aquilo que ti fascina nem sempre vai ti deleitar
O ar a cor, a pele tudo implica
O jeito o sentido o falar tudo emociona
O desejo demonstrado, a ânsia de se apaixonar de novo
De ser a namorada
Novamente um dia conquistada
Me regozija sua delicadeza e preocupação
Pelo moderado que sei sobre já me enobrece
Traduz felicidade, guerreira mãe, mulher um amor uma flor.