R. Matos
Há de lutar jovem brasileira
Perseverança nesse caminho de incerteza
Içar no dilúculo no meio da escureza
E difícil tenha certeza
Mais e preciso sonhar, não desanimar
E se errar, não se perturbe volte a tentar
Sem tempo, sem férias, sem dinheiro
Mas carrega consigo aquele jeito maneiro
Suave ao caminhar ao enfrentar o teste certeiro
Não dizem sobre o futuro mais será um empreiteiro
Que após as provas é o sacrifício e só esperar janeiro
Há de que haver espinhos no caminho
Para dar valor ao seu esforço garota de espirito guerreiro
Se matar agora para ter aquela missão concluída
Há gente confia em você, é sério represente
Sorriso no rosto, um beijo para as cobiçosas
E no fim aproveite sua fama gloriosa.
Solis ortus
Imperiali verticem collis
In quibus sunt aves in aere circa viam, et venabuntur
Aliquando spem experrecti
Excitare hominem, ex terra
Actum est natura crudae putri fluxerunt ending
Amissis liberis moriatur populus
Parum spei
Cum nox nublo
Arderemos lucernis
Non amplius expectare lucem ferebat
Fit frigus
Vos mos postulo pugnabit adversus nocte
Win altare in gloria.
Nasci apenas para cumprir o meu destino, você pode achar pouco ser tão limitado
Mas são poucos os que sabem sobressair, eu seus objetivos armados.
Penas o cercam e ostenta, ave santa, vento que me guiar me conduza aos céus do cosmo da terra
Criatura com ânsia de voar, nascida paras alturas com celeridade para chegar.
Montanhas e torres são testemunhas dos rasantes e alçadas. Inesquecíveis circunlóquios espaciais embelezaram até onde a olhar podia alcançar.
Feita para amar o risco dos firmamentos, com ânsia de pousar, embora eu seja apenas mais uma criatura não posso me rebaixar.
Eu descobrir um futuro que eu tenho, que para montanha eu vou voar.
Se eu não cumprir minha incumbência não é a atoa, que lá em cima da montanha vou ficar.
Razão porque muitos me admiram estar, no meu semblante impactante agigantado.
Olhar penetrante, risco seu de enfeitiçar, com uma simples norteada em seu mirar.
Tensas e longas asas, avião não melhor aerodinâmica de deus, concebida a vencer.
Migrar avante, sua desistência ocultar fraquezas não é um estilo é um ato desconhecido.
Impureza existem para distinguir, sua personalidade descrita e engradecida pelo sodalício.
Melhor amigo é o vento, sem ele não chegaria e sem sua fortaleza amplidão
Com ele todos a minha graça eterna, gera a felicidade as gerações com galardão.
Bico perdido, coração encontrado, reconhecido por ter sua dor e sangue glorificado
Em ramos da que o sofrimento só tem uma certeza, que estar mais abastado.
Integridade de suas decisões não serão questionadas após subir a montanha a cumprir seu desígnio
Será eterna a lembrança dos zéfiros atordoado as penas, sobre o sol ou lua nunca abandonaram suas realizações
Erga cresça, cordial a frente pois a redenção chegou a dor passou e com isso você venceu o que homem jamais na terra venceu
Caiu para se levantar, agora as quedas não serão mais penalizantes, reforço ao seu ego que no fim você convenceu
A tarde irá passar o ciclo de outras guerreiras começar, como você elas sofrerão
Comtemplar e seguir o firmamento divino já traçado nas escrituras, quedas de abismo ocorrerão
Apoquentar-se de modo nenhum, feche os olhos e descanse os séculos se passarão e estar na hora de ir para a perto da fronte alvinitente.
Alvo na mira
Pressão no dedo
Zero absoluto correndo pela fronte
Escarcalhada no sorriso da fonte
Perigo no olhar do calcado
A vida como película passa pela mente
O fim é um novo começo ao mesmo passo
Um Desapego a esse plano
O suor corre espelhado
Forte temor na batida do seu imo
Palavras não faladas são arrependidas
Indulgencia perante ações passadas
Encômio no que se passou e não se lembra mais
Para quem restar o fecho de esperança a sobrar
Nos olhos onde reluz o olhar
Corra criança, se esconda
Cresça e um dia leve sua nação
Ao que sempre idealizou.
Luz da campina ao alvorecer
Aclamam o anoitecer
Terra de maldição
Regozijam a solidão
Meu amor onde vou
Desnorteado estou pelo caminho
Há de ver o desembarcadouro lá no finzinho
Quero fogo para toda essa minúcia
Se desfazer de toda essa balbucia
E continuar a rimar
A fera vem botando para correr sem findar
Quer que todo mundo desapareça
Queimando os planetas para que esmoreça
Respirando gás
Rasgando a paz
Céu de brasa, portão da voragem
Queda sem fim na perdição sem coragem
Que seus filhos encontrem
E sejam cegos a dor e o sorriso
Para não se esbarrarem no salão
E que pelos portais da alma as correntes da animália
Possam segurar na eternidade minha anomalia.
Sensação álgida no caminho a seguir real
Os dedos intricam com esse frio sem igual
Pairam sobre as aguas uma calmaria nada mareal
Tudo se congelando num ritmo industrial
Graças a neve que cai inclusive no lamaçal
Frigidez corre pelo corpo inclusive na pineal
Há se quentura chegasse seriamos bracteal
Mais a de haver o lado bom do gelado, sejamos terreais
O alvo latente que queima os olhos de uma beleza surreal
Até o anil da noite se torna legal
Que a bem mais lá no Norte com o vento desleal
Passando a solidão é a depressão o gelado pode ser leal
Raios e cortinas despertam como se manchas no ar austral
A quilômetros já posso ti estimar aurora boreal.
O préstito vem ti receber
Ao som da revoada anunciam
Sua chegada, homem das nuvens
Benévolo transformador do vinho
Um verdadeiro filho, dadiva absurda
Olhou para mim e metamorfoseou
Um jeito sublime brioso, patriarcal
Da minha obsessão me cuspiu
Acordei de um pesadelo eterno
Não via mais as utilidades com os mesmos olhos
Agora amo a lei, a pedra fundamental
De minhas ações
O corolário do que fiz deixo para ti
Há de ver um juiz sentenciador
Que da mesma forma rebaixou anjos
Seu martelo nós qualificara
Não deixe se acreditar no nada
Por acaso o nada acontece por alguma coisa
E sim tudo se transforma em volta dele.
Por muitos séculos
Guiado pelas constelações
Uma vereda até Compostela
No caminho paisagens e horizontes dignos de tela
Postergado pelos peregrinos
Seu auge passou desde as eras marcou
A história espiritual se consagrou
Na rota da Galiza uma vieira
Mítico, incorpóreo um lugar na beira
Trago no olhar o orgulho é a felicidade de cumprir
Minha promissão pelo seu galardão
Um cajado na mão, passo a passo vou
De vilarejo em vilarejo buscar
Meu carimbo para basílica conquistar
Sons de aves no ar, árvores pelos ventos abalançar
Na jornada para a ordenada do romano ao barroco
Há via láctea alcançar para enfim
Meu estirão da alma finalizar.
A trovoado tocou lá fora
A angústia pesou, um alarme a cada som
Estou com satélites prontos, dispostos
Estou munido, mas não quero ser déspota
Quero que se resolva do jeito da balança
Que aos poucos se proveja espontaneamente
Não retificarei o afogo de alguns nem de nenhum
Cada percurso tem seu clamor
E não sou o juízo final para tal tarefa
Perderam-se a verdade e ganharam-se inimigos
Foi preciso ter imprecisão para ganhar solidão
Mas como disse Agostinho não se comparou
Ao dia que ganharam a ledice
Portanto sem cobiças
Pois delas saem suas piores serpentes.
Cio dos rios na catadupa
Fontes de águas a despencar
Exorbitância ciclo dos mares
Cai sobre o dorso relaxante
Nada melhor depois que um dia estressante
Rochas sabias elas são, no caminho das águas
Ficam não
Magnificência ao tom do cenário
Dão beleza maior ao voou do canário
Pelas pedras que não são bobas contornar
Para na outra margem atingir
Infinita dose de seiva natural na terra
Que nós banha e anima
E com esse belo e simples fenômeno fascina
Desague, despeje formidável cachoeira
Que profane o deserto como sua biqueira
Acabe com a secura da alma, destrua as razoes
Não deixe mais motivos para suas orações.
Mitologicamente o padecimento que me atingi
Certamente ti afligi
O venábulo provoca contrição
Dentro da costela, gera destinação
Um sonho pesado entre os dragões
Palavras antigas repetidas, sem usar jargões
Um dialeto indecifrável
O patuá é a figa não parece confiável
Quanto mais na mão adentrarem
Faz apenas as marcas destacarem
Como sair de um dédalo da alma
Precisar cumprir e carregar, então acalma
Clássica vida a seguir com sua metanoia
Até o topo do monte, eternidade de paranoia
Conselho arcaico, os que passaram
De suas fraquezas e culpas aceitaram
Engolindo a sobra da dúvida
Ressurja e deixe a pedra do seu coração ser movida.
Chuva de estrelas cadentes
Vultos bizarros atordoam os olhos
Noite carregada de lêmures
Sintomas suspicazes sem explicações
Muitas perguntas, para nenhuma resposta
A atração pelo espantoso e insuficiente
Pois os efeitos continuam mais impetuosos
Singularmente nada pode fazer
O pirilampo é o farol da esperança
Não para enxerga os efeitos que acontecem
Sim para sair desse labirinto abismático
Uma distinção que a verdade possa alcançar
Que tudo que tenha se visto não passe de pesadelo
Que a percepção tenha apenas enganado a concepção.
Hora de o sol despertar
Um novo dia no nosso lar
Sair é um bom princípio crer
Botar as pernas para correr
O vento na cara sentir
Encontrar a turma e se divertir
No belo que há, vamos acreditar
Vivemos na graça de habitar
Aquela longa e original gargalhada
Um sorriso destruidor de ranzinzas
Que contagia por fora e se espalhar
Magnetiza o coração, se faz orgulhar
Fenômeno que não se explicar se vive
Calor interno que não se que parar de conviver
Sonho imortal dos desolado e infeliz
Conquistado muitas vezes na base da sangria
Mesmo assim não desvalorizando minha alegria.
A manilha começou a puxar
Âncora pesada como a gravidade
Nem de longe se expressa a realidade
Da veracidade dessa densidade
Se constata com autenticidade
As ações são táticas até certo ponto
Ulteriormente quem manda é o sentimento
Utilize ao seu favor, transforme a vexação
Em determinação
Os amores da sua vida vão passar
Então até certo momento despertado
Você terá que estar
Jamais experimente seu sangue
Em abstrações de sucessos eternos
Seja paciente a deusa vitória e etérea
Lhe resgatará no ápice do áurea
Aguente o arrimo hodierno
O frio detonante do inverno
Até o fervor do éden eviterno.
Embarcação de carvalho ou cerejeira
Não importa o destino será análogo
Da terra mãe vassalos captar
Para no outro Lado do continente aportar
Acaso fortuno terá durante meses se sobreviver
No fundo desses baús
Pelas torrentes do imenso mar
Vai a navegar
Pestilências e tormentos diante âncoras e velas
Sangue e suor alheio pelo chicote nos porões
Desdém precário, móvel navegante insalubre
Por suas vigas de madeira presenciou
O terror que o homem pode impor a outra cor
Jovem negra guerreira que debaixo do alçapão ajoelha
Clamar e pede com devoção a santa proteção
Que vareia certo pelo mar se esquivando dos calhaus
Que um dia possam nunca mais usar estas naus.
Crença que ti alimenta
Nós dias penosos ti faz ostentar
Serás guardião do sonho final
Até o fim lutarás pelo semblante ideal
Sua humidade e sua proteção
Toda lança, lançada contra ti não ti atingirão
Até a fé mover e exerce sua incumbência
Passará por egoísmo e pestilência
O ímpeto irá forcejar lhe dominar
Nas curvas irão lhe enfeitiçar
O monarca irá passar na sua frequência
Ti pressionar até sua fé extenuar
Sem sucesso pelo fogo é a dor irão ti exterminar
De várias maneiras vão arquitetar
Para se enaltecer com o ego
Será semblante, ter aflição já que tem destino certo
Ruíras como uma estrela cadente
Agora no céu presente.
Você ruiria se não pudesse idealizar
O que no passado planejou?
Efígies de um destino talvez acabado
Se amar de fato o que quer, não deixa abandonado
Por mais que já esteja ferido
Jamais se deixa ser vencido
Os dias irão percorrer
Para você perceber
Que o que não foi tentado
Ainda está em testilha
Se abalar por um tempo normal
Desistir sem tentar covardia
Seres alados que puderem ouvir
Conforte o coração dos que pensam que foi abdicado
Como nunca a parti de agora será empenhado.
Sem homem, sem suas intervenções
Verde, azul anil, amarelo, vermelho
Na água, no céu, nas florestas
Assim se faz a natureza
Integraliza nossa visão inata com beleza
Original da geração concebida ao espontâneo
Imprescindível de ingerência
Fauna e flora se expandem com sapiência
Dão a aquarela de cores e formas exuberante
Por mais imoto que seja e deslumbrante
Persiste a mão dos seres
Querendo manchar os bosques e vales, é o mar
Interceder no que foi feito para se conviver
Transformando em servidão artificial
Acabando aquilo que decorreu do natural
O que faz embaralhar as ideias
Quem é selvagem o animal
Ou homem com atitude anormal.
Na selva o domínio prevalece
Rastejando pela mata, correndo na savana
Voando sobre a montanha
Nadando pelas águas
Pela minha natureza
Indomesticável meu intimo
Tem que ser para nossa guarita
Fascinante, belo e magnífico
Suas penas, sua rara e quente pele
Seu habitat seduz de riqueza
Propina de sedução para a ambição
Festeje seu jeito simples de viver
Nascer, crescer, caçar e por fim no arvoredo
Jazer, e nessas florestas se torna parte
Pelo encanto de alguns acham arte
A magia estar neste livre arbítrio desses seres
Pequenos, grandes, dócil ou feroz
Animais sagração de deus
Forte imã de uma geração, que de tempos em tempos
São seres vivos com afeição.
Soberana da noite
Suspicaz seu olhar, enxerga tudo que não se vê
Perscrutador do saber, racional ave noctívaga
Descobre é acha verdades invisíveis
Reside no lar da iluminação
Observa a humanidade com suspeição
No qual temem a escuridão
A ilusão do breu, para ela é clareza do céu
Profunda conhecedora e vigilante da noite
Desafiadora da cegueira do homem
Divinatória do escuro, alcança o claro
Encha os pulmões emplume o peito
Alume na noite e distingue seus feitos
No branco da neve ao verde das matas
A erudição ti consagra dona do saber
Olhos persuasivo no meio da caligem.
Juiz da sua habitualidade
De todo seu acontecimento, engendro parte
Nada escapa de meus olhos
Meus ouvidos lhe captam a todo ponto
Sou seu radar nativo
Posso lhe conjecturar, e opinar
Por que me acho em posição de relevância
Excedente dos atos e ações que toma
Sou capaz, apto e perspicaz de apontar o dedo
Carecia em fazer desse jeito
E não da maneira que realizou
Lhe ajuízo a inferioridade dos ordinários
Errático foi em suas alternativas
Deixou a desejar dos que esperavam o mínimo de você
Pecou contra sua carne e seu povo
Mas com certeza acha que estou errôneo por ti supor
Compreendo o seu lado, não tenho o direito de intervir
Faço por que é mais forte do que eu, é sua existência
Ela parece mais importante que a minha.
Desajudado não estarás as moças de branco
Irão auxiliar, não se agirás como bajanco
Fidedignidade na ajuda
Particularmente fonte de amor aguda
Forte compaixão lhe acompanha
Desde templos, a campos de combate onde anda
O moribundo o beligerante, incabível
De desistência de se curar de sua presença infactível
Sobretudo primeira a se opor a dor
Companheira eterna contra o mal presságio
Pois seu adjutório e sempre ágio
Fogo da paixão queima por ajudar
Seu extinto não cansa de dedicar
Pela vida do irmão lutaria, sem lembrar da tua
Guardando em seu íntimo toda alegria sua
Anjos curadores de deus
Cultuando o próximo como modelo de tradição.
Não roube minha solidão
Não devaste assim minha consternação
É por favor pode deixar a pobreza
Essa eu carrego com orgulho e nobreza
É meu jeito antes e depois será
Não sou teimoso apenas convicto
Sei também me desarranjar
Quando vou muito fundo ao errar
Consigo reconhecer que perdi, é tenho que estagnar
Mas jamais, nunca largarei de sonhar
Por aquilo que a aqui na terra angario
Posso ser belo aos seus olhos, mas não colírio
Posso trautear ao seu pé de ouvido
Mas no fim não serei seu promovido
Se você simplesmente não me aguardar
Atenda meu tempo.
Recôndito no meio do jardim
De vez enquanto notado como sadim
Guarda do dia seguinte
Protetor arcano do amor concluinte
Para o póstero, minha flor e melhor esperar
Tenha fleuma e não tema o deleite nós aguardar
Neste instante os tempos não são melhores
Mais o traçado segue, não sendo dos piores
O que é acurado hoje, amanhã perecerá
É mais banal é provavelmente cederá
Como o moinho que gira, o tortuoso
Irá percorrer um longo caminho tempestuoso
Até principiar sua magnificência
Pode demorar mais do que o previsto
Além as pétalas vão bafejar, até então persisto.
Mira na espreita soldado
Ergue a cabeça olha ao seu lado
Adejando ou em seus velhos rasantes
De momento em momento, a cada instante
Faúlha em baixo e no topo
Deixando um espaço dimensional infindo
Campos astrais se atraindo e confluindo
Numa dança macabra, de eletricidade
Gerando corisco luminares com intensidade
Para segunda parte do préstito
Hora de brilhar, trilhas de luzes do ar
Alvejando com meteoritos vijo
Alagando tudo, imergindo o que existe
Acalmar as correntes elevar o coexiste
Porfiar na ideia da torrente baixar
Para em cima a luz fosco fulva, estar lampejar.