R. Matos
Hoje é dia da montanha ganhe seu dia para subir
Perca seu folego para alcançar
Nossas atitudes e suas consequências são medidas pelo seu tamanho
De turquesa tingida suas ações para esbarar no topo de seus erros
Converta seus atinos para a elevação onde a nuvem mora
Lapsos temporais ou não corram a desfiladeiro ao precipício
Ideias esvaziam junto com a altitude desses lados
Coração pulsa, veias enchem o sangue escurece nos montes
Fazem sensações do corpo interferir na mente, vultos correm
Sua garganta começa a secar com umidade sem entender nada é o que resta
Remedia feche os olhos raciocine, a saída não e simplesmente aguentar
Se já está aí arque sua carga seu esboço de vida pelos vales altos das nuvens
Não pense em desanimar ou felicitar se não for sofrido nada será merecido
Os falcões rodeiam pandegam sua vida, bem eles sabem o que acontece em cima lá fica
Inveja de não ter asas agora, para escapar desse ninho ascendente
O que vai elevar sua carga de orgulho nesse emaranhado de sensações e afins
Emissários a busca pela sua alma no anoitecer
Lanternas nas escuras a ti buscar, os encontre e eles se agraciarão com sua elevação
Luzes fosca me buscam na elevada escuridão, na espreita do frio da noite
No voar dos vagalumes no uivar dos lobos você sente não está em casa
O desespero, medo não são saídas muito menos solução
A expectativa de encontrar na nascente o começo do fim da tormenta
A alegria pode brilhar novamente em seu olhar
Mas um dia de costa vai virar e para essa montanha vai focar
E percebe que lá você fez morada, como um cabrito montês escalou as rochas
Desça do pedestal sua dificuldade foi pouco ainda, subir montanhas reais qualquer um pode fazer se querer
A outros tipos de encalços que ti entrelaçam de uma forma que sua adrenalina de rapel, pode não salvar
Esteja espreito não durma, nem acorde antes da hora, jejue não sinta fome seja inverso e verso, sol e lua tudo que possa ser não seja
Uma hora será preciso guerrear nesta terra para poder amar.
A milhões de anos atrás os fósseis denunciam ele já escrevia uma história
Nascidos de ninhários altos nas cordilheiras continentais espalhados pelo mundo, flexionados a viver em praticamente qualquer meio
Mas na velha Europa, a história desse pelicano os ancestrais contam
Pela caça exterminado sua espécie quase estava, vagava por uma companhia de noite ou dia
Afim de propagar a geração, para assim essa pelugem da face da terra não se exterminar
Ao cair da tarde de sua vida uma fêmea achou, com ela viveu se animou, mas antes de tudo ensinou
Suas eras estavam para acabar mais sábia que algo podia mudar
Ao conceber a graça de ter filhotes, sua missão por fim de propósitos divinos a de concluída
Saiba que sua herança não acabou, apenas um fruto na terra agora deixou, o rio não deixará de alimentar até onde a água possa alcançar
Feitas tão grandes para o céu, mas aproveitadas pelo mar onde se fez refúgio de morada por lá
Enquanto havia peixes nessas águas a cria desamparada não ficava, mas o homem sabe disso e como pela sombra no noctâmbulo, e pela lâmina da espada eliminar as formas de vida que haviam para sustentar
Os flumes vociferam por seus habitantes sem suas crias naturais, seu curso na terra perde o sentindo, reflete isso em seus amores suas flores seus meninos
Grande astuto, veraz que sua luta atrás do manjar começou nessa hora o seu mito e claro a se espalhar que sofrer pelo os outros e mais gratificante do que para si
O pesadelo se materializou o desespero que essa grande matriarca um dia tomou, seus protegidos irão morrer se nada comer
Desalento não fez você perde essa guerra, como nenhuma outra ave raciocina com elegância e sem arrependimentos temporais
Pelicano medieval com uma ideia abissal, sem novas intercaladas teve que sem pensar sua nascença preservar
Seu bico uma katana autentica, sabre longo da dor desferiu o peito uma marca deixou
O sangue corre pelas suas penas para matar a fome de seus filhos com seu próprio corpo
Sua agonia e amenizada pela pujança é a volta do reflexo dos pequeninos abençoado o flagelado aquele que se sacrifica pelos os outros
Um gesto único sua carne e sua morte, para a vida para o próximo
A lenda virou história o mundo quis conhecer, é um dia um homem consagrou sua lenda para a humanidade ele contou
Flâmulas e escudos e até sé adotam sua fábula como inspiração de consagração e honroso doar sem esperar receber.
No resplendecer de um novo dia sempre há uma coisa a se contemplar
Nos primórdios foi contado que nessa perfeita a vida era infinda por muitas vezes o pecado não predominou
Os reinos não eram abalados por seis erros, nada podia provocar a discórdia ou ódio
Conforme as eras foi passando a criação se deu conta que sua liberdade era demais, que poderiam ir além do que se podia imaginar
Citada em medievos a história dessa criatura cadavérica, por muitas vezes escabrosa e nunca citada nós livros da escritura da vida
Coberta pelo seu manto negro sedeiro forrada como as trevas da noite, sombra invisível nós dia de angustia e alegria
Ostenta em sua mão uma gadanha com maestria e vocação como uma dança com sua enorme foice, ostentar a guiar almas perdidas ao seu inevitável fim
No ocidente de túnica ela cavalga chegando ao reino que um dia foi de paz e verdade, em que se matava por nada e feria-se sem motivo algum
Ceifeiro da madrugada como peste nesse mundo antigo sua praga espalhou e milhões por vários reinos se espalhou
O anjo do abismo em terras secas e sem manjares um dia encontrou, um ser que tornou ao longo de suas ações a tornaram menos egoísta do que era
Acostumada a desembainhar sua foice torta afim de pôr o fel na boca, és que um dia aos poucos viu seu trabalho desfeitos com portentos
Ai que chega o dia do anjo lhe visitar que o administrador nomeado para a punição particular do pecado, chegou sem sorriso sem tristeza
Como um caçador a frente de sua caça, a extinção pela boca lhe aguarda
Descabido o acontecido, o guia da alma não teve seu resultado como esperado assim como a ave do paraíso volta a vida
Sua lógica foi quebrada provado que a morte não é o fim e vencida um dia ela foi com o sangue derramado
O dom foi subestimado sua foice foi torrada, sua túnica descoberta sua máscara caiu pela cruz derrota
Praticar a palavra se seduzir pela verdade, tirar os ensinamentos de algo maior assim como água no poço, beba a palavra
A morte essa história a propagar essa, a todos que antes a executar que um dia por um sujeito ela se fez a flagelar
A procurar por ele até hoje a cadaverosa a navegar, por reinos e vilarejos a buscar sem saber a esperança a que um dia no juízo pode realmente deparar.
No antigo passado deus reparou numa criatura que vagava pela terra como uma de suas criaturas
Único em sua espécie, não existiam fêmeas e mesmo por esse motivo a sua vivência por esse motivo não era ameaçada
Bico rígido e espesso assas gigantes e penas arroxeadas e dourados como ouro, cor de fogo conhecido pelos gregos como a verdadeira ave da ressureição a fênix
Isolada em seu reino absoluto atrás em seu rostro segredos absolutos e sutis, que compartilha com o próprio Deus
Sons desse pássaro acalmam o êxtase das feras e animais profundos, bestas viram anjo e não provocam seu mal pelo mundo
Dizem lendas que se aprenderam ciências e outras artes que o homem domina, sobre sua extinção já que não há procriação que sua vida de um mil ano não passará
De antemão sua morte ela sabe, renovação em um pico de agulha na pira de palmeira forma seu ninho da ressuscitação
Ao som de melodia do fim atrai todos os animais para o espetáculo vanglorioso, em seu interior uma prostração muito grande se consome
Alma imaculada postada ao fogo será imolada, como trombetas do último dia
Todos os presentes se envolvem de sentimentos inexplicáveis em seu interior a tristeza da ave e muito grande a suportar
Quando o resto do seu ser chegar ao fim, o sopro de sua vida há de chegar enfim suas longas asas se agitam é como centelha o fogo a consome
Luz, calor e eternidade
As chamas se espalham o arde constante da aniquilação, prazerosa queima sobre a pira de folhagens consumindo abruptamente
Até a última centelha o vermelho desse fogo divino irá queimar, e como uma surpresa aprazível quando a cinza tomar conta desperta ela completamente renovada
Aconteceu que por séculos este acontecimento se repetiu infindável vezes
Sem progenitora ou qualquer presença em sua vida sua maior dor se tornou a solidão
Não poderia também haver pósteros isso a machucou e já saberia que seu fim definitivo se aproximava
No dia que o vento enfunou por fim de vez a fênix se lançou em borralhos para deste mundo enfim deixar de existir
Sabendo disso toda a beleza dessa ave Deus lançou sobre a ave do paraíso a dadiva da recordação dessa que um dia voou pelos horizontes, sem solidão eterna por mais que ela possa ser astuciosa a fênix não pode se abrigar conta a morte
Apesar dos problemas que a vida impõem a gente a morte será o caminho mais tirânico que há de existir.
Ti desvendar é um mistério, acreditar em você e dar esperanças
Como ti venero tempo, senhor das coisas
Aquele que tudo ver, que antes e depois de nascer, crescer e morrer
Ainda me deslumbra, sua capacidade de conhecer tudo e todos
De ter presenciado a ação do vento, antes mesmo dele soprar
Relógios a todo vapor para ti marca, corra ainda a tempo para amar
Ele nessa hora vai ti ajudar, de tempo ao tempo e ganhe tempo
Que no seu passado marque minha tristeza
E no seu presente, faça minha vez ser essa
E no futuro projeta-me para um dia no tempo ti alcançar
Cientistas e historiadores pesquisadores e até teorias para decifrar
Relatividade e até energia nuclear para ti encontrar
Nada compete foi capaz de ti conhecer, devorar a todos foi capaz
Até hoje corre no tempo seu segredo e seus mistérios
Arremesse seus inimigos no tempo, que aliás se tivesse algum
Sem amigos e companheiros para todos não faz singularização
Que as areias rufem pelos ares e diga que é tempo de a neve chegar
O orvalho em seu tempo hábil na manhã estará lá
Assim como o sol a de nascer aquecer é um dia aquela estrela fumegante no tempo irá morrer
É a lua também como a noite irá iluminar e certeza que o tempo irá ti acompanhar
Ignorar sua existência em estado de vivência pode conseguir, mas com o passar irá sucumbir
Apreciador das pipas voando, grande admirado da criançada correndo pelas ruas
De coisas simples esse senhor se acostumou
E tantas história e épocas diferentes, com sua sutilidade e era despercebido
Mais no passar ele e recordado, lembrado examinado investigado mais ainda não desvendado
Que haja mais tempo antes do apogeu, antes dos céus vermelhos e os dragões da meia noite
E como uma namorada poder ti conhecer seus segredos e devaneios ocultos mesmo podendo ver, não vou entender
Que o pó da ampulheta corra ao outro lado da cúpula para que eu possa contar a um dia que o tempo ao seu lado nada mais foi que ver você passar e ti contar
Saberei que no futuro como eu no final nem eu nem ninguém ti provou.
No outono as folhas vão caindo, o olha felino de tigre com retidão é virtude admirar
Senhor dos animais, pele branca destino listrado de negro das montanhas ao rio um só domínio
Proteja os exércitos florestais, entre arbustos defendei com o seu limite o seu lar como um imperador dessas terras governar
Protetor dos indefesos dos demônios da noite, e dos que já se foram um guia intelectual
Nas montanhas do Oeste como um vigia noturno sem descanso executar sua tarefa com compor por essas coníferas montanhosas cobertas de branco como noivas da lua.
No cair do inverno a sabedoria e prioridade nessas terras com paciência encontrar o caminho do equilíbrio
Mestre conselheiro, das matas com parcimônia um futuro planejar por terrenos verdes preservado pelo gelo
O preto do crepúsculo do Norte anuncia a estação da tartaruga negra, soberana no fim das estações
Guiou com sabedoria e respeitos dos demais animais para longe das impurezas da vida no frio tempo
Na primavera no brotar de os girassóis com benevolência como um dragão em perfeição sete vezes encantar com o desabrochar dos campos
Como um jarro velho, rachada cheia d’água sem percebe pelo caminho flores amanhecer para a vida
Como no Leste não se viu campos e camélias como as suas cores variadas de dar inveja ao arco-íris
Que a profusão das borboletas e aves e pássaros deem o recado aqui é o único lugar que possa ser chamado de lar
Quando o sol novamente clarear já será verão com ética e retidão e claridade entre os seres da mata se harmonizar
Como uma ave do paraíso cintilando suas penas brilhantes ao revoar
Que haja sol que se faça o sol para essa cidade de animais, que não falte amor e sobre clamor entre os protetores de boa vontade
Que seu verde seja vivo, conserve a chuva também em seus lençóis e com respeito e dignidade dividem essa terra com igualdade
Deixais para trás suas convicções e embarque na proteção do que um dia deixará de existir, seres das matas e sementes das árvores brotem em seu coração um dever a cumprir
Cuide hoje para não chorar sua falta amanhã.
Aspirado num sonho por sua mãe, concebido para ser um rei de uma nação
Despertado pelos deuses para guiar seu povo
Como estrela do céu nasceu de família real e palaciana, depois de sete dias sua mãe faleceu
Com o desígnio de estudar para ser majestade de se torna guia de seu reinado, casou-se cedo e um herdeiro de pronta alegria deixou
Não satisfeito com sua vida de cabedal, partiu de sua retidão para o mundo real
De todo sofrimento do homem observou da doença, velhice até a morte
Há descobrir que todas as forças militares nem todos os luxos da terra poderiam acabar com o martírio dos homens
Partiu para a luta para a verdade nesse mundo encontrar, abandonou tudo que tem de riquezas e bens se desfez de humildade se cobriu e de seu cavalo despediu
Nos bosques da meditação para se tornar um só mente e corpo com os eremitas se firmou
Se emancipando do corpo pelo seu controle psíquico, com o fim de liberta a humanidade do seu sofrimento progressivo lutou
Após algum tempo práticas essa se tocou com os eremitas não concordou e por isso os abandonou
Tentou métodos de mortificação do corpo para ascender a iluminação, aprendendo a compreender a dor atingiria o espirito
Experimentou o maior sofrimento que seu corpo podia suporta para a iluminação encontrar
Despertou e entendeu que da luxúria que tinha e do sofrimento que passou as respostas que procuravam sobre a vida não achou
Saiu do dualismo e caminhou pelo meio para encontrar o equilíbrio do corpo da mente unificar
A se recuperar numa figueira se assentou para ver se a luminosidade alcançou
O arrebatador da vida por muito tempo o atentou, na beira da morte o ceifeiro da vida pronunciou “ seus esforços são em vão, o caminho da luz e duro, penoso e inacessível “
Venceu outras tentações subsequentes e quando a estrela vermelha nasceu, seu olho com claridade seu sentido para a vida despertou em fim acordou é o velho Gautama um buda se tornou
No cair de Juno desapego dos sentidos alcançou, concentração e serenidade sem limites objetivou e com a pureza da alegria se retomou
De todo o sofrimento em busca das respostas foi sondar, para concluir que o sofrimento seria causas de eterno retornos sofrendo a miséria constantemente
A difundir aos interessados a causas das consternações se propôs a ensinar de forma clara e simples a quem quisesse escutar
Sem desejos, apegos e egos humildade e normas espirituais guiaram Siddharta Gautama ao caminho da luz alabastrino.
De família rica e cristã, nascido no meio militar jovem guerreiro com um destino a batalhar
Combativo natural da Capadócia, logo cedo de tornou conde com título de tribuno militar
Do lado dos romanos combateu, viu a perseguições e crueldades do império romano contra o seu povo
Decidido a mudar contra o chefe romano confrontou, contra as heresias imperiais desafiou
Sua herança aos pobres distribui, a servi ao povo que um dia combateu se fez o caçador se tornou caça
A alta corte romana impetuosa com a difusão cristã em seu meio pagão, não aceitou e perseguição contra os cristões iniciou
Mas enfim para o deserto do Norte migrou, para cidade cercada por muralhas protegida contra o dragão
Ofereciam animais para manter a fera terrível e venenosa longe da cidade, o tempo foi escasso e logo se acabaram as ofertas
Crianças oferecidas em troca de distância foi a opção, por fim sobrou a filha do rei que desconsolado sem alternativas se desesperou
Georgius convertido ao cristianismo da história se informou e em troca de sua vitória indagou o dragão pela conversão deste reinado
A parti para as dunas de areia de seu cavalo nevado se postou, lutou e orou e com a Ascalon a cabeça do dragão perfurou
Por fim debaixo das asas do opressor cravou sua Ascalon, desmontado a vida que havia no dragão
Arrastado para a cidade junto a princesa carregou, e lá degolar a fera realizou
Tirânico romano imperador ficou sabendo de suas façanhas pelo seu domínio, e com isso ordenou que o cavaleiro tinha que ser aniquilado
Capturado e torturado por violências cruéis passou a fim de negar sua fé, a cada volta ao imperador era a mesma negatória sua crença não iria abandonar
A impaciência do déspota se esgotaria e assim em breve ele ordenaria seu fim com a morte o cavaleiro passaria
Na manhã do dia 23 de abril de 303 aconteceria o degolamento daquele que seria o cavaleiro da proteção contra o dragão na lua
Onde andarás armados com a arma da fé, e o escudo da proteção para que seus inimigos não o peguem nem o alcance não vejam e nem sinta, pensamentos não o desviarão do caminho da salvação
Espadas e lanças não perfurarão, combatereis as idolatrias e ostente sua vitória contra os anjos da escuridão contra eles guerrear fazer seus dragões se espernear na sua presença e nada poderá ti abalar.
Tudo começou com um anjo das trevas destruindo tudo na região tibetana
Um guru que praticava budismo saiu a caça do demônio pelas montanhas profanas
Pelas pradarias, picos nevados e áreas desérticas combateu, o tinhoso ele venceu
Com o corpo do perdedor o guru formou penhascos pelos vales espalhou
Em terras de Mustang avistada pelas paredes a lenda dessa batalha está grafada
Casas escondida entre as cavernas, tempos magníficos nas colinas
Neste deserto de gelo a navegar, nome de corcel povo que toca os céus
Tibete fora das fronteiras do Tibete
Jazidas entre montanhas, segredos de deuses e mistério o rei de Lo deixou
Reino proibido que o guru formou se transformou pelos séculos protegidos pelos penhascos
Em casa quase desabitada, tornando-se desde lá preservada
Cânions que dão invejam a própria altura se revelaram
Emblemas da divina corte nas guaridas figuravam
Retrato de lama de túnica a vermelha sorridente de cor de marfim, iluminado pelo sol pela fenda atravessava
Nascido do lótus por fim um último demônio em terras do Mustang, iria confrontar
Com sabedoria e astúcia se preparou o próximo tinhoso ardiloso se formou
Com sapiência esse iria derrotar sem precisar sua espada desembrenhar
Rugido pela montanha propôs um desafio para se ter um vencedor, se eu perde o Mustang que eu criei com o corpo do seu irmão seria seu, mas se eu vencer você seria meu
Meditar até o sol clarear no cair do luar
Sem os desafios da mente desabar para essa prova completar, atentado por desvio pestilento de sua natureza o demônio a cair e guru Rinpoche no Tibete novamente a triunfar
Por mais que navegar sozinho por vales, estradas e picos
Que sinta frio fome ou angustia
Lutar sozinho no vale Mustang não vai estar
Aperte a mão, confie o ouro existe e ele faz milagres
Seja a luz por onde passar não espere ver no fim do túnel sua saída
Aprecie e caminhe em direção contemple o que recebeu e agradeça o que não veio
De cordilheira em cordilheira ande sem medo pela beira.
Sei que é normal mas sentir a sensação da separação e surreal
Como um encontro com mar nós conhecemos e nadamos juntos as ondas de mãos dadas
Como num fluxo vertente a vida segue seu caminho, é os nossos foram desviados
Por algum motivo temos que em algum momento confrontar com os nossos medos
Ser diferente fazer algo que você não faria normalmente
Na sinceridade séria surpreender não só os demais, mas a si mesmo
Desvendar e conhecer seu coração primeiro até onde ele pode chegar, para depois em os confins alheios adentrar
Se você não se engradecer e sobrelevar não vai aparecer e por isso seus pequenos esforços em terra a esmorecer
Desculpa não precisa nesse momento sua franqueza foi não ser aquilo que realmente não é
Sua melhor verdade e seguir, encalços e até outras pessoas para atrapalhar sempre eis de existir
Mas depois que você perdeu, eu sei sim que é difícil continuar
Graças ao altíssimo o sol a de nascer mais uma vez para que assim possa encher a nossas esperanças
Tome sua consciência e siga as ondas da sua vida, suba para os seus sonhos sozinho ou com alguém
Mais não deixe de viver suas derrotas se tornam mais importantes que a vitória nessa hora
Anomalia caótica será deixar de seguir, siga seus passos sem olhar o que ficou e supere seu peito
Um dia uma mão do alto virar para ti resgatar, espante sua tristeza e de lado e jogue fora a solidão escondida nós seus olhos
Agradeça porque tudo que passou foi para algo melhor para o futuro
Não esquecendo que o presente enquanto durou foi bom, aprendi, chorei e ri
Felizes daqueles que um dia caíram para ser algo excelente quando for preciso
A angustia já passou vista-se e espalhe sua alegria que sobrou, não se esgote no frio lago da solidão que sobrou.
Nos tempos bíblicos ela habitou o mar é em muita gente ainda hoje está presente
Você forte foi Jó, aguento de todas as maneiras a dor e como uma superstição a criatura um dia que Deus falou
Veemente monstro aquático, que habita no interior de cada um
Ninguém e de o encarar friamente sua face gelada
Sobre o céu a terra e os mares que sairá ileso a enfrentar sua rusga
Quem abrirá com sua lâmina sua garganta onde o veneno do terror ataca
As ondas se balançam e alcançam o topo das nuvens com sua submersão
A espada é a lança não conseguem lhe tocar, o bronze e palha, a prata papel é o ouro é apenas brilhante
Debaixo da tempestade onde o mar negro se confunde com céu noturno na madrugada
Serpente, dragão gigantesco terror da incompreensão de muitos corações
Raios de sangue brotam de sua boca a espuma da fúria gota de suas presas, fúria incontrolada se torna em seu caminho
Sua boca arde como chamas ao falar seus dentes vociferam
Do seu olhar procede a raiva por suas vitórias, e suas narinas expandem como panela de pressão exalando fumaça
Como recitado no livro sagrado
Pesque com anzol, amare sua língua espiritualmente e não abra chance para ser pego
Insólita desentendida por sua grandiosidade de criação mítica entre os hebraicos divindades em culturas pagãs
Navegue sobre eles e veja a criação a mistura de oscilações seja poético em entender que o que pode parecer mal não é
Castigue nos dias de fúria o dragão que fugiu, o que sobrou desta espécie sua cabeça será servida ao seu povo
Duas interpretações numa mesma criatura, seu lado manipulador de mentes persuasivo e regente de zelotipia
Não se deixem enganar a serpente do mar foi criada e habita sobre as águas de seu reino, até onde o farol possa iluminar
Não deixe sua mente escuras para falsas interpretações de mitos urbanos
Perto disso você e pô ou patavina
Criações grandiosas exigem mingua mento intensos para compreender a natureza da vida o poder da existência e entender que o mundo não feito por partículas ou moléculas.
Meu coração estava em trevas que nem por lanterna podia ser ver a luz
Por mais que eu tivesse tudo na vida, sempre queria a atenção
Era forte, esbelto e elegante educado mas guardava uma inveja por meu irmão
Meu fígado se arranhava com sua presença há vezes que eu queria matá-lo
Não tive coragem de fazer, e por isso de serviço contratado busquei para faze-lo
Queria apenas um susto a retenção da sua liberdade, aliviaria minha antecipação
Não por falta de amor ou carinho dos meus pais, pelo simples fato do pecado me alimentar
Estava dominado focado em meu desvio de vida é queria levar meu querido irmão junto
Os delinquentes que acordei o espancavam todo dia e sobre condições maltratante o matinam
Numa noite ele confessou ao um dos que o maltratavam tenho saudades do meu irmão
Isso é o que mais me aflita não as suas surras ou pesadelos físicos
De seu rosto e de tocar os seus cabelos é um dia eu poder abraça-lo
Na manhã seguinte me foi relatado, me sentir como na boca do precipício
Um fundo lado escuro em minha volta se tornou e me assolei, cair diante de mim
Sem súbito e hesitação e algo maior que eu mandei liberta-lo
Invídia havia me dominado, como um ascendendo automático meu coração acordou
Impetuosa irá que me encegueirava não permitia ver meus erros e culpar terceiros
Andei perdido sem esperança abraçado com a solidão e consumida minhas entranhas estava
Doente fiquei na rua morei, de lixo me alimentei como um monstro queria cair
Ao reluzir da estrela mãe uma mão me puxou e resgatou era meu irmão
Com lágrimas daquele que luta só, me abraçou me segurou para nunca mais soltar
Não esperava quem eu agredir a vida toda fosse o mesmo que iria me salvar
A inveja me ingeriu durante o tempo todo, floresceu e não ti abandona
Por anos me alimentei pela sua destruição e no fim seu amor foi minha recompensa
O castigo para mim foi pouco em tal grave falta com sua irmandade
Seu perdão me curou aliviou minha dor, fez desperta o amor divino
Por isso diante de dois troncos o lenhador nunca derruba o mais forte
Assim diante também é a inveja derruba os mais sensíveis de alma
Ela se penetra e como um vírus suga sua sensatez e figura nós mais fracos
Para dissuadir sua eloquência.
Vivi me escondi e decepções passei, chorei machuquei e fui machucado, mas nunca lhe procurei
Não tinha noção que muitos peregrinos tinham a ti procurar
Desacreditava na sua força divina
Para Deus de mim ele nunca desistiu, esperava eu o encontrar
Por onde andava não consigo ti encontrar, a riqueza ainda tinha mais valor
O relógio demorava, o mar não se acalmava e meu orgulho era maior
Ti neguei e revirei e como um vento assoprei para longe de seus ensinos
Para Deus de mim ele nunca desistiu, esperava eu o encontrar
Os que tinham experimentado seu fogo abrasador, há outro lugar não comparou
Não vivia essa sensação enterrado estava a boa ardência era intocável
Como drogado me dilacerava com minhas diversões se deitava
Para Deus de mim ele nunca desistiu, esperava eu o encontrar
Num grão me tornei, num furacão não teria força e de suas nuvens me restava rastros
A minha palidez se desfez me largou me solto é o dia que você esperava chegou
Sepultados sonhos de um milagre renasceram como o bebê da mamãe
Ele não desistiu, me esperou e quando me encontrou me abraçou
Separado andei, regenerado me tornei do pecado me desfiz
Confiei e depois disso não vacilei, me converti a ti e pelos séculos ti cantarei
Encheu em mim seu espirito avivado meu ser desanimado com seu poder foi despachado
Derramou seu sangue vertente, me batizou me consagrou a luz simplesmente me curou
Ele não desistiu, me esperou e quando me encontrou me abraçou
Fortaleza, libertador, refúgio redentor
Amigo, intercessor e pai eterno do amor
Pão da vida, rocha, torre forte do mediador
Abrigo, luz eterna, repouso consolador
Verdade, água viva, escudo de calor
Paz, perseverança, maravilhoso conselheiro ajudador
Rei, cura, montanha, altíssimo abrasador
Mais que a prata que brilha, para sempre em minha eterna família
Ele não desistiu, me esperou e quando me encontrou me abraçou.
Do desejo de acabar com a vida alheia provém o ódio
Perversor das boas obras do homem, possuído por ele de todas obras do alto se despreza
Inveja da felicidade vende a harmonia e compra-se a arrogância
No pedido de guerra na oração do fim
Do sangue derramado pela espada gotejada
Não deixa os vivos viverem se entristece com a felicidade, massacra o desejo
Como aliado da escuridão obstáculos opõem a veracidade
Instiga a maldade e a pregação venenosa do orgulho
Se estiver na retidão, não vai humilhar piedoso e saberá dosar seu sentimento
Profanem aos seus filhos que suas obras e heranças se espalhem
Coração cheio de pressão, arrepender e voltar pelo caminho não será vergonha
Eleva sua alma e proporciona a trajetória da alegria
Do fígado adoeceu enquanto do ódio se supria na mesma forma que castigo será castigado
A falsidade estimava um bom tratamento, no virar de costa a raiva reinava
A prosperidade foi de stress, de nada frutífero será recolhido assim como o ofendido na recusa do perdão
A balança será a mesma para os dois lados, não será oprimido e opressor
Sereno e como o pacificador de toda dor surge a luta
Da sua terra surgirá a herança da derrota, pacifique suas casas e encontrando a trilha do rio
Suba as cachoeiras e se afaste, mesmo que não digam que é para fazer
Na alva o sol esplandecera é a rinha esvaecera.
Ao Norte e a Oeste das cordilheiras de Cárpatos o coração da lenda
De dor e tormentos nessas valas e passadiços a cidadela sobreviveu
Das paredes escritas e uma promessa não comprida, da grafia na sua água encontrada, mas seu coração perdido
Decapitados por sua obediência e honrados por tirar água das rochas
Soam os sinos da igreja negra, estilo gótico de um grande incêndio o seu nome enunciou
No coração da Transilvânia respirou o ar da maligno pelas lendas do tirano engrandecido
Antigo, antigo jeito na forma da moldura das janelas ruas coloniais no caminho de Vlad
Ruínas a sua fortaleza deixou de batalhas com otomanos se fez, em Bran a lenda continuou e de lá durou
Empalador de inimigos na região de Valáquia e nos seus degraus muito sangue derrubou
A lendária crueldade se espalhou de tal forma que sobre seu próprio povo uma obediência divina deles tinha
Da ordem do dragão seu mito foi espalhado, mas no fim também decapitado em batalha teve seu fim esperado
Fecharam os ouvidos do mundo para a renegação como em Jerusalém nenhum homem fez tanto por ela
Hoje floresça da relva belas flores e das montanhas um puro ar juvenil pelas suas praças
Por séculos como hoje continua retribui o sol até tarde
De coroas por estrelas ordenadas sobre a cabeça de sua áurea paira a força de seus vitrais
Enegrecidos por fora com um ar jubileu e puro por dentro foram o encanto de suas terras
As consequências do amor, subiram os degraus da igreja negra
Da cabeça da águia negra, do auroque de todas as sete colinas da região formado está meu brasão
Ascenção do príncipe sobre os leões desenfreados apoiam a gigante sequoia do reino
De gotas derramadas no mar os rios encheram e para casas antigas de ruas longas esparsas brotou um povo sublime em suas lendas e histórias
Fieis na sua determinação até o fim dos sinos badalarem.
Sou eu réu confesso da sua prisão, do seu encanto e violência não consigo fugir
Como um rouxinol na gaiola me sinto em seus braços
Sou eu que tenho a doença da saudade de você
A ilusão da felicidade navega em meu peito em um dia te ter
Se pudesse escolher faria diferente, mas como um ritual estou preso
Não consigo sair, a montanha e muito íngreme para mim
Quero um dia poder voltar e dessa vez fazer diferente e se perde em seus braços só a mim
Sorriso de menina, vontade de mulher me quebrou
Antes que se torne loucura obsessão preciso lutar contra seus vícios e manias
Escravo do amor isso é me tornei, sonhei em ser príncipe um dia
Apaguei meus sonhos atoa, já que você não estava lá
Fui usado por sua felicidade e não para nossa, o peso e grande aguentar sua ausência
A vítima fui eu, a culpada você não chore não seja a santa da história
Por que eu apenas tentei ti amar
Sei que errei não nego, acho quem fez tudo isso no fundo fui eu
A gente e a adultos e uma hora tem que aceitar, que ainda as minhas garotices me destroem
Mais mesmo assim eu querendo fugir sair, me dói ficar longe de você
O que faço as vezes paro e não sei, temos uma situação mal resolvida
Mas não se entregue a alucinação sua de me ter quando você bem quiser
Bem que eu queria poder voltar ao tempo é que poderíamos fazer diferente
Mas cuida e veja que faça, por que a minha vida já sei que vou fazer
A brincadeira mudou o brilho do meu olhar, isso me despertou é como um carão vou zarpar fugir da seca para com o mar me encontrar.
Sou sua semente de tudo que faço na terra penso em você
Entregou sua juventude para ter essa honra atributo de mulher
Por muito tempo se ocupou por mim, não só mais fez mais que seu papel
Me amou me educou me tornou melhor
Com certeza minha amiga de confiança, melhor abraço não há
Vocação como nunca por seus filhos se doou, deixou tudo e a seus filhos se dedico
Meu sim com humildade luz do mundo, musa do poeta cancioneiro
Para as outras pessoas nossas fraquezas são expostas, nosso ser e criticado mais sei que quando chegar como um rei por você sou recebido
Me faça esquecer a rigidez da vida, me lembra como é bom ser criança e ter você
Não pergunte por onde andei, deixa a saudade nós confiar este momento
Espero que um dia eu sinta um pouco que vocês com essa dádiva sentem com seus filhos
Que os que não tiveram essa oportunidade em vida de encontrar sua flor
Saiba nos braços do altíssimo o que e ter família
A dor que ti fiz passar um dia com desobediências e peripécias a vida pago em dobro
Se falto uma pessoa melhor da minha parte, não foi a senhora, fechei por muitas vezes os ouvidos para suas moções
Há de um dia eu nunca vou deixar você por mim mais uma vez chorar
Que a fraqueza do seu olhar ilumine meus passos me guie
Me ame, me abrace querida mãe.
Vois que habitais lá nas alturas, na companhia de nuvens puras
De tempos em tempos a fera a voar pelos céus atrás do escolhido a buscar
O mestre do vale ela serve sem sentir, por uma recompensa assistir
Treinados para expandi no vale e apenas as ordens do mestre cumprir
Desde de pequeno praticar a arte dos pulos por esse fantástico lugar
O garoto da tatuagem cercado por borboletas fluorescente, o que foi estabelecido
Vai ajudar por rochas, montês e sítios antigos iremos superar para na torre mais alta chegar
Runas na composição de grifos espelhados na torre desguarnecidas
Para cima contra os olhos nessa estrutura vamos ao combate
Mistério e compaixão em seu olhar me encantaram, um amor familiar
Sinto saudades do tempo que voei pelas rochas
Me chocar sua simplicidade a me ajudar grande fera alada
Alcançamos o último guardião, chegamos por aqui nossa jornada se absteve
Chegamos ao cume aonde deveria, para o vale liberar
Decifrando sua arquitetura e mazelas, vai velho amigo um dia quero tiver de volta
Retorne a sua família pois um dia chegarei a lhe reencontrar
Deixe o vale os trovões vão começar a relampejar
Por aqui pelo céu entrarás e pelos céus sairás.
Por toda parte que andar um paladino nas histórias da terra antiga vai encontrar
Que seja colossal seus feitos, bravíssimo sua coragem para os pilares da eternidade do cosmo ultrapassar
Músculos e inteligência, físico de semideus astucia de um governante, sabedoria fascinante
Parece que nada derruba o herói poderoso
Como a coroa do leão com um nome tão forte mais de aparência frágil, pode vim a cair
Não foi um vilão, tarefa ou inimigo para quem o herói caiu combalido
Por uma donzela foi atingindo, sensação de peste negra pelo seu amor renegado em seus ombros caindo
Por todas as vezes em suas missões o destemido não esmoreceu
E por essa pequena princesa seu coração se encheu
Se sentiu vulnerável como nunca em suas façanhas, por mais armadura que tivesse penetrado como por flechas se sentia
O remédio para sua dor ou anestesia para sua fragilidade desta missão se incumbiu
Pensou e achou sou forte a protegeria de tudo, é riqueza com o meu esforço conquistaria
Jovem cavaleiro encapsulado, nem tudo na vida se conquista com status
Assim aprendeu na batalha da conquista quem manda é o amor
Dos monstros que enfrentou gigantes que desafiou, inimigos que esbarrou
De nenhuma forma como antes sua pele gelou, e sem coração acelerou
Seu medo era espantoso por ser rejeitado, nunca antes foi renegado
Com forte determinação ancestral, seguir para outros vales foi sua escolha real
Desvendar e seguir por outros ares, resolveu escalar novas missões para esquecer
Seu antigo afeto por ele não mereceu
Continue confortado, expiração de muito inclusive minha você se fez
Por tempos pensei em você me torna igual, voar pelas estrelas pelo infinito navegar
Ter uma reputação como a sua, para desfrutar
Mais como você enxerguei ser herói não precisa fazer salvamentos e coisas pitorescas
Bastar ser justo e valoroso com você mesmo, assim garantira ser com o próximo
Superar o desafio e amar com brio, o que faz seja o herói um pai para quem ama.
Se posso contar o sol sobre o seu namoro com a lua não vingar
De remoço pedia a Deus após sua separação para as estrelas ao velho astro lunar acompanhar
De começo a sua iluminação mudou transpareceu aos poucos se pequenez
Ao fato de acostumar sua lonjura do astro rei, se tornou inquietante a este fato chamamos de lua minguante
De vez enquanto o desejo volta outra vez, e para a estrela flamejante se volta de vês
Deixando para conosco sua face não iluminada, olhos cegos apenas escuridão encontram
Impetuosa está sua fronte como cova para seu lado da terra o lua nova
Com o certo tempo foi passando a vontade pelo seu amado pequena branca
E com a metade de seu esplendor claro expandindo constatou e melhor fazer apaixonar do que poder amar
Mais passe o tempo, freie-se os meteoros e mesmo assim o seu estado ainda e crescente
Sua imagem gigante amarelada refletida no espelho d’água
Enche os poetas de inspiração, luz calor e muito amor
Seus freixos uniformes e resplandecentes como um bumerangue refletem nos olhos
Retornam ao espaço cheio de vida, penetra na alma e enriquece o ânimo vigoroso
Bate meu pulmão e clareia como o dia “o lua cheia”
De reversos períodos com o sol se encontrar para um espetáculo enigmático se forma
Face negra, é ao seu redor tudo resplandece sem nenhuma consternação
Pela noite em seu palco o show de dimensões espaciais vai acontecer
Olha que lindo um eclipse a se materializar
Conto e paro nós dias que fiquei a ti admirar, não consigo encontrar em seu lugar melhor presente para a amada não há
Obrigado pelo presente sol, sei que volta amanhã mais deixa agora com a lua e suas estrelas por algumas horinhas nós consagrar.
Pela imortalidade desafio do guerreiro em sua pele está grafado
Ordem extinta concedido em sem semblante para a igreja servi e propagar
Conheça sua morte combatente pela fogueira da santa que ti criou
Sangue ruim corre entre nós, cometeram pecados contra a gente
Dissabor atiçaram a cumprir a vingança de um dia ter a esperança
Desejaram as almas dos fariseus como em correntes queriam quebrar
Atormentar e amoldar no momento da dor
De lapsos a ordem foi estigmada e enraizada naquilo que não era feito
Se perderam a vida defendendo aquilo que muitas vezes não se pode encontrar
Sentiram o poder do sol de hélios sobre seus ombros cavaleiro
De sandálias aladas e honra guardada cavalgaram para a batalha
Seus medos se tornaram combustível para o Maquiavel
Um assassino em herói, um plebeu em guerreiro, um gladiador em um deus
A paz será alcançada pela cruz segundo seu código
O dono da chave o ferreiro da santidade o purificador do mundo
A espera por esse lugar valerá a pena, um jardim e famílias sem comparação
De um rei o patriarca opressor não conseguira atingir a esquadra que pelo mundo a de se espalhar
De tanto caos até hoje, a lamuria e angustia vai se estender inclusive nos seus templos
Quando a ponta da espada não for mais fugaz, quando todo a esperança estiver perdida e em você que buscamos a água da paz
É a razão de lutar aqui
Por muitas razões a lutar templários mais nenhuma foi tal a ordem de defender as nuvens
Deixando o reino papal e santificado das paredes muradas onde os sinos badalam
Para ordena em sua luta, o armada infante e atacante dos ímpios e adoradores do ouro
Deixando seus conceitos e venenos da vida, para o selo da proteção sem egoísmo
Do perfeccionismo e coroado com sangue e honra pelos que viram medievais
Das ruínas saíram o caos e do caos serpeara a gloria ao tocar das citaras sobre Jerusalém.
Comecei isso tudo descendo a ladeira
De manhã ao sol, como toda criança dei uma trabalheira
O rolimã era meio enferrujado mais dava para se diverti
Meu amigo como louco empurrado o carrinho como um guia
Bala, sorvete e pipoca me deixava delirado como eu gostava de me lambuzar
De chegar no fim da tarde cansado de brincar na rua, pipa, pique bandeira e futebol
Pés enodoados chegando em casa, mamãe logo brigava comigo por suja o tapete perto da lareira
Depois do banho e da janta sentávamos no sofá a tv um pouco a desligar
Para uma família conversar
Como era entusiasmante ouvir as histórias do papai, isso me enchia de energia e vontade de ser que nem ele, quando maior
Dávamos risadas até a barriga embrulhar, bons tempos que hoje lembrando me fazem suar pelos olhos
Não volta mais que saudades da comida da mamãe, do seu beijo agridoce
Do sorriso do papai e dos seus abraços apertados
Até de maçar minha irmã, quando ela trancava a porta com seus namoricos noite a dentro
E nós sábados de manhã, passear com vovô pela praça encontrar novas aventuras desbravar
Tempos que o conceito de união era diferente, não se apegava a alguém com que ela tinha e sim com que ela era
Nunca era hora de desanexação, o aperto estava sempre presente
Pela lareira queimava o fogo da nossa harmonia
Família lá em casa tem vez.
De um império distante e olvidado, treinado na ordem de ferro com vigor
Defender donzel as terras do seu dono com fervor, servidor criado destemido
Comandante das ordens, opressor da fúria seus subordinados ajoelham-se em sua presença
Lhe saúdam pelos seus feitos na guerra unido com o seu cavalo de casco de ferro, cavalga e marcha como um só
Como um verdadeiro fuçador do medo, sentia de longe o cheiro da carne
Como um cão de guarda, zelava pelas sentinelas, botando medo nós mais habilidosos cavaleiros
Chuva e tempestades torrenciais despencavam ao redor da fortificação o desespero dos titãs era excruciante diante da adaga
O clima negro não ajudava os inimigos, como um fantasma eram atingidos por cissuras espectrais
Navios desembarcavam guerreiros como loucos, mas a besta continuava a combater e defender seu reino
Pelo seu elmo observava apavorados, os que sobreviviam assustado e torcendo para o terror acabar
Colossal de estampas com gravuras no peito e em outras partes do manto, no qual não sabia o significado
Era conhecido por seus desenhos e selvageria em combate
Aprisionados na lanterna da dor, o rei assim ficara orgulhado sua tropa pessoal faz um trabalho inimaginável
A proteção dos vales profundos e praias desertas foi impecável
Cavalgar para os montes onde outros reinos famintos e devorados pelo ceifador sombrio esperam
O seu rei já teve a nossa proteção, como escravos das batalhas a ordem irá subir aonde os corações estão presos e afugentados em busca de mais ímpeto.
Existia a solidão de um destempero da saudade
Como nas molduras da catedral, era aplainado toda sua confusão mental
Ficou muito tempo ao ermo largado que nem lembrava mais como era ter alguém
Sua cabeça explodia em seus entendimentos, de como agir no seu interior
O vazio os dominava nós dias de domingo entre o nada ou ter tudo que queria
Parecia fácil essa escolha, mais no fundo sabia que por mais que queria não era sua vida
Um derrotismo ao quadrado dominava seu coração
Entre a cruz e a espada deveria seguir a glória ou o sofrimento
Sua escolha não foi fácil para ele não, um sim ou não o mudaria sua sentença
Entre dois caminhos a sempre duas medidas, a descida ou subida a volta ou ida
A complexidade de ideias se misturavam com o que já havia passado
O vazio nunca poderia se torna uma opção, a morte seria até anestésico nessa ocasião
Mas as vidraças do seu coração foram estilhaçadas, o mundo aos poucos fugindo no normal e voltando a realidade
Pediu as estrelas orou e ignorou a fome por escolhas em sua mente confusa e peito atordoado
Que a história sirva de lição para os que viram, nem tudo deu certo precisava de um abraço
Azoado destruído emocionalmente, a depressão o dominava é a cada dia estava sendo engolindo
Há saída praticada, abandone seu estado de automação como um ninja pelas sombras espancar seu desterro
Nesse momento o melhor e conseguir sair vivo, o ritmo mundano exige demais para aqueles que não foram feitos para ele
Venceu o que não se via, como uma máquina digeriu o gosto amargo da misericórdia dos homens
Desonrado pela solidão passou seus dias, mais um dia a chuva acaba e se a letargia não ti levar
Pode ter certeza um dia as nuvens irão abrir é o céu vai clarear.
Uma verdadeira raposa no meio dos vinheiros
Jeito amigável sorriso confiável, tom de voz animador olhar que desperta
Bondoso como o pai amável educado como o gentio cavalheiro
Corduras em suas atitudes, polidez em suas sábias palavras
Me parece autêntica suas intenções, uma verdade sobrevinda do seu coração
Como uma montanha que se apodera no cenário assim ele fez com todos em seu caminho
Tomou conta da vida dos outros como um mágico conquisto e dominou terras alheias
Plantava o amor com sementes da discórdia, resolvia atritos para fazer brotar pandemônio
Traiçoeira como o homem desavisado de costa para o mar
Revoltoso em seu íntimo para causar e abusar, e tirar apenas seus proveitos
Lançando sua isca para todos sem eles perceberem, como um verdadeiro cavaleiro negro encantava por onde estava
Cambalhotando esgueirando em suas atitudes contrafeitas por muito tempo levou
Como o anjo caído conseguia tudo o que queria sem se preocupar com o castigo
Mas a sabedoria á a beleza da natureza das coisas é também a da vida
Um dia o lobo com pele de raposa sofre suas consequências
No tempo que o pessegueiro florescer e as belas folhas coloridas soprarem pelos ventos
Assim o vento limparas sua vida como um raio x, exposto como a arvore no cair do outono
Os cordeiros se juntam e reconhecem quando as mascaram despencam, disfarçado velho lobo os chafardel vão lhe reparar
Aguente as sementes plantadas para a colheita da desavença
Descidas do buraco do seu peito, suas escolhas levaram a se transforma no monstro responsável por seu fim
De caça em caçador, destruidor pela sua própria autoria
Arraigado em suas mentiras e feitiços, de uma corda a fera agora precisa para retorna a superfície
Mais por muito tempo, foi ele que estava na situação de resgatar quem estava caído
Os grãos caem a ampulheta gira, o tempo passa é olha quem está lá embaixo agora.