Professor Carlos Dourado
Ninguém faz história na educação brasileira. Existem, sim, pessoas que têm ideias, projetos ou iniciativas que agradam a outras em sua ambição de acesso e permanência no poder.
Até parece que é possível reservar bondades para serem usadas em ocasiões especiais como Natal, Ano Novo...
Lamento dizer, mas os bons corações não escolhem ocasioes: são bons todo o tempo.
A intensa evolução cultural brasileira mostra que, se dos dias de hoje, o Rei Roberto Carlos não seria chamado assim, mas MC King RC, e não cantaria Lady Laura, mas Lowri Cadelinha!
Urge começarmos a estudar a espécie humana como o mais poderoso e impactante fenômeno da natureza. Ou a quem podemos atribuir a intensificação de todos os outros fenômenos? Os humanos estão desbancando até os vulcões!
Arrisco dizer que, ao querer dar sentido a todas as coisas e fatos, o ser humano revela que tudo, coisas e fatos, está ao alcance do seu intelecto, o que não é verdade. Sim, não entender o sentido de certas coisas não significa que essas não tenham sentido, mas que isso foge à capacidade do entendimento humano.
Logo deve aparecer uma proposta para incluir a "/" (barra oblíqua) como mais uma letra do Alfabeto Brasileiro, tamanha a frequência com que tem aparecido nos escritos ultimamente!
Eu entendo que não há tantas diferenças que possam ser consideradas essenciais entre os seres humanos. O que há, na verdade, é uma tremenda necessidade desses seres humanos se sentirem diferentes.
As leis hoje em dia existem não para serem cumpridas ou garantir justiça, mas para permitir que as autoridades tomem decisões conforme seu entendimento.
Ao apresentar novas propostas ou realizar reformas, os governos estão simplesmente admitindo uma coisa: está faltando dinheiro para custear propostas e reformas anteriores.
"O mundo está cheio de pessoas que não se aceitam a si mesmas, com seus defeitos e qualidades, mas acham que os outros têm a obrigação de aceitá-las sem qualquer questionamento."
...
Em parceria!
Não consigo entender porque, com a existência de tantas pessoas influentes e com poder aquisitivo para tal, ainda não encabeçaram uma campanha para que o povo do Brasil seja apenas conhecido como brasileiro e brasileira, como cidadão e cidadã, dispensando tantos termos, muitas vezes ininteligíveis.
Eleições no Brasil: momento de hipnose coletiva em que os hipnotizadores (autoridades políticas) sugerem de forma eficiente que um grupo de pessoas será escolhido para representar e defender os direitos essenciais do povo. Acreditamos!
Iludidos estão aqueles que acham que a Inteligência Artificial é solução para uma sociedade que está caminhando para um nível de burrice absoluta, sem leitura, sem vocabulário suficiente. Para que a IA seja eficiente é preciso que se faça perguntas e provocações inteligentes. Do contrário, tornar-se-á BR - Burrice Real.
O fanático não analisa fatos: analisa pessoas. Tanto é que ele não consegue dizer se algo está certo ou errado, se é bom ou ruim, antes de saber quem fez.
Pensando bem, não seria mais lógico ir com Deus até as igrejas do que buscar Deus lá? Se no lugar onde a pessoa está não há presença e a ação de Deus, será que isso acontecerá nas igrejas?
Será muito bom se um dia as pessoas puderem sentir de verdade o quanto uma dor dói em nós, ao invés de só acharem ou emitirem opiniões!
Creio que opiniões são, por natureza, divergentes. Ou qual a validade das mesmas se em sintonia com as já expressas?
Faça-se, então, o silêncio!
Se quem decide sobre o que é mentira ou verdade está do lado que necessita que certas mentiras sejam publicadas como verdades, alguém tem dúvida sobre qual dos lados terá sempre razão?
Um dos maiores problemas da geração atual é estar convencida de que ser desocupada merece algum tipo de premiação ou benefício.
Somos povo, vivemos como povo, votamos como povo, elegemos representantes do POVO para defenderem interesses do GOVERNO. Onde está a lógica?
Nossa geração está criando e educando as crianças e adolescentes como se esses jamais fossem se tornar pessoas adultas, sair do mundo de fantasias e enfrentar a dura realidade da vida.
No Brasil, quanto mais se discute e reforma a educação, menos eficiente ela se torna. A sociedade, as famílias devem discutir educação. Os legisladores devem discutir formação e instrução. Discutir educação tendo a política e a economia como referências induz ao caos.
É interessante observar, antes de classificar certas críticas como construtivas, se quem está criticando em algum momento já construiu alguma coisa.
"Entendo que é melhor ter espiritualidade que religião. A primeira liberta, enquanto a segunda lhe prende, estabelece limites. A espiritualidade lhe leva à verdade, e para isso precisaríamos de várias religiões ao mesmo tempo. Ou como se explica a existência de tantas?"
(Refletindo reflexões)