Prof. Me. Jeferson Botelho Pereira
Não posso abandonar a melodia que me apraz, o amor que me faz bem, o talento que me diferencia do mundo comum, a sabedoria que me faz impulsionar, que colore os meus dias de Amor.
Não deixe o tempo escapar tão assim, sorrateiro, ame mais sem vergonha de declarar seu amor porque quem lhe faz bem, a quem te preenche, na justa medida.
O poeta da terra vive num emaranhado de emoções, o menino do Mucuri exala na epiderme o néctar da liberdade.
É certo que a simples mudança legislativa não tem a potencialidade de transformar a sociedade; aliás não é papel precípuo do direito penal operar transformações sociais, senão promover os reajustes sociais, daqueles recalcitrantes ao contrato social, ou daqueles que tiveram negado acesso à educação e saúde de qualidade, tudo por conta de falsos gestores, curiosos impertinentes, corruptos habituais, atrozes sociais, somando a um sistema de pretensão punitiva estatal ultrapassado, um modelo criado para não funcionar, algo obsoleto, arrogante, ignóbil e desprezível.
Mais uma semana de cores se inicia; a verde é sempre boa, azul me seduz, a vermelha me apraz, para mim, tanto faz, nada me sequestra, pois, amor, serenidade e a esperança são virtudes que habitam meu tenro coração.
Tenha fé no poder da mutação social. O sofrimento não pode durar uma eternidade. 2024 será o ano da transformação.
Um ano de revolução; pouso tripulado na lua; tudo começará numa segunda-feira; 2024 será tempo de transformação.
Diante dos inúmeros benefícios processuais, o criminoso deve fazer um esforço tremendo para ficar preso no Brasil, enquanto os criminosos agem, a sociedade chora. A lei brasileira é um verdadeiro manto de impunidade.
Agredido, vilipendiado, ultrajado. A impotência de muitos diante da indiferença ou extremismo ideológico da justiça.
Quando desembarco em Teófilo Otoni a felicidade me apraz, o mundo fica mais leve, imerso em pleno prazer, um derramamento de emoções, explosão de sentimentos bons, o Vale do Mucuri nos recebe de braços abertos, somente quem vive isso sabe o valor de sua Terra.
Vou embora novamente daqui a pouco para o furacão de implosões, mas meu paraíso, definitivamente é aqui, sou feliz aqui, nos outros cantos tudo se apresenta artificial, falta o elementar para ser feliz, a confiança e a solidariedade, o calor humano.
Pensei no lirismo; quis ser poeta. No vale do Mucuri, um menino se inspira e a literatura agradece.
Nasce uma nova esperança, um novo despertar, mais uma aurora se desenha no firmamento, do alto do Iracema se percebe uma manhã calma, silenciosa, a alma e o corpo pedem para ficar, mas tudo bem, a missão, parcialmente cumprida, o coração pede para ficar, a insurgência do Corpo, o néctar da alma, calma, logo tudo passa.
Se a sua estrela reluz, a nossa transcende para iluminar a ignorância que habita no mundo das atrocidades.
Nunca desiste de ser feliz; viva sempre os momentos de agora, pois cada segundo se esvai e se transforma no passado, e o futuro é praticamente o agora.
Pode apagar a luz da minha estrela; assim, nas trevas posso selecionar quem são meus verdadeiros amigos.
A luz de vela é efêmera, assim como a luz das estrelas, mas a luz natural é duradoura, ainda que em tempos nublados.
Um dia seguirei para a infinito, mas deixarei na Terra como legado, o fruto de nossa sabedoria, que se traduz no amor pela vida e pelo humanismo.
A liberdade de expressão, de pensamento, imunidade na docência, tudo isso nos conduz a inexistência de risco jurídico e político, nos proporcionando processos de escolhas e convicções que nos levam à seleção de crenças individuais, sem ideologias e processos de segregação.
Escolhi ser feliz; nas sombras da jaqueira do Mucuri, numa bela vista de outrora, uma vista ampla do Alto do Iracema, nas sombras do Ibituruna ou numa fonte grande de emoções.