Prof. Jeferson Botelho Pereira

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⁠O Menino do Mucuri nasceu predestinado. Deus abriu as portas e iluminou o seu caminho, e hoje, ele percorre o mundo levando à tiracolo ingredientes para a promoção do amor e do crescimento

⁠Deus me deu tudo. Hoje, faço tudo para retribuir as conquistas e realizações, porque daqui a pouco, num ataúde solitário, vou ao destino do Pai deixando como legado o amor á causa pública.

⁠O sofrimento me fez bem; experimentei as agruras da vida. Como obra inacabada, continuo na persistência por objetivos voltados para a promoção social.

⁠Nasci no meu pequeno Mucuri. Passei por Topázio. Cresci no Bela Vista, aprendi os valores éticos e princípios morais durante uma infância nas veredas do Surumaia. Hoje, estou convicto de que a vida é formada por persistência e fé em Deus para a superação dos óbices e realização dos sonhos

⁠A profissão mais importante do mundo é a do Professor; todo profissional passou por um professor. O primeiro educador são os pais, a vida nos ensina, mas como nos ensina Cora Coralina, o saber se aprende com os mestres. A sabedoria, só com o corriqueiro da vida.

⁠A solidez de minhas atitudes foi projetada por meio de sonhos de um jovem do Mucuri.

⁠RAIZES DA LIBERDADE

Que bela minha Teófilo Otoni...!!!
Raízes da liberdade
Berço dos movimentos republicanos
Minha eterna Filadélfia
Da rua Direita ao meu Jardim Iracema
Minha encantadora Bela Vista
Tiradentes dos meus sonhos
Tu és a princesa do Mucuri
És cores do firmamento
Saudades eternas do meu Surumaia
Do Topázio que me fez gente
Do São Jerônimo que me deu de presente a estrela Elisabeth
Que incandesce e solta
estilhaços de eterna beleza
Do córrego da fumaça que me
Deu Julia de encantos
Benedito Otoni que Serro nos presenteou
Rasgo meu coração para jorrar
O sangue do amor fraterno
Que corre na veia a verdadeira
Fonte de sentimentos de guerreiro
Teófilo Otoni minha eterna gratidão
Néctar que me impulsiona
Mantém vivas as minhas quimeras
Das muralhas do meu Mucuri
Para as vicissitudes deste mundo cruel e insano...
Pensei e sonhei no lirismo que contagia
Nasceu o poeta do Vale...

⁠TEMPO DE REFLEXÕES

A madrugada nos faz jorrar
As imaginações de uma consciência livre e serena
Farta e longínqua
Leve e aliviada
A canção na Alvorada
Tempo de lenimento para a alma
Me faz lembrar de reminiscências
Aprazíveis momentos de ternura
De uma Licoia protetora
Mulher na acepção do termo
Estilhaços de amor puro e verdadeiro
Do amor de Júlia, heroína é infalível
De sincero afeto
De alguns, poucos, de espaço reduzido
Mas agora o que me fascina?
O que me domina as estranhas?
A vida, a esperança de dias melhores
Da Fonte Grande ao Iracema
O sorriso no rosto de cada pessoa
O mundo nos devolveu novamente
A alegria de viver, na dor e na separação abrupta
Do abraço fraterno
Virtual e sem calor energizante
Reaprendendo a viver na arte de sorrir na dor
Brincar de viver?
O néctar que encanta
Mais dezesseis dias de
Pura aflição, dor e segregações
Mas onde está você
No infinito cósmico?
Nesse vazio de trevas?
Ao menos um sofro de paz
Cura a minha solidão nesse
Remanso de incertezas
Viaje serenamente
Na imensidão de incertezas
Resgate definitivamente
A vontade de acreditar na humanidade
Cura a minha incredulidade
Que invade meu mundo de fantasias
Me faz acreditar que atrás
Do arrebol haverá sempre
Luz incandescente a
Iluminar as incertezas das
Veredas, as incógnitas do meu
Tenro coração invadido
Abandonado, desesperador...
Resgate minha alegria contida
O instante de represamentos
O pensamento viaja nas sendas da insensatez, egotista e refratário
Vai feito condor riscando os céus
Do Vale do Mucuri
Da Terra do amor fraterno
Vai nas asas da infinita sabedoria
Transponha o Rio doce e as sombras do ibituruna
Pula feito raios exuberantes
A Ilha dos Araújos
Que ainda habita na mente viva oxigenada pelo Altíssimo
Anunciar ao meu povo a devolução
Da paz e esperança
De dias melhores
Anuncia a todos que ainda nutrem
Alguma admiração pelo poeta do Mucuri
Que ainda existe viva uma chama ardente
De lirismo e amor pela VIDA...

⁠A hipérbole do Amor

O mundo chora, a dor aflora, a maldade embrutece o coração...
O terrorismo provoca corrosões deletérias...
Somente o Amor edifica o coração das pessoas
O símbolo da fraternidade é o perdão que constrói
A primavera que transcende a esperança, o arrebol que reduz, o brilho lunar que estilhaça os olhares apaixonados...
Tempo de explosão de felicidade, da janela lateral, a imagem de flores que exalam o perfume da plenitude do AMOR..

⁠MULHER

Ser de valor grandioso
Beleza encantadora
Profissional que simboliza
Competência arrojada
Uma flor de ternura e sensibilidade que
Inunda a humanidade de VIDA.

⁠A vida nos ensinou ao longo percurso o seu verdadeiro sentido
Nos encheu de sintomas de um bom hermeneuta
Para descortinar os atributos do ser humano
Descobrir as as virtudes, desvendar as suas hipocrisias
Nos preparou para enfrentar, resoluto
As boçalidades do dia a dia.

⁠(...) E assim, torna-se relevante adaptar com extremo rigor as atividades disciplinares ao mundo moderno, adotando-se com primazia a políticas públicas preventivas, com foco na construção da cultura da licitude em todos os setores da Administração Pública, devidamente conectado com as novas tecnologias em prol do aprimoramento na prestação dos serviços públicos a fim de aumentar o seu grau de eficiência e satisfação social, fortalecimento da consciência ética no relacionamento do agente público estadual com pessoas e com o patrimônio público, desiderato almejado e finalidade primordial do exercício da função pública, devendo a conduta do agente público integrante da Administração Pública do Poder Executivo Estadual reger-se pelos princípios da boa-fé, honestidade, fidelidade ao interesse público, impessoalidade, dignidade e decoro no exercício de suas funções, lealdade às instituições, cortesia, transparência, eficiência, presteza e tempestividade, respeito à hierarquia administrativa, assiduidade, pontualidade, cuidado e respeito no trato com as pessoas, subordinados, superiores e colegas e respeito à dignidade da pessoa humana. Mas se a atividade preventiva não for suficiente para direcionar o servidor público rumo ao caminho do bem, consolidar a cultura da licitude no setor público, que seja lançado mão dos instrumentos repressivos de expurgação do abjeto e assepsia no ambiente público, sabidamente local onde nasce para o agente público a obrigação inarredável de zelar pelo interesse público e fiel compromisso com a eficiência do serviço público. A sociedade e o contribuinte, verdadeiros e legítimos patrões, razão de ser de toda Administração Pública, agradecem(...)"

⁠"Meu caminhar atravessa os obstáculos naturais da vida, como correnteza de rio que invade as muralhas da solidão, contorna os grandes óbices para chegar ao oceano. A bela mancha do arco-íris que risca o firmamento a devolver o colorido exuberante a nossos olhos num belo horizonte de se ver. Meu corpo se desloca horas a fio do Fonte Grande a Serra Verde, na convicção da autoafirmação e de minhas desejadas quimeras. Minha voz ecoa a solidão da minha paixão pela vida, meu coração palpita fora do compasso com vontade de enxergar além da claridão dos arrebóis, além das águas da Lagoa da Pampulha, o silêncio me indica a direção do meu olhar arrasante, a fitar na descoberta do homizio, a maldade atrás das vielas da hipocrisia, das ondas da covardia e das mazelas da falsidade. Amo o vazio, pois nele encontro o nada, pois nada é muito para quem nada a procura da direção exata da minha almejada etiqueta da cultura da paz a da solidariedade".

⁠SEXTILHAS DE ANGÚSTIA

O dia alvorece, o chilreio dos pássaros anuncia uma nova aurora.
Acordo ouvindo as árias do saudoso Gonzaguinha
Versos bonitos mergulham...
Dentro de mim
Mais um dia se inicia...
No meu plangente coração.

Dirijo-me ao labor das incongruências e frustrações da Justiça.
Nas profundezas do descaso e da imposição
Na desilusão, no desamor, no mar de falsidade e boçalidade...
Na desonestidade de camorras, nas falcatruas.
Caminho hilariante de bondade
Volto envelhecido na revolta de lágrimas entornadas.

À noite tudo se transforma
Na casa do saber, uma sinceridade em cada rosto
Um convite para amizades singelas
Ou amores inesquecíveis
Aí me esqueço das amarguras e diatribes do dia-a-dia
A paz, momentaneamente, renasce no meu âmago.

À noite o retorno ao lar
No trajeto filas no posto em busca de saúde.
Com chuva ou orvalho das madrugadas
A esperança é o que importa
Num manto falso de ternura
O Bela Vista se ofusca com cobertores da desumanidade.

Na tristeza do poeta, a alma é como deserto.
Como rocha isolada e explodida
Nem uma luz de esperança
Nem um sopro fugaz de felicidade
O amor apresenta como inverno
O murmurar, profundo e abatido.

⁠Policromas do Amor

Hoje prometo não falar
Das minhas polissemias
Mas as cores da nova aurora
Se apresentam com múltiplas
Cores de primavera
A terra e as aves riscam o céu
Branco da paz
Com voos cada vez mais
Verticais em busca da
Sobrevivência
A chuva mansa e calma
Toca ao chão que ensaia
Uma corrente de felicidade plena
Uma tênue correnteza de amor
A vegetação, de leve, tremula suas
Folhas suave e levemente
A luminosidade acanhada
Anuncia que o amor
Na sua multiplicidade de cores
Colore um belo jardim da vida
Juncando a vida de baunilhas
E copo de leite
Colorindo de lirismo meu
Iracema de encantos
O tempo nos convida para um
Novo dia com suas promessas
De amenidades
Tempo de riscar as páginas do
Livro da vida e despertar para um
Mundo novo...

⁠Constelação

Tempo de rara beleza
Raios incandescentes
Riscando a imensidão
Celestial

Explosão de luminosidade
A colorir
O céu primaveril
Encantos mil

De luzes exuberantes
Lançam raridade
No infinito esplendor
Colorindo a vida

De andrômeda
A vulpecula
De rara beleza
Que encanta os céus de dezembro

Raridade que eterniza
Encenando brilhos
Intermitentes
Afinal, profusa constelação...

⁠MUCURI

Terra nobre, pequena e saudável!
Águas líricas, verdes campos...
Caminhos que levam à saudade
Mucuri, lamúrias por ter te deixado.

Fonte de prazer, do brilho ardente do sol.
Da frieza da brisa de primavera
Do cantar saudoso do colibri
Mucuri, horizonte azul de minhas quimeras.

Seu infinito é um pouco de meu pranto
Tuas muralhas afastaram-te de mim
Doce jaqueira, pequeno pomar de paz!
Mucuri, terra fértil onde nasci...

⁠SONHOS DO MUCURI.

O infinito abissal habita a fonte do prazer investigativo que afaga e nos reduz.
Sonhos do Fonte Grande, da Lagoa da Pampulha, do belo horizonte.
Rasga meu âmago para jorrar o sangue do meu elemento anímico.
O tilintar do relógio anuncia o surgimento de mais um dia, uma aurora anunciada com os raios solares.
O silencio se interrompe pela mensagem que movimenta meu terno pensamento.
Paro na avenida principal da urbe, palpita meu coração de loucuras das reminiscências.
Um encanto a mais, uma saudade que corrompe minha epiderme
O dia chega ao seu fim, mas logo o clarão desperta-nos para a vida, deixando para trás um melancólico e saudoso passado.
O ontem me roubou a rotina com suas centelhas de saudade e assaz sofrimento.
O poeta se reflete no silêncio da saudade e se realiza na calmaria das estrelas incandescentes.
Nas frestas das janelas, o sol reduz o símbolo da primavera.
Não nos enganemos, o amanhecer, com seu colorido primaveril nos convida para a vida.
Pensou ser poeta, nasceu a inspiração na fonte inesgotável do Mucuri.

⁠Rompendo velhos hábitos

"Fulguração poética
Como forma de romper com as trevas, o arbítrio
A luminosidade há de imperar na escuridão
Nos porões onde se homiziam as atrocidades

As cortinas das corrupções e canalhices desumanas
Muitos tombarão diante das injustiças
Das boçalidades, aberrações
Das maldades, engodos, vendedores de fumaça...

Da ingratidão, do desamor,
A força do caráter desmantela as idiotices
Da multidão lunática perdida no tempo...
Astronautas sentindo saudades da Terra"

⁠Beleza primaveril: A essência do Amor.

A tarde adormece, quente e calma
O anoitecer anuncia um clima de suave brisa
No céu, um colorido, audaz
De luminosidade astral
Anunciando que a bela natureza
Se avizinha, com suas centelhas clorofiladas
A mirar num futuro
Bem próximo
A encantadora primavera
Doce leveza de amor
A inundar de beleza e ternura
Os campos, bosques e jardins
Colorindo o espaço terrestre
Com seu meigo jeito de SER
Estabelecendo uma eclosão de confusão de belezas.
Primavera e você, a rara essência do AMOR

⁠QUIMERAS DE OUTRORA.

As luzes, o crepúsculo, as edificações
O tempo ficou na mente do jovem pensador.
O tempo apagou as agruras de outrora, restando impregnado as reminiscências pueris,
O poeta lírico um dia sonhou esses momentos de êxtase.

Efervescência de estrelas reluzentes
Hoje, duas décadas depois, meu mundo verdejante
A luminosidade da fonte da praça a jorrar para o infinito
A beleza, o luxo, a autoafirmação, honrada e altaneira

Nascendo no poeta sua pureza de espírito e alma elevada.
A quimera me surpreende com a mansidão da majestosa e amada cidade
Um belo horizonte a encantar meus olhos umedecidos pela saudade do amor que um dia esvaiu na atmosfera do tempo...

⁠SOLIDÃO.

Triste o destino sem o brilho das belas begônias;
Os dias sem Tu, Mulher, são nublados, dia branco, sem colorido, ofuscado, sem brilho, Mil motivos de tristeza.
Meu destino quis assim, sem o calor de suas mãos, a proteção de suas doces palavras, sem seu olhar de proteção;
Distante, bem longe de sua presença, não encontro alegria nos dias sem cor no Fonte Grande...
E conto as horas de medo e de profunda dor.
A solidão me destrói, meu domingo se apresenta sem cores, sem significado, sem a doçura que me contagia..
E assim, vou seguindo meu tétrico destino, mergulhado no desamor e na solidão Vicissitudes estonteantes da Vida.

⁠O TEMPO

Maldito tempo que passa numa velocidade incrível;
Na mente, as lembranças da orla da fantasia;
Nos olhos, a beleza que encanta e deixa saudades;
Nos lábios, o gosto do prazer que extasia;

No coração, as marcas do Príncipe que eterniza;
Na marca do prazer, os quadrantes de plena loucura;
No caminhar do tempo, a beleza encantadora das manhãs de primavera;
No calor do meu ataúde, a eternidade que consola minha alma;

Na reencarnação, a possibilidade de se repetir a lembrança da minha mente.
A beleza dos meus olhos, o prazer de princesa, lhaneza do tempo que esvaiu na atmosfera
O caminhar fugaz, em tempo primaveril, de chuva fina na Lagoa da Pampulha
O frenético valor do meu sepulcro e o reencontro em tempos de Paraíso.

⁠Teófilo Otoni. Um sonho de Guerreiro

Numa razoável vista
Num clima bom
Nasce um sonho de
Uma nova Filadélfia
Sonho de um jovem
Guerreiro, visão de futuro
De ideias republicanas
De sonhos de liberdade
Lutas de revoluções liberais
De sangue jorrando
Na veia a certeza
De contínuas conquistas
Nossa Terra de Gigantes
Um novo alvorecer
Que se agiganta
Altaneiro e renovador
Dias de glória e esplendor
Tempos de mudanças
Um novo horizonte
Surge como ondas
Avassaladoras a incandescer
No espelho a refletir
Uma Teófilo Otoni
Pujante e restauradora
De valores nobres
De sonhos de guerreiro.

⁠Ventos: Um canal de liberdade

Os ventos levavam as rajadas
Da brutalidade
Varriam a esperança do amor
Num banco bruto de cimento
Na já bela Praça Tiradentes
Um olhar assustado
Amedrontado
Um estado de exceção
Um menino que imaginava
Uma trajetória de lutas
De superações, sacrifícios e
Vitórias
Tempos de um 1964
Que o tempo transformou em
Cinzas o céu de esperanças
De um futuro de glórias e sucessos
Um amor imoderado por um
Lugar de gente do coração bom
Que jorravam liberdades e raízes
Republicanas
De um povo
Esperançoso
De Mucuri
Da minha amada Teófilo Otoni
Nosso berço de civilização
Para redescobrir a beleza
Residente no coração das
Pessoas de índole inabalável